Palavra do leitor
27 de janeiro de 2025
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Nascimento, pertencimento e transformação
Sabes o que significa o Santo Batismo? Sei que, pelo Batismo, nascemos espiritualmente,
passamos a pertencer à Comunidade de fiéis e nos tornamos, para sempre, filhos e filhas de Deus e discípulos e discípulas de Cristo. (Livro de Oração Comum, p. 552)
O Livro de Oração Comum (LOC) da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil expressa, de forma bem sucinta, o que quer dizer o Batismo, em frase que é repetida por várias vezes, nas cerimônias de batismo de crianças e adultos pelo mundo afora. Porém, será que nos damos conta da importância desse "molhar de cabeça ou corpo" em nome da Trindade? Por isso, dividi, dentro do próprio significado do batismo utilizado pelo LOC, três pontos para nossa reflexão neste início de Tempo Comum, onde celebramos o Batismo do Senhor Jesus.
1) Sei que, pelo Batismo, nascemos espiritualmente: o nascimento espiritual dentro da crença no Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo é mostrada na leitura dos Atos dos Apóstolos, onde Pedro e João vão até Samaria e oram para que aqueles que tinham sido batizados "somente" em nome de Jesus (que o Pai pôs seu agrado) possam receber o Espírito Santo. Essa comunhão com a Trindade Santa, a qual atribuímos glória e força e Ele nos concede força e a bênção da paz (Salmo 29) nos conduz a esse nascimento espiritual. Vale frisar sempre que Jesus estava orando durante o rito do batismo de João. A partir dali, o batismo de remissão de pecados do profeta dá lugar ao batismo com água e com o fogo do Espírito Santo, com aprovação do Criador, que reconhece Jesus como filho.
2) passamos a pertencer à Comunidade de fiéis: talvez esse seja um ponto o qual menos nos importamos, mas que é fundamental para que o crente viva o processo do novo nascimento trazido pelo Batismo. Ao receber a água e o Espírito, o fiel passa a pertencer a um novo grupo de pessoas, que partilham suas fés e vidas. Cabe a nós, que recebemos essas pessoas, a exemplo dos apóstolos que foram até Samaria, ir até elas e tratar de batizar, ensinar e nutrir esses novos crentes (tal qual está escrito na segunda marca da missão anglicana). Esse ensino e nutrição deve ser pautado nas Escrituras que dialogam com os contextos e falam com a vida das pessoas, cuidando delas e não as contaminando com o caos e o pânico moral que se instaura em alguns contextos cristãos contemporâneos.
3) e nos tornamos, para sempre, filhos e filhas de Deus e discípulos e discípulas de Cristo: é algo maravilhoso saber que saímos de uma condição de criatura feita por Deus (que já é maravilhoso por si só) e nos tornamos, pelo Batismo, filhos(as) de Deus e discípulos(as) de Cristo. Saber que somos resgatados e chamados pelo nosso nome. Saber que o Pai, o Filho e o Espírito Santo estarão conosco em todos os momentos de nossa existência – felizes ou não. Saber que Deus nos considera precioso. Saber que Deus nos ama. Saber que Cristo se oferece para nós como o Caminho, a Verdade e a Vida e que temos a oportunidade e privilégio de ouvi-lo constantemente, em nossa vida de oração e caminhada cotidiana ao lado daquele que não nos prometeu facilidades na sociedade, mas que nos dá coragem pela certeza de estarmos com aquele que venceu o mundo. É "outro patamar".
Para aqueles que são cristãos e não entendem a importância do Batismo, lhes digo: batizem-se e se deixem ser purificados pela água e pelo Espírito. Não é a toa que o primeiro domingo do Tempo Comum é celebrado com essa festa. Para a caminhada comum, normal e ordinária que permeia todas as semanas pelas quais passaremos nesse ano (e nos vindouros), precisamos dar um passo e mergulhar naquilo que, para muitos, é incomum, anormal e não ordinário, que é o amor do Deus Trindade, que abre a porta para seu caminho a partir do Batismo. Que o Pai, Criador do Mundo, Jesus, Redentor da Humanidade e o Espírito Santo, Consolador dos Aflitos, lhe reanime e lhe reencha e preencha por completo com a leveza da água e a renovação do seu fogo.
passamos a pertencer à Comunidade de fiéis e nos tornamos, para sempre, filhos e filhas de Deus e discípulos e discípulas de Cristo. (Livro de Oração Comum, p. 552)
O Livro de Oração Comum (LOC) da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil expressa, de forma bem sucinta, o que quer dizer o Batismo, em frase que é repetida por várias vezes, nas cerimônias de batismo de crianças e adultos pelo mundo afora. Porém, será que nos damos conta da importância desse "molhar de cabeça ou corpo" em nome da Trindade? Por isso, dividi, dentro do próprio significado do batismo utilizado pelo LOC, três pontos para nossa reflexão neste início de Tempo Comum, onde celebramos o Batismo do Senhor Jesus.
1) Sei que, pelo Batismo, nascemos espiritualmente: o nascimento espiritual dentro da crença no Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo é mostrada na leitura dos Atos dos Apóstolos, onde Pedro e João vão até Samaria e oram para que aqueles que tinham sido batizados "somente" em nome de Jesus (que o Pai pôs seu agrado) possam receber o Espírito Santo. Essa comunhão com a Trindade Santa, a qual atribuímos glória e força e Ele nos concede força e a bênção da paz (Salmo 29) nos conduz a esse nascimento espiritual. Vale frisar sempre que Jesus estava orando durante o rito do batismo de João. A partir dali, o batismo de remissão de pecados do profeta dá lugar ao batismo com água e com o fogo do Espírito Santo, com aprovação do Criador, que reconhece Jesus como filho.
2) passamos a pertencer à Comunidade de fiéis: talvez esse seja um ponto o qual menos nos importamos, mas que é fundamental para que o crente viva o processo do novo nascimento trazido pelo Batismo. Ao receber a água e o Espírito, o fiel passa a pertencer a um novo grupo de pessoas, que partilham suas fés e vidas. Cabe a nós, que recebemos essas pessoas, a exemplo dos apóstolos que foram até Samaria, ir até elas e tratar de batizar, ensinar e nutrir esses novos crentes (tal qual está escrito na segunda marca da missão anglicana). Esse ensino e nutrição deve ser pautado nas Escrituras que dialogam com os contextos e falam com a vida das pessoas, cuidando delas e não as contaminando com o caos e o pânico moral que se instaura em alguns contextos cristãos contemporâneos.
3) e nos tornamos, para sempre, filhos e filhas de Deus e discípulos e discípulas de Cristo: é algo maravilhoso saber que saímos de uma condição de criatura feita por Deus (que já é maravilhoso por si só) e nos tornamos, pelo Batismo, filhos(as) de Deus e discípulos(as) de Cristo. Saber que somos resgatados e chamados pelo nosso nome. Saber que o Pai, o Filho e o Espírito Santo estarão conosco em todos os momentos de nossa existência – felizes ou não. Saber que Deus nos considera precioso. Saber que Deus nos ama. Saber que Cristo se oferece para nós como o Caminho, a Verdade e a Vida e que temos a oportunidade e privilégio de ouvi-lo constantemente, em nossa vida de oração e caminhada cotidiana ao lado daquele que não nos prometeu facilidades na sociedade, mas que nos dá coragem pela certeza de estarmos com aquele que venceu o mundo. É "outro patamar".
Para aqueles que são cristãos e não entendem a importância do Batismo, lhes digo: batizem-se e se deixem ser purificados pela água e pelo Espírito. Não é a toa que o primeiro domingo do Tempo Comum é celebrado com essa festa. Para a caminhada comum, normal e ordinária que permeia todas as semanas pelas quais passaremos nesse ano (e nos vindouros), precisamos dar um passo e mergulhar naquilo que, para muitos, é incomum, anormal e não ordinário, que é o amor do Deus Trindade, que abre a porta para seu caminho a partir do Batismo. Que o Pai, Criador do Mundo, Jesus, Redentor da Humanidade e o Espírito Santo, Consolador dos Aflitos, lhe reanime e lhe reencha e preencha por completo com a leveza da água e a renovação do seu fogo.
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