Palavra do leitor
- 04 de maio de 2016
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Não nos enganemos: neoliberais na economia, liberais na vida privada!!
O nome de Deus, da família, foi destaque na votação pelo SIM do impedimento da presidente na câmara.
Deixando, à parte, as incongruências pessoais dos deputados e do próprio sistema político brasileiro, o descontentamento da comunidade evangélica com decisões do governo brasileiro, nos últimos 13 anos, refletiu no voto do bloco parlamentar evangélico (segmento representativo na câmara que mais teve voto a favor do impedimento).
Refiro-me às ações do governo que dizem respeito, diretamente, a assuntos da vida privada dos cidadãos brasileiros, como culturas e tradições religiosas. Sem, no entanto, uma participação efetiva e democrática da sociedade, inclusive, da comunidade evangélica.
Por outro lado, salta aos olhos, antes e depois do voto, a preponderância do mercado sobre o estado, na preferência desses parlamentares, como forma de condução de nossa política econômica.
Tendo em vista, defenderem o sistema econômico liberal, hoje, neoliberal, através de um estado pequeno, mínimo, por conseguinte, sem interferências do poder estatal na condução da economia, como único capaz de gerar progresso e riqueza.
Portanto, não nos reportamos aqui às conseqüências econômicas/sociais da política neoliberal junto à grande parcela da sociedade, que vive, ou sobrevive, à margem dos mercado... Mas, às mudanças culturais e comportamentais num mundo político/econômico normatizado pelo comprar e vender.
Será que nossos jovens estarão seguros quanto aos seus valores culturais e religiosos diante de uma economia ditatorial do dinheiro? Ou seria como vemos nos países capitalistas desenvolvidos, a vida privada dos cidadãos tomando contornos, de um, digamos, comportamento não muito tradicional?
A questão que fica é: será que destituindo o governo de Dilma e do PT, conseqüentemente, prejudicando ações inequívocas de combate à pobreza, através de um processo do ponto de vista jurídico/político questionável; sem, contudo, a mínima garantia, de com isso, culturas e valores religiosos serem respeitados, haja vista, o poder econômico de um eventual governo neoliberal; teríamos, diante disso, um efeito positivo para a instituição evangélica no curto e longo prazo?
Será, então, que teríamos como separar uma vida privada conservadora ( no bom sentido do termo ) de uma política econômica neoliberal?
Ou seremos, mais uma vez, rotulados de conservadores (aqui de forma depreciativa), por não sabermos conciliar nossos valores pessoais com os interesses coletivos, no sentido lato?
Deixando, à parte, as incongruências pessoais dos deputados e do próprio sistema político brasileiro, o descontentamento da comunidade evangélica com decisões do governo brasileiro, nos últimos 13 anos, refletiu no voto do bloco parlamentar evangélico (segmento representativo na câmara que mais teve voto a favor do impedimento).
Refiro-me às ações do governo que dizem respeito, diretamente, a assuntos da vida privada dos cidadãos brasileiros, como culturas e tradições religiosas. Sem, no entanto, uma participação efetiva e democrática da sociedade, inclusive, da comunidade evangélica.
Por outro lado, salta aos olhos, antes e depois do voto, a preponderância do mercado sobre o estado, na preferência desses parlamentares, como forma de condução de nossa política econômica.
Tendo em vista, defenderem o sistema econômico liberal, hoje, neoliberal, através de um estado pequeno, mínimo, por conseguinte, sem interferências do poder estatal na condução da economia, como único capaz de gerar progresso e riqueza.
Portanto, não nos reportamos aqui às conseqüências econômicas/sociais da política neoliberal junto à grande parcela da sociedade, que vive, ou sobrevive, à margem dos mercado... Mas, às mudanças culturais e comportamentais num mundo político/econômico normatizado pelo comprar e vender.
Será que nossos jovens estarão seguros quanto aos seus valores culturais e religiosos diante de uma economia ditatorial do dinheiro? Ou seria como vemos nos países capitalistas desenvolvidos, a vida privada dos cidadãos tomando contornos, de um, digamos, comportamento não muito tradicional?
A questão que fica é: será que destituindo o governo de Dilma e do PT, conseqüentemente, prejudicando ações inequívocas de combate à pobreza, através de um processo do ponto de vista jurídico/político questionável; sem, contudo, a mínima garantia, de com isso, culturas e valores religiosos serem respeitados, haja vista, o poder econômico de um eventual governo neoliberal; teríamos, diante disso, um efeito positivo para a instituição evangélica no curto e longo prazo?
Será, então, que teríamos como separar uma vida privada conservadora ( no bom sentido do termo ) de uma política econômica neoliberal?
Ou seremos, mais uma vez, rotulados de conservadores (aqui de forma depreciativa), por não sabermos conciliar nossos valores pessoais com os interesses coletivos, no sentido lato?
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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