Palavra do leitor
- 21 de março de 2017
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Juventude pós-moderna e a eterna adolescência
Quando eu estava prestes a entrar na minha adolescência, uma música que fez muito sucesso foi Teenage dream, da Katy Perry. Lembro-me que eu e alguns colegas cantávamos bem alto, "you and I will be young forever" (você e eu seremos jovens para sempre). Idolatrávamos nossa adolescência, aproveitávamos cada segundo que tínhamos sem assumir responsabilidades, para nos entretermos das diversas maneiras possíveis. Mas ainda bem que isso acabou. Agora somos adultos, pelo menos eu sou.
Um dos grandes problemas da pós-modernidade é seu constante adiantamento da fase adulta, dessa maneira, os adolescentes vivem como se esta fase nunca fosse acabar. Os adolescentes devem trabalhar pouco, os adolescentes precisam namorar, os adolescentes precisam se divertir, enfim, posso discorrer dezenas de características sobre nossos adolescentes rebeldes. Sim, eles precisam ser rebeldes, caso contrário, devem estar ocultando algum problema e devem, com urgência, serem levados ao psicólogo.
Tais concepções invadiram a igreja. É comum vermos dentro da comunidade cristã, jovens, que na verdade já estão velhos, mas continuam irresponsáveis. Eles não conseguem nem sequer manter a palavra e aparecerem na EBD. São velhos, mas agem como meninos. Eles precisam ser acordados para tomar café, para almoçar, para jantar e quase até para ir ao banheiro. A igreja tem a sua parcela de responsabilidade, os pais têm sua parcela de responsabilidade, e os jovens? Ah!, eles vão culpar alguém e dizer que não têm culpa da vida que levam, afinal foi a vida que os pais o ensinaram a viver.
Listarei algumas maneiras com as quais a igreja contribui com o adiamento da fase adulta. a) separando jovens de adultos, quando não há necessidade; b)não cobrando responsabilidades dos adolescentes, tais como leitura bíblica, oração e obediência, como pré-requisitos para a pública profissão de fé, batismo e participação da Ceia do Senhor; c) permitindo que adolescentes desfrutem de prazeres que são próprios da vida adulta, como o namoro/casamento, sem que eles tenham suporte necessário para isso. A lista pode ficar imensa. Com todo esse histórico de contribuições e incentivos à meninice, não é de se assustar que haja tantos adultos frouxos e irresponsáveis que não conseguem nem manter um casamento.
Um dos grandes problemas da pós-modernidade é seu constante adiantamento da fase adulta, dessa maneira, os adolescentes vivem como se esta fase nunca fosse acabar. Os adolescentes devem trabalhar pouco, os adolescentes precisam namorar, os adolescentes precisam se divertir, enfim, posso discorrer dezenas de características sobre nossos adolescentes rebeldes. Sim, eles precisam ser rebeldes, caso contrário, devem estar ocultando algum problema e devem, com urgência, serem levados ao psicólogo.
Tais concepções invadiram a igreja. É comum vermos dentro da comunidade cristã, jovens, que na verdade já estão velhos, mas continuam irresponsáveis. Eles não conseguem nem sequer manter a palavra e aparecerem na EBD. São velhos, mas agem como meninos. Eles precisam ser acordados para tomar café, para almoçar, para jantar e quase até para ir ao banheiro. A igreja tem a sua parcela de responsabilidade, os pais têm sua parcela de responsabilidade, e os jovens? Ah!, eles vão culpar alguém e dizer que não têm culpa da vida que levam, afinal foi a vida que os pais o ensinaram a viver.
Listarei algumas maneiras com as quais a igreja contribui com o adiamento da fase adulta. a) separando jovens de adultos, quando não há necessidade; b)não cobrando responsabilidades dos adolescentes, tais como leitura bíblica, oração e obediência, como pré-requisitos para a pública profissão de fé, batismo e participação da Ceia do Senhor; c) permitindo que adolescentes desfrutem de prazeres que são próprios da vida adulta, como o namoro/casamento, sem que eles tenham suporte necessário para isso. A lista pode ficar imensa. Com todo esse histórico de contribuições e incentivos à meninice, não é de se assustar que haja tantos adultos frouxos e irresponsáveis que não conseguem nem manter um casamento.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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