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Palavra do leitor

Não só no papel-moeda (R$) Deus seja louvado!

Tramitou no Congresso Nacional, há anos, um projeto de lei para retirar das notas do "Real", papel-moeda pátrio, a expressão "Deus seja louvado"; todavia, para evitar desgastes concluiu-se que deveria ser deixado como está, independente da laicidade do Estado brasileiro.

Quando usamos o nosso dinheiro para qualquer transação comercial, será que alguém, uma pessoa sequer se dá conta de que a frase de louvor ao nosso Deus ali está?

Quando essa nova moeda foi criada, lembro-me que um veículo da mídia indagou do Diretor Geral de uma grande empresa internacional, na qual trabalhei 44 anos, se esse Banco poderia ter o seu crescimento alavancado em virtude de ter o mesmo nome, a mesma marca da nossa nova moeda corrente.

A resposta, para o momento, foi franca e correta, tendo ele dito que "a empresa não iria se valer de uma moeda "podre" (sic) para firmar-se no mercado".

No entanto, não foi necessário um longo período de anos para se ter a certeza de que o "Real", que substituiu cruzeiro, cruzeiro novo, cruzado, cruzado novo etc., se tornou uma moeda forte e respeitada, que deu credibilidade à política econômica do governo à época, bem como aos governantes que lhe sucederam.

A verdade é que a política econômica é que deu novos rumos para o País, valorizou os salários dos trabalhadores brasileiros, trazendo a estabilidade econômica ao nosso amado Brasil.

Durante esses quase 30 anos, o "êxito" permaneceu e perpetuou-se pelo mérito de todos que tenham dado início e continuidade ao modelo econômico implantado naquela oportunidade.

Que, de fato, Deus seja louvado não por essa expressão constar, ou não, de um "papel-moeda", mas por habitar, verdadeira e sinceramente, os corações de cada um de nós.

"O dinheiro é a mola propulsora de muitos crimes, e raras vezes essa mola é imediatamente identificada" (Élben M. Lenz César – Refeições Diárias no partir do pão e na oração – pag. 335).

Quem louva a Deus não é o dinheiro corruptor do tráfico de drogas, do tráfico de crianças, do tráfico de mulheres, do tráfico de órgãos humanos para transplantes, do tráfico de influência; sim, não é esse dinheiro que louva ao Senhor, pois a exibição dessa expressão na cédula não inocenta o crime.

Também não é a moeda impura que alimenta a prostituição, que louva a Deus, pois o fato de constar a expressão na nota isso não santifica os prostíbulos.

Claro e evidente que não é o sujo e vil metal que movimenta o jogo, que louva o Senhor; a existência dessa inscrição no papel-moeda não legaliza a jogatina.

Temos que considerar, também, que não é só o numerário puro, honesto, fiel dos dízimos e ofertas alçadas que louva a Deus.

O Senhor Jesus perguntado por uma mulher samaritana onde [como] se deve louvar, adorar a Deus, respondeu que "os verdadeiros adoradores o adoram em Espírito e em verdade" (João 4 23); para adorar a Deus não há dependência de local e hora.

Disse ainda, o Senhor Jesus, em outra oportunidade, que "se deve orar no secreto do nosso quarto [digo sempre: no recôndito do nosso coração], e Deus que vê em secreto, em secreto recompensará" (Mateus 6 6).

A adoração ao Senhor será sempre por quem o aceita, quem o recebe, quem o obedece, quem o ama, quem o segue, quem o teme [respeita] de todo o coração, jamais por algum objeto tido como "sagrado" ou por algo supostamente "santificado", ou, ainda, por uma imagem sem vida, no papel, no gesso, no ferro ou na madeira; objetos esses que "têm boca mas não falam, têm olhos mas não veem, têm ouvidos mas não ouvem, têm pernas mas não andam" (Salmo 115 5-6).

O louvor não está no papel-moeda, o louvor está [ou não] no coração daquele que manuseia o dinheiro independente de ser ou não convertido ao Senhor Jesus.

Houve também um momento político em que desejaram tirar das Repartições Públicas [muitos já retiraram] as cruzes do Senhor Jesus crucificado, quais sejam, os crucifixos.

Há uma estória [ou história] interessante de que algumas pessoas adentraram em uma mina de carvão, e já estavam manchadas e com as roupas sujas daquele pó escuro; todavia, para surpresa de todos, viu-se que, em um dos lados do barranco, coberto por aquela poeira, nasceu um pé de lírios, flores que se mantinham na sua brancura pura e original, lindos e ternos, apesar das condições ambientais desfavoráveis.

Isso me torna mais convicto de que é assim que temos que viver neste mundo, apesar de impuro, sujo, corrupto e corruptor, ou seja, limpos, puros como o lírio, alvos como a neve.

Em sua oração sacerdotal, o Senhor Jesus fez um pedido ao Pai em nosso favor, seus seguidores, como cristãos: "não peço que os tires do mundo, mas que os guardes do mal" (João 17 15).

Assim, em nosso viver diário, minuto a minuto, dia a dia, semana a semana, mês a mês, ano a ano, décadas, quiçá séculos [se vivêssemos tudo isso!] que Deus seja louvado, independente de constar ou não expresso [e impresso] em um pedaço de matéria.
São Paulo - SP
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