Apoie com um cafezinho
Olá visitante!
Cadastre-se

Esqueci minha senha

  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.
Seja bem-vindo Visitante!
  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.

Palavra do leitor

O aborto: se não for, esteja a vontade!

O aborto: se não for, esteja a vontade!

‘’Enquanto discussões são travadas para provar qual a melhor fé, a melhor verdade, a melhor argumentação, a melhor defesa, a melhor ideologia, a melhor e melhor, nos esquecemos de que nosso foco deveria se dirigir ao ser humano, assim podemos extrair do texto de Marcos 9. 16 a 34’’.

O aborto voltou a ser tema de ardentes polêmicas e oposições aguerridas. Não há como negar, todo esse burburinho ocorre, porque, simplesmente, se o prática e ir a outras abordagens, levar – nos – á a comentários secundários e sem expressivas considerações. Em meio aos ecos de defesa, com relação ao direito de abortar e, noutro lado da moeda, os estandartes de ser, podemos dizer, a legalização do homicídio e do assassinato, parece não haver um consenso, um ponto de encontro e senso.

Afinal de contas, os apologistas do aborto declaram e afirmam ser o feto inumano, sem humanidade, ao qual não passa de uma extensão da mulher, nada mais e nada menos. Por isso, a decisão, por tal ato e prática, cabe, no fim das contas, a mulher, ponto final. A tentativa dos opositores se embasam no discurso de que alma, depois do encontro do esperma e o do óvulo, faz parte do corpo e seria, dentro de outra perspectiva, aceitar o feto morto, no corpo da mulher, e, depois, a alma chegasse. Sejamos honestos e sinceros, essa não cola, não dá, deve ser tirada da prateleira dos advogados da não legalização do aborto.

Ora, adentramos nos enredos de mais uma pedra de tropeço, porque não há nenhuma comprovação da inumanidade do feto e aceitar isso, incorreria a tentar impor uma fundamentação, sem efeito e eficácia. Digo isso, porque se o feto tem uma probabilidade de ser humano, logo, os articuladores do aborto, quer queiram ou não, embarcam na navegação de apoiar um homicídio, um assassinato.

Grosso modo, tentar encontrar uma certeza inabalável na inumanidade do feto, esbarra em lacunas e submeter o ser humano a uma questão de preferências e escolhas. Vou adiante, mesmo diante de um cenário de influência e doutrinação encabeçado por movimentos, com amplo endosso de uma mídia manipuladora, não conseguem anular o fato da ausência de concreta resposta sobre a inumanidade do feto, de não haver humanidade e de ser parte do corpo da mulher, um órgão.

É bem verdade, por mais exposições advindas de posições sólidas, percebo as muralhas soerguidas, por seus cultuadores, em função de rejeitarem de o ser humano apresentar peculiaridades e particularidades que o tornam parte da natureza, juntamente com outros. Agora, ser humano, para os evocadores do aborto, a condição e o estado de ser humano não se constituem como qualidades definidores e determinadores da espécie.

Opostamente, uma simples convenção social, sujeita a questões circunstanciais e culturais, ao qual se o feto tem humanidade ou inumanidade, compõe a esfera de escolhas sociais e contingenciais. A situação adquire contornos mais drásticos e dantescos, quando ouvimos a narrativa de que o feto pertence, estritamente, a mulher, embora a depositária, se esquecem de que não há o engendrar da vida, sem o encontro do óvulo e do esperma.

Então, como fechar os olhos para o direito do pai no que se refere ao feto? Até porque não deveria consentir com o aborto, também? Faz – se notar, se o feto for um órgão, não seria uma legalização da mutilação?

Sem sombra de dúvida, no escoar de tantas pontuações sobre a complexidade de se aceitar a tese de uma legalização e legitimação do aborto, como dentro de uma leitura de escolha e suposta liberdade, ainda assim, percebe – se a decisão de seus protagonistas, sem levar uma atenção às matérias expostas e, em momento algum, abomino as exceções, como as situações de violência, em face da mulher, e outras, extremamente, intricadas, como sua própria vida, posta em risco.

Por fim, não nos colocamos na condição de julgadores, de condenadores, de atribuidores de culpas e culpados. Entretanto, o tema do aborto não pode ser tratado, segundo uma interpretação da vida a uma ótica individualista e de convenções, sem observar para aquilo que nos define como indivíduos, seres humanos e pessoas, como também não fazer uma caça as bruxas, referente a quem o praticou e se encontra envolto por uma crença do aborto, como mero aspecto de escolha.
São Paulo - SP
Textos publicados: 204 [ver]

Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.

Ultimato quer falar com você.

A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.

PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.


Opinião do leitor

Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta

Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.