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Palavra do leitor

No começo!

‘’Ser um coadjuvante não quer dizer ser um alienado, no universo, talvez, aqui, esteja a obscura compreensão de muitas pessoas, com relação a Deus e o conceber como um entrave’’.

Texto de Salmos 139

Por qual motivo estou e estamos aqui? Será haver alguma finalidade, para isso? Por ora, ater-me-ei a um bate papo sobre o começo e uma ida a um desígnio, inclusive de eu me encontrar, numa articulação de teclas, diante do da tela do computador, no escoar dessa segunda-feira, após trilhar por uma sucessão de escolhas e expectativas, com o intuito escrever algo, com a profunda tendência de serem aceitas. Não há como fugir dessa sentença inquebrável de que existir nos causa um estado de fascínio e assombro, de êxtase e incerteza. Sempre é de bom alvitre ressaltar, por ora, evito adentrar em discussões de linha teológica, filosófica, científica. Simplesmente, abordo uma constatação redundante, não somos advindos do nada, nem produtos ou subprodutos de uma autocriação e não aceitar isso, de forma alguma, significa um estado de alienação e desumanização, malgrado certo defensores da fé procedem dessa maneira, tristemente. Deve ser dito, ao abrir a gaveta da história, os pré-socráticos, a qual acreditavam não haver um começo para todas as coisas, como se o cosmos sempre existiu, sem ser uma criação de nada (seja de Deus, de deuses, de homens), ou seja, o universo sempre existiu. As palavras de George Smoot, chefe do Satélite COBE da NASA e Prêmio Nobel de Física de 2006, nos ajuda nessa peregrinação: ‘’até o final da década de 1930, as pessoas eram tão ignorantes sobre as origens do Cosmos, como sempre haviam sido; aqueles que não interpretavam literalmente o Gênesis não tinham razões para crer que o universo tivesse um início’’. Eis uns dos motivos de não haver um encontro entre a narrativa bíblica e as panteístas, animistas, em função de a primeira trabalhar com um Deus, um designer inteligente, com o estabelecer de um start, de um ato criador para o surgir de todas as coisas, inclusive o cosmos ou o universo, em sua vastidão, esplendor e mistério. Vamos adiante, ao desembarcar nas obras de Albert Einstein, Edwin Huble, Georges Lemaitre, a qual fundaram os fundamentos de o universo (que eu e você, nos encontramos) é limitado, sujeito a alterações e, sem nenhuma fagulha de dúvida, teve um começo, um start, uma criação. Ora, mais recentemente, apesar da estupenda contribuição do pensador Hawking, falecido o ano passado, com a teoria de o universo se autocriar, pode criar-se a partir do nada, como se autoformasse e, logo, Deus, como se o tempo, o universo e tudo o mais não tivesse um começo.

Deveras, essas abordagens me remetem a uma pontuação feita pelo físico Marcelo Gleiser, diga-se de nota, ateu declarado: ‘’é lamentável que físicos como Hawking estejam divulgando teorias especulativas como quase concluídas. A euforia na mídia é compreensível: o homem querer ser Deus’’. Mais um adendo, será razoável o universo se autofecundar e termos sido colocados, dentro de uma sucessão de arranjos e ajustes, como, por exemplo, essa reflexão viesse do nada. Então, os deuses, os mitos e tudo mais não passam de resultados de uma autofecundação cósmica, ou, uma auto copulação do universo? Aliás, insistir no universo auto existente não se equipara a natureza como criação e criadora de si mesma, não incorre numa aceitação de um panteísmo travestido com ornamentações, aparentemente, científicas e empíricas? De certo, não venho, neste momento, discutir o por qual motivo de toda uma variante de situações, em nosso cotidiano, aflições, violências, corrupções, guerras, epidemias e outras mazelas. Em direção oposta, por enquanto, como já externei, detenho as afirmações das escrituras hebraicas, porque não dizem que o Criador veio a existir. Afinal de contas, conforme podemos extrair: Ele é, Eu Sou o que Sou! Dou outra pinçada, a tradução etimológica semita de YAHWEH, com a derivação do verbo ser (Yah), ou seja, ‘’aquele que é continuamente’’. Deveras, Aquele que é continuamente, deve ser e é de natureza sobrenatural, porque criou o tempo e espaço, Gênesis 1.1; deve ser dotado de potência, poder, energia, vivacidade (Jeremias 32.17); eterno, auto existente, não depende de nada ou de terceiros (Salmo 90.2); deve ser e é onipresente (porque criou espaço e não está limitado a isso), Salmo 139.7; deve ser intemporal e imutável (criou o tempo); deve ser e é imaterial (vai além ou transcende o espaço /físico), intemporal/imutável (Malaquias 3.6 e João 5. 24) e imaterial; deve ser e é pessoal (o impessoal não pode criar personalidade), Gênesis 3.9; deve ser infinito e singular, porque não pode haver dois infinitos, Jeremias 23.24 e Deuteronômio 6.4; deve ser e é diverso com unidade, presentes natureza (Mateus 28.19); deve ser e é inteligente, porque apenas o ser cognitivo pode gerar o ser cognitivo, criativo, inspirativo, Salmo 147. 4-5; deve ser e é proposital, tudo o que foi criado, adveio de um começo.
São Paulo - SP
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