Palavra do leitor
- 19 de maio de 2019
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Não. Não é religião. É cristianismo
"Deus não lhe chamou para a religião". Ouvi essa frase em resposta a uma oração há poucos dias. Entreguei meu coração a Cristo na adolescência. Porém, apenas aos 20 anos, tive autonomia para viver para Ele. Desde então, estar na igreja para mim é fundamental. Eu só não entendia que ser Igreja é mais forte do que estar.
Não quero aqui desconsiderar o comprometimento de congregar. Congrego, faço parte de um ministério e respeito as denominações. Quero apenas aprofundar algo que julgo ser pertinente a muitos cristãos evangélicos. Olhar para a igreja de dentro para fora e de fora para dentro. Parece algo fácil, mas não é.
Ao estar apenas para o lado de dentro dos templos, temos um dialeto próprio, uma compreensão comum e um padrão de julgar e funcionar em vários aspectos. Temos respostas para cada situação, todas fundamentadas na Palavra de Deus e perceptíveis para quem cresceu ou cresce em meio às verdades cristãs. E isso é bom. Como é bom.
Ao atuar em ministérios voltados à família não era difícil ajudar quem saberia, depois de um conselho bíblico, o que fazer. Depois, com confiança no agir do Espírito e oração, os testemunhos positivos chegavam. E isso sim é bom. Maravilhoso.
Hoje, em uma função profissional externa à igreja percebo quantas (e muitas pessoas) tão especiais que não foram alcançadas pela ação extraordinária da Igreja que ama. Não digo que não foram alcançadas pelo amor de Jesus. Este amor é infalível. Alcança a todos. Refiro-me à ação específica da Igreja, a de fazer os mesmos sinais do mestre.
Quando falo que "percebo", falo em estar atenta, em me concentrar no que acontece nos corações que ainda não estão no ambiente daqueles que se preparam para o Reino, que correm para estar com o Amado.
Então, entendo que a Igreja precisa estar um pouco fora. Não desagregada. Mas colocando os pés no barro, sentindo a "pauta", como se diz no jornalismo, ouvindo, olhando, sentindo o que acontece com quem não vive para Ele, embora não esteja fora do amor d’Ele.
Para isso, temos que sair da religião. Precisamos redimensionar nossa relação com aqueles por quem Cristo morreu. Se a salvação é para todos, cuidemos dos salvos e corramos para buscar quem ainda não "se jogou nos braços d’Ele".
Não. Não é religião. Não é a denominação ou os padrões. Não coloquemos as pessoas em nossos padrões, porque eles são ruins. Levemos o exemplo, a mão estendida, o caminhar mais uma milha, o doar a capa e oferecer a outra face. Só assim, os sinais (e que sinais) de Jesus acompanharão aqueles que creem.
Então, falemos de Cristianismo e não de religião.
Deus, definitivamente, não me chamou para a religião.
Jesus me chamou para Ele.
"Mas quem ouve estas minhas palavras e não as pratica é como um insensato que construiu a sua casa sobre a areia". (Mateus 7.26)
Por Luisa Neves, jornalista
Não quero aqui desconsiderar o comprometimento de congregar. Congrego, faço parte de um ministério e respeito as denominações. Quero apenas aprofundar algo que julgo ser pertinente a muitos cristãos evangélicos. Olhar para a igreja de dentro para fora e de fora para dentro. Parece algo fácil, mas não é.
Ao estar apenas para o lado de dentro dos templos, temos um dialeto próprio, uma compreensão comum e um padrão de julgar e funcionar em vários aspectos. Temos respostas para cada situação, todas fundamentadas na Palavra de Deus e perceptíveis para quem cresceu ou cresce em meio às verdades cristãs. E isso é bom. Como é bom.
Ao atuar em ministérios voltados à família não era difícil ajudar quem saberia, depois de um conselho bíblico, o que fazer. Depois, com confiança no agir do Espírito e oração, os testemunhos positivos chegavam. E isso sim é bom. Maravilhoso.
Hoje, em uma função profissional externa à igreja percebo quantas (e muitas pessoas) tão especiais que não foram alcançadas pela ação extraordinária da Igreja que ama. Não digo que não foram alcançadas pelo amor de Jesus. Este amor é infalível. Alcança a todos. Refiro-me à ação específica da Igreja, a de fazer os mesmos sinais do mestre.
Quando falo que "percebo", falo em estar atenta, em me concentrar no que acontece nos corações que ainda não estão no ambiente daqueles que se preparam para o Reino, que correm para estar com o Amado.
Então, entendo que a Igreja precisa estar um pouco fora. Não desagregada. Mas colocando os pés no barro, sentindo a "pauta", como se diz no jornalismo, ouvindo, olhando, sentindo o que acontece com quem não vive para Ele, embora não esteja fora do amor d’Ele.
Para isso, temos que sair da religião. Precisamos redimensionar nossa relação com aqueles por quem Cristo morreu. Se a salvação é para todos, cuidemos dos salvos e corramos para buscar quem ainda não "se jogou nos braços d’Ele".
Não. Não é religião. Não é a denominação ou os padrões. Não coloquemos as pessoas em nossos padrões, porque eles são ruins. Levemos o exemplo, a mão estendida, o caminhar mais uma milha, o doar a capa e oferecer a outra face. Só assim, os sinais (e que sinais) de Jesus acompanharão aqueles que creem.
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Deus, definitivamente, não me chamou para a religião.
Jesus me chamou para Ele.
"Mas quem ouve estas minhas palavras e não as pratica é como um insensato que construiu a sua casa sobre a areia". (Mateus 7.26)
Por Luisa Neves, jornalista
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