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Palavra do leitor

Na maré religiosa!

"Os homens, invariavelmente, para não alterar suas praxes, se valem das pedras para anular o outro, enquanto isso, a graça da cruz do ressurreto permanece a insistir, nas mãos estendidas do refazer;"

Texto de João 3.16 – "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna."

A previsão de muitos opositores e aversivos à religião cristã de que a mesma não passaria de um amontoado de restos, no passado da humanidade, tudo indica, parece não ter alcançado suas afirmativas. Afinal, percebe-se o espraiar e enraizar de movimentos religiosos, místicos e de espiritualidade, em todos os cantos e recantos desse oikos. Decerto, os defensores e validadores de que os prognósticos do término de qualquer questão ligada a transcendência estavam errados, mesmo assim, devemos nos debruçar e como discípulos dos ensinos discorridos pelo Deus Ser Humano Jesus Cristo, até para se efetuar uma séria e sincera questão sobre se, porventura, não estamos numa espécie de maré religiosa, num balaio de gato de crendices e práticas sem nenhuma conexão com os preceitos cardeais do evangelho das dádivas ou das boas notícias? Digo isso, porque ao efetuar uma leitura honesta da época dos apóstolos, do período da reforma, do promanar do pentecostalismo e das experiências de homens e mulheres alcançados por essa Maravilhosa Graça e Misericórdia Divina, em Jesus Cristo, o Kairós para todos, o Logos Criativo e Preexistente, havia, como condição sine qua non, ipso facto e ipsis litteris, um encontro com o Deus da crença de modificação, com efeitos em ações e práticas, a partir do coração ou de todo o ser, com o enfoque por ser agraciado pela salvação reconciliadora e pela restauração eterna ou direcionada a viver o eterno. Presumidamente, a alegria pela salvação eterna, pela paz eterna e pela justiça eterna, por ter sido alcançado e abarcado por essa Graça e nada mais e tudo mais permanecia na dimensão do secundário e não do fundamental. Sem sombra de dúvida, outrora, as almas ecoavam, em bom e alto som – "o que farei para ser salvo, como poderei obter essa liberdade eterna?’’. Diametralmente oposto, estamos em outros tempos, é bem verdade, devo reconhecer, nunca se falou tanto e demasiadamente sobre Jesus e, por aqui, em cada esquina, avenida, bairro, aonde houver um espaço, se observa miríades de placas sobre o evangelho, mas qual? De maneira tétrica, não há nenhum testemunho verídico e consistente de almas transformadas, restauradas e modificadas em seus comportamentos, em seus pensamentos e em suas consciências, prosseguem com suas alienações, com suas opressões, com suas baixezas, com suas hostilidades, com suas reprimendas e com seus preconceitos bem debaixo das máscaras de homens ou de mulheres de Deus. Não há nenhuma postura por declarar – ‘’Meu coração permanece inquieto até que possa repousar em ti, ó Deus’’. Não por menos, há sempre um novo placebo ou uma nova campanha a acomodar as pessoas nas ilusões e não as levar a verdade libertadora da crença de modificação do Kairós para todos e para tudo. Não e não, nada de se ajoelhar, não apenas em aparência, mas com a alma e o rogar pela redenção, pela restauração, pela reconciliação e pela renovação da alma para viver o Reino de justiça, de paz e de alegria, de sentido, de destino e de motivo. Não e não, nada de ser levado a uma relação aberta, franca, honesta e desafiadora com a fonte, com a nascente e com a origem para viver um novo tempo, através da manifestação do Deus Gracioso. Ó, não, nada disso, na maré religiosa, no mercado da maré religiosa, em hipótese alguma se requer isso, além disso, toda e qualquer direção para ruptura e disruptura com as alienações ou com o pecado são conversas frívolas ou fúteis. Nada de se abordar sobre viver a redenção das boas notícias. Nada de se estabelecer um vínculo interpessoal, consciente e esperançoso com o Deus Ser Humano Jesus Cristo (este, um mero simbolismo ou enfeite para ocasiões pontuais). Nada de se vislumbrar por um novo céu e por uma nova terra e, caso haja, estaremos lá. Deveras, na mais ampla e estampada verdade, muitos estão acostumados com o seu deus, com as suas companhas, com as suas profecias, com as suas revelações, conformados com as suas vidas dominicais, com as suas participações e interações no mundo. Eis a maré das religiões, eis a maré de um evangelho bem quisto e equidistante de uma legítima, efetiva e honesta adoração ao DEUS SER HUMANO JESUS CRISTO, ao DEUS TRIÚNO, com cânticos e adorações anímicas e passionais, sem enfatizar o Deus misericordioso, pacificador, resgatador, remidor e piedoso. Ademais, o mais dantesco de tudo, são daltônicos (os adeptos da maré religiosa) e sem compreender o quanto viver a transcendência esplendorosa de Deus, em Jesus Cristo, envolve seguir essa verdade que nos leva a servir, a amar e a não se conformar com a desolação deste século.
São Paulo - SP
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