Apoie com um cafezinho
Olá visitante!
Cadastre-se

Esqueci minha senha

  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.
Seja bem-vindo Visitante!
  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.

Palavra do leitor

O desafio de amar - 2

Saber amar é uma arte e um dom que precisam ser cultivados. 

Gostar é muito fácil. Exige apenas satisfação de um desejo egoístico. É algo que vem de fora para dentro de nós. Mas amar é uma coisa bem diferente. É algo muito especial que sai de dentro de nós para ir ao encontro do outro lá fora, a fim de fazê-lo mais feliz. 

Com o amor ao próximo, o pobre é rico; sem este amor, o rico é pobre, já mostrava Santo Agostinho.

Basta um único homem atingir a plenitude do amor para neutralizar o ódio de milhões, ensinava o grande mestre da paz, Manhattan Gandhi. Só quem toma o amor como sua principal referência de vida, consegue dar um profundo sentido a sua existência. Só o amor pode dar sentido a uma vida.

Deixar de amar uma pessoa é trair a confiança que Deus depositou em você. É ser incapaz de honrar o único compromisso pelo qual vale a pena viver.

Uma pessoa que ama pratica a coisa mais importante que o Cristo ensinou. Eu vos dou um mandamento: que vos ameis uns aos outros. Se o amor é a coisa mais importante de nossa vida, precisamos dedicar a ele um pouco mais de nosso tempo, de nossa compreensão. Só assim poderemos aprender a maravilhosa arte de bem amar.

Seja qual for a sua convicção religiosa, busque primeiro o amor e Deus estará sempre pertinho de você.

Em muitas situações de vida, nós nos afligimos em procurar um presente, uma coisa concreta para oferecer a um amigo ou amiga. Buscamos nas lojas objetos caríssimos, por vezes raros, para externa-lhe a nossa amizade. Mas coisas, objetos, bens materiais não constroem a alegria ou a felicidade permanente de ninguém. Ofereça-lhe o mais ambicionado de todos os bens: ofereça-lhe o seu carinho, a sua atenção, o seu respeito, a sua paciência, o seu afeto. Não lhe ofereça coisas. Ofereça-lhe simplesmente a ternura de seu amor. E basta apenas isto para que ele ou ela se torne mais feliz. Madre Tereza fez isto com um pobre mendigo que morria no mais completo abandono em uma das ruas de Calcutá. E foi o bastante para vê-lo partir com um sorriso generoso de agradecimento em seus lábios. Foi a ternura e o carinho de Madre Tereza com este pobre miserável, nos últimos momentos de sua vida aqui na terra, que o fizeram feliz no seu instante derradeiro.

Mas a plenitude do amor, como tudo na vida, não será alcançada por nós de maneira fácil e gratuita. O aprendizado do amor exige sacrifícios, determinação e uma completa transformação de nós mesmos. Nos impõe desaprender hábitos já de muito arraigados em nós. Implica modificar atitudes e comportamentos que já ganharam fortes raízes em nosso coração e que serão obstáculos terríveis ao nosso crescimento para o amor.
O escritor americano Walter Trobisch, em seu livro AMOR, SENTIMENTO A SER APRENDIDO, narra uma lenda contada na Índia sobre a criação da mulher.

Diz a lenda que o Senhor, após criar o homem e não tendo mais nada sólido para construir a mulher, tomou um punhado de ingredientes delicados e contraditórios, tais como timidez e ousadia, ciúme e ternura, paixão e ódio, paciência e ansiedade, alegria e tristeza e assim fez a mulher e a entregou ao homem como sua companheira. Após uma semana, o homem voltou e disse:

- Senhor, a criatura que você me deu faz a minha vida infeliz. Ela fala sem cessar e me atormenta de tal maneira que nem tenho tempo a descansar. Ela insiste em que eu lhe dê atenção o dia inteiro... e assim as minhas horas são desperdiçadas. Ela chora por qualquer motivo. Facilmente fica emburrada e fica às vezes muito tempo ociosa. Vim devolve-la porque não posso viver com ela.

Depois de uma semana o homem voltou ao criador e disse:

- Senhor a minha vida é tão vazia desde que eu trouxe aquela criatura de volta. Eu sempre penso nela. Em como ela dançava e cantava. Como era graciosa, como me olhava, como conversava comigo e como se achegava a mim. Eu gostava de ouvi-la rir. Por favor, dá-ma de volta.

- Está bem. – Disse o criador. – E a devolveu.

Mas, três dias depois, o homem voltou e disse:

- Senhor, eu não sei. Eu não consigo explicar, mas depois de toda esta minha experiência com esta criatura, cheguei a conclusão que ela me causa mais problemas do que o prazer. Peço-lhe, toma-la de novo! Não consigo viver com ela!

O Criador respondeu:

- Mas também não pode viver sem ela.

E virou as costas para o homem e continuou o seu trabalho. O homem desesperado disse:

- Como é que eu vou fazer? Não consigo viver com ela e não consigo viver sem ela.

E arremata o autor:

Aprendido
É tensão e satisfação.
É desejo e hostilidade.
É alegria e dor.
Um não existe sem o outro.

A felicidade é apenas uma parte integrante de amor, Isto é o que deve ser aprendido,
O sofrimento também pertence ao amor. A sua própria beleza e o seu próprio fardo.
Em todo o esforço que se realiza para o aprendizado do amor é preciso considerar sempre a doação e o sacrifício ao lado da satisfação e da alegria.

http://www.fraternus.de/40400.html?entry_id=6dbe815e8893af06269fcd5e098c8977#blogstart
Belo Horizonte - MG
Textos publicados: 3 [ver]

Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.

Ultimato quer falar com você.

A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.

PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.


Opinião do leitor

Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta

Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.