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Palavra do leitor

Jesus, moedas de barganha e mais um pleito eleitoral

‘’O Sacrifício da Cruz nos leva a uma compreensão de que a salvação não representa uma figura de retórica ou uma simbologia da saga do Messias. Em direção oposta, demonstra e é a decisão assumida por Deus no que toca a proporcionar, a cada um de nós, a condição para seguir o chamado ou não.’’

As eleições municipais se espraiam virulentamente, em todos os cantos e recantos do país. Para não escapar a contumaz cultura aborígene, deparamo - nos com as vetustas promessas messiânicas e apoteóticas. Diga - se de passagem, propostas ancoradas e acarretadas a instaurar uma revolução socioeconômicas colossal, sem precedentes, nunca dantes visto (até porque são arraigadas de panacéias, para não dizer a popular conversa pra boi dormir).

Nesse autêntico carrossel de discursos miraculosos, as peças no tabuleiro de xadrez no tocante a gestão municipal pouco traz de novidade e isto também se alastra aos debutantes a uma das cadeiras aos meandros da câmaras municipais.

De observar, os candidatos as câmaras legislativas municipais composicionam os mosaicos de uma pletora de personalidades voltadas a adentrar nas esferas públicas, do exercício da condição de estabelecer as decisões e resoluções de uma coletividade, sem uma plausível noção de concernente responsabilidade. Mais isso, lá no fundo, representa algo inócuo, anódino e irrelevante.

Afinal de contas, num orbe de doutores, de magistrados, de mentores e de especialistas a corrupção deita e rola livre, leve e latente. Sem titubear, o contexto ora trilhado pelo cenário político pátrio, nada mais e nada menos, espelha um processo de sedimentação histórica, desde os períodos primevos da colonização, em que a lei do mais esperto, dos conluios e acertos permeiam e dão a tônica da cultura política. Não por menos, o arrefecer da inclinação da sociedade com respectivos assuntos perpassam equidistantes de sua realidade.

Deve ser dito, tão somente, lembramo - nos de cidadania, mais por uma imposição ditatorial de votar, senão ser - nos - á imputado uma sonora multa. Em outras palavras, antes de elucubrarmos sobre questões atreladas a cidadania, a democracia, a liberdade, a justiça e a dignidade, assumimos as demandas de adimplir as contas de água, de luz, da escola dos filhos, do consultorio dentário e por ai vai.

Cumpre salientar, no afã da corrida eleitoral, as igrejas são itinerários e paradas imprescindíveis, tanto para candidadtos evangélicos ou não. Deveras, procederia com imensurável hipocrisia e leviandade, caso viesse enfocar a lúgubre prática de muitos de tornar os púlpitos numa espécie de balcão de favores e acertos, obviamente, travestidos com a roupagem de que Deus abaliza e garante esse candidato (a).

Agora, indo ao evangelho de Cristo se percebe concretamente a ausência de discursos compromissados e comprometidos a soerguer um sistema político ideal (fosse teocrático, democrático, socialistas, liberal e assim vai).

Ora, muitos podem inquirir:

-''As palavras de Jesus não entoaram a paz, a justiça e alegria?; a atenção aos pobres e convalidos?; a ocupação em dissipar com as mazelas, as aflições, as assolações que denegriam o ser humano?''

Sempre é de bom alvitre enfatizar, as palavras preconizadas por Jesus trouxeram uma direção de alteração na vontade humana. Eis aqui o pomo de cisão com relação as posturas de vertentes envoltas a defender seus pontos de vista, caso dos fariseus, dos zelotes e outros.

Negar seria uma tolice, não se encontra em Jesus uma plataforma adornada a nortear as pessoas a uma polis, a uma cidade ideal, a um pentagrama político ideal e tantos outros ideais levedados pelas inspirações e aspirações humanas. Diametralmente oposto, a decisão no agora por submeter a vontade humana ao Senhor Criador abre a dimensão para uma esperança ativa e apta a conceber a vida, o próximo e a si mesmo com os olhos da paz, da justiça e da alegria.

Destarte, para Jesus se constituía como uma sonoridade desconhecida e sem precipualidade os estridentes dos apologistas de um novo estado hebraico, ou o ressurgir das glorias davídicas.

Então, qual a conexão com as pretensões do texto – ''Jesus, as moedas de barganha e mais um pleito eleitoral''!?

Ouso responder sobre a perspectiva de trilhar por uma decisão para nos portarmos imbuídos da coragem de não fazer do direito e do dever de votar numa escolha determinada por influências de terceiros que, muitas vezes, se valem da Cruz, da Graça, de Cristo e sei lá mais o que.

É bem verdade, ainda carecemos de mecanismos profícuos e salutares para acompanharmos o desdobrar das gestões públicas, durante os quatro anos.

Por enquanto, devemos aprende e apreender os ensinos de Jesus sobre a primazia de arriscar pelas utopias do Reino de paz, de justiça e de alegria para, tão somente assim, encontramos um alumiar de sentido, de destino e de motivo de, efetiva e eficazmente, votar munido de coerência e probidade, sem a exigência de usar o evangelho como moeda de barganha.
São Paulo - SP
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