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Palavra do leitor

...muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender...

"Adeus ano velho, feliz ano novo...que tudo se realize no ano que vai nascer...muito dinheiro no bolso, saúde prá dar e vender..."

Quem já ouviu e cantou esta canção popular na virada do ano? Pelo que lembro de meus 35 anos de idade, não conheço música tão popular nesta época...

Todos conhecemos o enredo de fim de ano. A família reunida, a mesa farta, aqueles primos e tios que vemos apenas nesta época. Mesmo quando há algum tipo de desentendimento, este parece dar lugar à tolerância e ao bom convívio. Afinal de contas, é fim de ano! Para muitos, é tempo de colocar aquela lentilha na carteira (só para garantir que nunca fique vazia), vestir-se de branco (ah, a paz...) e, claro, se estiver no litoral, não custa nada molhar o pé e dar sete pulos em sete ondas...

Bom, crendiçes populares à parte (e há um monte delas por aí), a música de fim de ano, assim como as famigeradas vinhetas da Globo (e o Roberto Carlos especial) fazem parte da "atmosfera" criada e esperada por todos. Porém, se deixarmos toda isto de lado, podemos perceber algo comum a todos nós? O que há de poderoso nesta época do ano, onde os sorrisos parecem mais sinceros e as amizades tão verdadeiras?

Esperança!

De um amanhã melhor, de poder sonhar novamente, de cumprir de uma vez por todas aquela dieta... (lembra-se? Sim, aquela mesmo...), de renovar as promessas... de finalmente terminar o curso (ou acabá-lo), e por aí vai. Resumindo, os sentimentos comuns a todos realmente parecem se encaixar na canção.

Mas será mesmo? Há algo de verdade nisso, ou falta uma peça no quebra-cabeça?

Obviamente, todos esperamos um ano com mais recursos, não só financeiros mas também pessoais (a saúde, claro). Mas o que falta? Por quê entra ano, sai ano, e as coisas parecem não sair do lugar?

Observe este interessante texto escrito há 2.000 anos:

"Amado, desejo que em tudo te vá bem (sejas próspero) e que tenhas saúde, assim como bem vai a tua alma. (assim como a tua alma está em prosperidade.) Porque muito me alegrei quando os irmãos vieram e testificaram da tua verdade, como tu andas na verdade" 3 Jo 2,3 (grifo nosso)

Leia novamente com atenção o texto de João. Viu algo semelhante com a canção de fim de ano? É citado aqui a prosperidade e a saúde. E diferente do que é cantado por aí, ambas estão profundamente ligadas a outro elemento de nossas vidas: a alma!

João usa aqui a palavra psiqué (ψυχή) que significa, segundo Strongs, "o lugar dos sentimentos, desejos, afeições e aversões". Em outras palavras, o modo como a minha personalidade, meu caráter se manifestam exteriormente é a minha alma interagindo com o mundo. Assim, de algum modo, saúde e prosperidade estão ligados ao estado da minha alma. Se ela está bem, equilibrada e com uma visão real do mundo que me cerca, todas as áreas tendem ao equilíbrio - tanto física (saúde) quanto material (a prosperidade).

Seguindo este raciocínio, a prosperidade e a saúde dependem do estado da minha alma. E como a alma, ou o meu interior, pode estar bem? O texto traz a resposta, quando João afirma a conduta que Gaio tinha, como reflexo de seu bem estar: ele andava na verdade!

Portanto, o primeiro passo é conhecer a Verdade. Não uma qualquer, mas encarar a vida sob o crivo da Verdade - a Palavra de Deus revelada ao homem. Em outras palavras, fazer uma leitura de nossa trajetória de vida pela opinião de Deus acerca dos fatos. E não há outro meio de se conhecer a vontade do Criador senão pela Sua Palavra. Sim, é preciso sinceridade e honestidade consigo mesmo em encarar nosso "eu" nesse espelho, mas é necessário. Uma vida honesta é parte do caminho ao sucesso.

Honestidade em ver-se como realmente somos, Assumir a culpa pelos fracassos, pela incapacidade de ouvir o conselho dos mais chegados, e parar de culpar a todos e a Deus pelas mazelas da vida. Ninguém está isento dos contratempos - precisamos colocar nossas vidas nos trilhos da Verdade e por ela andar.

Andar não como se conhecesse uma nova filosofia de vida, mas de fazer desta Verdade o nosso modo de vida!

Fica a dica: que tal começarmos 2011 diferentes? Sendo sinceros conosco mesmos (e não com o que os outros acham ou esperam de nós...), conhecer e dar valor à opinião de Deus sobre a vida, e fazer desta Verdade nossa companheira de caminhada?

Creio que assim, muito além de algo estacionado apenas nesta época, a esperança será companheira na estrada da vida - neste ano e nos próximos...

Um fim de ano abençoados a todos, na Verdade,
Capivari De Baixo - SC
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