Palavra do leitor
25 de janeiro de 2011- Visualizações: 1572
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Inesperado, curioso, singular...
Num mundo onde o controle das coisas, situações e pessoas está cada vez mais em alta, me emociona e surpreende pensar num Ser que se adianta ao meu compasso humano e, nos movimentos, no ir e vir do dia a dia , passa desapercebido aos nossos alertas interiores. "Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó...".
Quando me reporto ao livro de Jó, percebo uma identificação pessoal com sua linguagem. Em um momento complicado da sua existência, esse habitante da terra de Uz, solta com facilidade, de dentro de si, uma percepção da Pessoa misteriosa de Deus e sobre seus estonteantes movimentos ao nosso redor- quando nem aos menos damos conta disso. Parece-me uma atitude de um Ser que tem verdadeira paixão pelo anonimato; um Ser que tem asco de holofotes e luzes da ribalta.
Ninguém, por mais observador que seja, consegue ver a assinatura de Deus em uma flor, por exemplo. Nunca, vimos escrito nos céus coisas do tipo : “esse céu foi criado por mim – Assinado: Deus"! Poderíamos conversar com vários biólogos de todo mundo e perguntarmos a eles se dentro ou fora dos seres vivos existe um carimbo, marca ou nome de quem os fez.
Não existe o nome rubricado de Deus em nenhum ser vivo neste planeta. Muito embora essa discrição do Criador nos cause espanto, se olharmos por outro ângulo, vamos nos emocionar com o valor da descoberta, com cheiro suave do sentimento de uma Presença. O morador de Uz, Jó, declara atordoado “ Eis que ele passa por mim, e não vejo; segue perante mim, e não o percebo” (Jó 9.11). Parece-me que Jó, deseja abrir mão de uma espiritualidade premeditada, onde o obvio é o lugar comum. Ele descobre que as equações de Deus não vem com exatidão a ponto de nos prevenir Dele mesmo! Jó está sendo provado, e nessa prova, seus sensores internos com relação a Presença de Deus foram, de uma só vez, acionados como nunca antes. Suas convicções a respeito Daquele que o fez, muda de uma pacata realidade de excelentes realizações pessoais, para uma profunda fé em um Alguém que não se deixa apalpar; um Alguém que o universo inteiro não seria capaz de conte-lo! Um Deus que não podemos perceber quando Ele passa, mas depois de todo vendaval, é inegável que Ele agiu com providencia. Me conforta reviver a mesma descoberta de Jó, quando num vislumbre inexplicável, ele vê Deus se adiantando a sua fase de desolação, abandono, luto, lágrimas, perguntas intermináveis dentro de sua alma aflita, e trazendo com o poder de sua destra, o recontar de uma nova história. “ Ele segue perante mim, e não o percebo”... Deus se adianta a nossa mais dura realidade e trabalha para nos dar um amanhã diferente! Como o Ser mais discreto desse cosmo, Ele vela pela nossa confiança em seu infinito poder e graça! Que hoje, possamos olhar com mais confiança ao nosso redor, elevando nossos olhos aos altos montes da esperança na presença e na Pessoa de Jesus, mesmo em meio a tribulação, confusão dos dias difíceis e declararmos como fez Jó – ainda que eu não o perceba, tenho absoluta certeza que Ele existe e me cerca! Vamos abolir de uma vez por todas a pratica de uma espiritualidade cheia de obviedades e aprender com os nossos heróis do passado a crer no amor incondicional de Deus, a despeito de qualquer dor existencial. Me fascina esse entendimento – inesperado, curioso, singular... pra mim, Deus é assim!
Saúde e paz!
Quando me reporto ao livro de Jó, percebo uma identificação pessoal com sua linguagem. Em um momento complicado da sua existência, esse habitante da terra de Uz, solta com facilidade, de dentro de si, uma percepção da Pessoa misteriosa de Deus e sobre seus estonteantes movimentos ao nosso redor- quando nem aos menos damos conta disso. Parece-me uma atitude de um Ser que tem verdadeira paixão pelo anonimato; um Ser que tem asco de holofotes e luzes da ribalta.
Ninguém, por mais observador que seja, consegue ver a assinatura de Deus em uma flor, por exemplo. Nunca, vimos escrito nos céus coisas do tipo : “esse céu foi criado por mim – Assinado: Deus"! Poderíamos conversar com vários biólogos de todo mundo e perguntarmos a eles se dentro ou fora dos seres vivos existe um carimbo, marca ou nome de quem os fez.
Não existe o nome rubricado de Deus em nenhum ser vivo neste planeta. Muito embora essa discrição do Criador nos cause espanto, se olharmos por outro ângulo, vamos nos emocionar com o valor da descoberta, com cheiro suave do sentimento de uma Presença. O morador de Uz, Jó, declara atordoado “ Eis que ele passa por mim, e não vejo; segue perante mim, e não o percebo” (Jó 9.11). Parece-me que Jó, deseja abrir mão de uma espiritualidade premeditada, onde o obvio é o lugar comum. Ele descobre que as equações de Deus não vem com exatidão a ponto de nos prevenir Dele mesmo! Jó está sendo provado, e nessa prova, seus sensores internos com relação a Presença de Deus foram, de uma só vez, acionados como nunca antes. Suas convicções a respeito Daquele que o fez, muda de uma pacata realidade de excelentes realizações pessoais, para uma profunda fé em um Alguém que não se deixa apalpar; um Alguém que o universo inteiro não seria capaz de conte-lo! Um Deus que não podemos perceber quando Ele passa, mas depois de todo vendaval, é inegável que Ele agiu com providencia. Me conforta reviver a mesma descoberta de Jó, quando num vislumbre inexplicável, ele vê Deus se adiantando a sua fase de desolação, abandono, luto, lágrimas, perguntas intermináveis dentro de sua alma aflita, e trazendo com o poder de sua destra, o recontar de uma nova história. “ Ele segue perante mim, e não o percebo”... Deus se adianta a nossa mais dura realidade e trabalha para nos dar um amanhã diferente! Como o Ser mais discreto desse cosmo, Ele vela pela nossa confiança em seu infinito poder e graça! Que hoje, possamos olhar com mais confiança ao nosso redor, elevando nossos olhos aos altos montes da esperança na presença e na Pessoa de Jesus, mesmo em meio a tribulação, confusão dos dias difíceis e declararmos como fez Jó – ainda que eu não o perceba, tenho absoluta certeza que Ele existe e me cerca! Vamos abolir de uma vez por todas a pratica de uma espiritualidade cheia de obviedades e aprender com os nossos heróis do passado a crer no amor incondicional de Deus, a despeito de qualquer dor existencial. Me fascina esse entendimento – inesperado, curioso, singular... pra mim, Deus é assim!
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