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Palavra do leitor

Não aspiro que as pedras clamem!

Fui designado, na reunião dos homens, para a leitura e comentários da "Parábola da Semente" e foi dito que é uma parábola "difícil"; de fato, eu não a conhecia, seguidor preferencial que sou dos evangelhos de Mateus e João, raramente curso as páginas de Marcos e Lucas.

"E dizia: O reino de Deus é assim como se um homem lançasse semente à terra.
E dormisse, e se levantasse de noite ou de dia, e a semente brotasse e crescesse, não sabendo ele como. Porque a terra por si mesma frutifica, primeiro a erva, depois a espiga, por último o grão cheio na espiga. E, quando já o fruto se mostra, mete-se-lhe logo a foice, porque está chegada a ceifa." (Marcos 4:26-29).

A princípio parece que a parábola é autoexplicativa não carecendo de comentários que a tornem inteligível; um homem lançou sementes à terra, depois se deu ao descanso, dormia à noite e se levantava pela manhã; enquanto isso a semente por si mesma frutificou, primeiro a erva, em seguida a espiga e finalmente o grão na espiga.

Lembrei-me que, no passado, eu havia deixado sem ouvir a Palavra de Deus alguns amigos e até famílias inteiras lá em Minas; no decorrer dos dias, semanas, meses e até anos eu os via novamente até que um dia, "não sabendo eu como", encontrei-os convertidos ao Senhor Jesus e firmes na igreja em que eu trabalhei na adolescência.

Como na parábola em que o homem dormia à noite e acordava ao amanhecer, em um ciclo repetitivo, eu ia àquela cidade e voltava periodicamente não atentando para o que pudessem estar passando aqueles amigos.

Mas, repito, em uma dessas ocasiões, em um belo dia, deparei-me com aqueles amigos e famílias convertidos ao Senhor Jesus e servindo a Deus em uma igreja local, a mesma onde eu congreguei; ALELUIA!

Posso mencionar outros textos que cabem exatamente aqui em uma concordância com a estória narrada, mostrando que a Bíblia é que confirma a própria Bíblia, pois é a Palavra de Deus, que "não mente" (Números 13.19).

"Assim será a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo que a designei" (Isaias 55.11).

E, no episódio da entrada triunfal do Senhor Jesus em Jerusalém, alguns faziam manifestações clamando: "Bendito é o Rei que vem em nome do Senhor!" o que os fariseus consideraram inadequado tendo em vista que essa aclamação era reservada para saudar o Messias, que ainda [até hoje] não receberam; então o Senhor Jesus afirmou: "Asseguro-vos que, se eles se calarem, as próprias pedras clamarão" (Lucas 19.40).

Foi, então, como na parábola, isto é, eu não falei [não plantei], mas alguns falaram (plantaram), outros ensinaram (adubaram), terceiros oraram (regaram) e o Senhor Jesus colheu os frutos, satisfazendo a vontade do Pai de "que nenhum pereça senão que todos cheguem ao arrependimento" (II Pedro 3. 9).

Podemos até dizer que se uns calam, se nós calamos até as próprias pedras clamarão, e, assim, a palavra não voltará vazia.

Há outra citação a respeito de calarem ou não haver quem pregue:

"Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas!" (Romanos 10.13-15).

Há mais um episódio em que o Senhor Jesus faz referência ao alimento e aos ceifeiros: "A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou a realizar a obra (...) erguei os olhos e vede os campos, pois já branquejam para a ceifa (...) o ceifeiro recebe desde já a recompensa e entesoura o seu fruto para a vida eterna; e, dessarte, se alegram tanto o semeador como o ceifeiro. Pois, no caso, é verdadeiro o ditado: Um é o semeador, e outro é o ceifeiro. Eu vos enviei para ceifar o que não semeastes; outros trabalharam, e vós entrastes no seu trabalho" (João 4.34-38).

Temos ainda o texto em que ele reconhece que há poucos trabalhadores para a seara: "E lhes fez a seguinte advertência: A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara" (Lucas 10.2).

Finalmente, não aspiro que as pedras clamem, mas que nós os trabalhadores [os cristãos] com os dons que recebemos do Espírito Santo, "conforme lhe aprouve" e "para um fim proveitoso" (1 Coríntios 12.7,11) façamos o trabalho, certos de que uns plantam, outros adubam, terceiros regam, mas a colheita é proveitosa aos olhos do nosso Deus e Pai.

Os campos já estão brancos, faltam trabalhadores; sejamos, pela graça de Deus, chamados de pessoas com os pés formosos!

Pense nisto!
São Paulo - SP
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