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Palavra do leitor

Implicações do discipulado integral

É de imenso valor compreender o que significa missão integral. Com o conhecimento teórico podemos então partir para a prática. É aí que mora o problema. Sabemos muito bem o que significa a missão integral da igreja, contudo, parece haver um abismo entre conhecimento e prática.

O teólogo René Padilla (1) expõe que "à igreja consiste em fazer discípulos que o confessem [a Jesus] como Senhor de todo o universo e que vivam à luz dessa confissão". O evangelho revelado em Cristo submete tudo a sua autoridade. Pela morte e ressurreição dele o Pai lhe deu toda autoridade "no céu e na terra" (Mateus, 28:18). É com base nessa autoridade que a igreja receber a ordem de fazer discípulos. Ou seja, os convertidos a Cristo precisam se comprometer com a vontade do Senhor e serem agentes transformadores num mundo que permanece rebelde ao Criador.

A missão integral da igreja implica na dedicação de sofrer o que Cristo sofreu na conquista de servos para Deus. Durante o ministério de Jesus pode-se perceber vários pontos negativos na vida daqueles que foram discipulados por ele. Dos doze apóstolos, um, mesmo diante do amor do Mestre, resolveu traí-lo; outro, com toda a prepotência de quem não se conhece, afirmou não negá-lo, porém suas palavras foram diluídas diante da primeira pressão.

O discipulado tende a revelar as chagas do pecado. O passar do tempo mostra as mazelas dos discípulos. Quanto maior a intimidade do discipulador, maior a necessidade de um coração pronto a sofrer. Ninguém sofre por alguém que não conhece. Só aqueles que conhecem a Deus são capazes de dar a sua vida por causa do seu Senhor. Quando se conhece o discípulo se adquire a inquietação diante de suas falhas.

O discipulador é alguém que está lidando com um ser humano inteiro. Não só com a alma, mas com todos os aspectos da vida. O homem é um ser constituído de alma/espírito e corpo. Logo, o discipulador que trata com o ser humano precisa encarar todo o homem e não parte dele.

Os problemas do homem em suas várias dimensões precisam ser remediados conforme as suas chagas. Aqueles que estão escravizados pelas drogas, por exemplo, precisam da liberdade espiritual e fisiológica. Essas necessidades precisam ser enxergadas e remediadas por aqueles que estão no mundo para revelarem a misericórdia de Deus. Não pode haver discipulado integral se o homem continuar sendo visto como uma alma perambulando pelo mundo, ou, um corpo destituído de sentimentos e emoções.

Quem discipula integralmente precisa persistir na condução do discípulo ao viver de Cristo. Esse é um fato que tem causado desânimo em muitos discipuladores. O discípulo é muitas vezes confundido com um ser perfeito e acabado – o que não é verdade. O ser humano é um ser em construção. O que hoje é construído com a nossa ajuda, amanhã pode se rachar e/ou precisar de alguns reparos. O pecado ainda permanece nos filhos de Deus, entretanto não domina mais as suas vontades. Quando ele surge e tira o discípulo da luz é preciso saber lidar com a situação. Caso contrário, desistiremos.

O nosso ensino deve contemplar todos os aspectos da vida. É preciso ensinar o discípulo a orar e a ler as Escrituras. Esses são ensinamentos básicos a qualquer discipulando. Entretanto, não podemos relegar a aplicação da vontade de Cristo em seu trabalho, escola, casa, corpo, etc. Jesus chama homens e mulheres a fazerem um entrega total de suas vidas. O novo cristão pemitir que a autoridade de Cristo domine seus pensamentos, sentimentos e corpo, bem como toda criação a sua volta.

A missão integral é cumprida quando fazemos discípulos que se colocam totalmente debaixo da autoridade do Mestre. Para isso, é preciso que estejamos dispostos a sofrer com aqueles que lutam contra a rebeldia do pecado. Pela graça do Pai devemos persistir na missão que nos foi proposta por Jesus. “Ide, portanto, fazei discípulos” (Mateus, 28:19). Amém!

Referência:
(1) PADILLA, C. René. O que é missão integral? Viçosa: Ultimato, 2009. p. 33.
João Pessoa - PB
Textos publicados: 5 [ver]

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