Palavra do leitor
07 de julho de 2025- Visualizações: 1126
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O dom da graça é presente
"O ato de Jesus se consistiu na posição de se doar, de se entregar e de se partilhar para vivermos cada pormenor desse Dom da Graça, desse presente para reconciliar e restaurar o ser humano com o Seu Criador e com o seu próximo, como consigo mesmo’’.
Texto de Romanos 6.23
As mensagens comumente abordadas, em muitas dimensões de ordem cristã, parecem seguir o roteiro voltado a apresentar um Jesus para se viver a semana, sem ir ao Jesus que quer nos levar a enfrentar as questões mais inquietantes e fundamentais da vida. Vejo, sem a intenção de fazer dos púlpitos uma esfera para discussões teológicas e acadêmicas, sem desmerecer nada disso, agora, não podemos nos esquecer, conforme os evangelhos discorrem de ser o ser humano dotado de ministério, de não ser uma caixa perguntas e respostas prontas, de não ser um autômato que todo mundo vai ser igual ao outro. É bem verdade, mistério, inexoravelmente, não aponta para uma não compreensão, todavia, que não compreendemos tudo e isto nos remete para uma das lições mais intensas e impactantes do evangelho, porque nos abre oportunidades para trilhar por esse mistério, dialogar com esse transcendente (que me leva ao criador e ao outro) e escutar a vinda desse Dom da Graça, até nós. Presumidamente, vai além de um materialismo determinista de campanhas mirabolantes, do tudo ou nada, dos desafios como se pusessem o Criador na obrigação de fazer o que quero, de uma fé assemelhada ao individualismo cartesiano (eu e mais eu e nada mais). Noutro lado e em franca oposição, o Dom da Graça é presente (é o presente do ministério que se revela, através de Jesus Cristo, em favor de cada um de nós), rompe e irrompe com as rasas e supérfluas descrições de uma divindade confinada as nossas distorções e fantasias. Decerto, isto pode e vai desagradar a muitos, o Dom da Graça é o presente de uma leitura da vida, segundo um caleidoscópio da ética do Reino de justiça, de paz e de unidade. O Dom da Graça é o presente que não impede o encontro entre a primeira e a segunda revelação (Deuteronômio 29.29b e I Pedro 3.15). O Dom da Graça envolve o sentido para um novo tempo, acrescido por uma Maravilhosa Graça e por uma Misericórdia Divina e por uma espiritualidade que nos liga Aquele que a todos e a tudo precede, mediante a manifestação do Espírito Santo. Aliás, ninguém vive e convive sem um sentido, sem uma finalidade e sem um motivo, por mais que se refute, e o Dom da Graça entrança, amarra, açambarca e entrelaça mesmo a verdade inquestionável da pessoa em encontro, em inter-relação, em entrega, doação, partilha com os outros. Sem sombra de dúvida, nesse movimento mencionado acima, peremptoriamente, adentramos nos enredos do divino, da transcendência, do eterno, porque o Deus Ser Humano Jesus Cristo, o Deus do Dom da Graça se apresenta como graça, dom, presente, oferta, doação, entrega e partilha de Si para nós de forma gratuita, porque todo dom é presente, é de graça, é a decisão de vir e de forma gratuita, por cada um de nós (de mim e de você). Eis a tônica do Dom da Graça para cada cristão, em função de nos convocar para não permanecer nas conveniências de um ego inflado, mais parecido com um caudilho ditatorial de nossos impulsos e desejos, vivendo para nós mesmos, praticantes de um narcisismo travestido de religiosidade. Diametralmente oposto, mergulhar no Dom da Graça, na graça gratuita, na gratuidade do amor exagerado e esperançoso do Criador, com a aplicação de nossos dons, de nossas potencialidades, de nossas habilidades, de nossas virtudes em prol do outro e para o outro. Deveras, ao participar desse Dom e dessa Graça, alcançamos a plena irradiação de uma nova direção, de uma nova direção que nos dá sentido à nossa vida, a qual nos inunda de força, de fundamento e de fortificação para doar, para entregar e para partilhar, em liberdade, em responsabilidade, em criatividade, em inovação e modificação. Em suma, somos impelidos diante de Jesus Cristo, o Dom da Graça, a sermos formados e cultivados numa espiritualidade, numa transcendência, numa mística, num sobrenatural, num mistério, numa arte, numa metafísica, numa humanidade e numa vida que nos proporcione um sentido para a vida, uma nova direção para a nossa vida, um novo tempo para a nossa realidade e que desemboque num manancial de graça, de entrega, de doação, de partilha e que nos ajude a ver o outro não segundo nossas raras convicções.
Texto de Romanos 6.23
As mensagens comumente abordadas, em muitas dimensões de ordem cristã, parecem seguir o roteiro voltado a apresentar um Jesus para se viver a semana, sem ir ao Jesus que quer nos levar a enfrentar as questões mais inquietantes e fundamentais da vida. Vejo, sem a intenção de fazer dos púlpitos uma esfera para discussões teológicas e acadêmicas, sem desmerecer nada disso, agora, não podemos nos esquecer, conforme os evangelhos discorrem de ser o ser humano dotado de ministério, de não ser uma caixa perguntas e respostas prontas, de não ser um autômato que todo mundo vai ser igual ao outro. É bem verdade, mistério, inexoravelmente, não aponta para uma não compreensão, todavia, que não compreendemos tudo e isto nos remete para uma das lições mais intensas e impactantes do evangelho, porque nos abre oportunidades para trilhar por esse mistério, dialogar com esse transcendente (que me leva ao criador e ao outro) e escutar a vinda desse Dom da Graça, até nós. Presumidamente, vai além de um materialismo determinista de campanhas mirabolantes, do tudo ou nada, dos desafios como se pusessem o Criador na obrigação de fazer o que quero, de uma fé assemelhada ao individualismo cartesiano (eu e mais eu e nada mais). Noutro lado e em franca oposição, o Dom da Graça é presente (é o presente do ministério que se revela, através de Jesus Cristo, em favor de cada um de nós), rompe e irrompe com as rasas e supérfluas descrições de uma divindade confinada as nossas distorções e fantasias. Decerto, isto pode e vai desagradar a muitos, o Dom da Graça é o presente de uma leitura da vida, segundo um caleidoscópio da ética do Reino de justiça, de paz e de unidade. O Dom da Graça é o presente que não impede o encontro entre a primeira e a segunda revelação (Deuteronômio 29.29b e I Pedro 3.15). O Dom da Graça envolve o sentido para um novo tempo, acrescido por uma Maravilhosa Graça e por uma Misericórdia Divina e por uma espiritualidade que nos liga Aquele que a todos e a tudo precede, mediante a manifestação do Espírito Santo. Aliás, ninguém vive e convive sem um sentido, sem uma finalidade e sem um motivo, por mais que se refute, e o Dom da Graça entrança, amarra, açambarca e entrelaça mesmo a verdade inquestionável da pessoa em encontro, em inter-relação, em entrega, doação, partilha com os outros. Sem sombra de dúvida, nesse movimento mencionado acima, peremptoriamente, adentramos nos enredos do divino, da transcendência, do eterno, porque o Deus Ser Humano Jesus Cristo, o Deus do Dom da Graça se apresenta como graça, dom, presente, oferta, doação, entrega e partilha de Si para nós de forma gratuita, porque todo dom é presente, é de graça, é a decisão de vir e de forma gratuita, por cada um de nós (de mim e de você). Eis a tônica do Dom da Graça para cada cristão, em função de nos convocar para não permanecer nas conveniências de um ego inflado, mais parecido com um caudilho ditatorial de nossos impulsos e desejos, vivendo para nós mesmos, praticantes de um narcisismo travestido de religiosidade. Diametralmente oposto, mergulhar no Dom da Graça, na graça gratuita, na gratuidade do amor exagerado e esperançoso do Criador, com a aplicação de nossos dons, de nossas potencialidades, de nossas habilidades, de nossas virtudes em prol do outro e para o outro. Deveras, ao participar desse Dom e dessa Graça, alcançamos a plena irradiação de uma nova direção, de uma nova direção que nos dá sentido à nossa vida, a qual nos inunda de força, de fundamento e de fortificação para doar, para entregar e para partilhar, em liberdade, em responsabilidade, em criatividade, em inovação e modificação. Em suma, somos impelidos diante de Jesus Cristo, o Dom da Graça, a sermos formados e cultivados numa espiritualidade, numa transcendência, numa mística, num sobrenatural, num mistério, numa arte, numa metafísica, numa humanidade e numa vida que nos proporcione um sentido para a vida, uma nova direção para a nossa vida, um novo tempo para a nossa realidade e que desemboque num manancial de graça, de entrega, de doação, de partilha e que nos ajude a ver o outro não segundo nossas raras convicções.
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