Fé no gingado ao som do berimbau

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A capoeira é mais que uma arte, é mais do que uma manifestação popular ou cultural, é também uma poderosa ferramenta de evangelização. Tanto que hoje tem seu justo ministério o Flecha Polida, que tem como meta maior levar a salvação em Cristo a tantos outros que compartilham da mesma paixão e do mesmo amor pela capoeira. Traduzindo: é ginga no pé, berimbau nas mãos e a Palavra de Deus no coração.

Testemunho:

“No ano de 1998, no mês de abril, Deus, de forma estratégica, enviou três pessoas de lugares distintos para pregar para mim. O Sargento João Antônio, do Espírito Santo, dizia que eu poderia ir para a igreja sendo capoeirista, pois o meu maior medo era de um pastor dizer para mim que a capoeira era coisa do diabo. O Cabo Claudio Santos, carioca, da Baixada Fluminense, hoje pastor, falava da importância de uma aliança com Jesus. E o Sargento Charles, de Manaus, fora ousado em fazer o convite e orar por mim durante uma operação de anti-guerrilha no alto de uma montanha no Jardim Canadá.

O Exército foi meu seminário prático em que, por oito anos, pude evangelizar por vinte cidades, autorizado pelo Senhor dos Exércitos. Eu ainda era menino quando vi um berimbau. Tornei-me um capoeira da cultura brasileira como um homem natural, e foi na volta do mundo que descobri que não sabia tudo. Então me senti mal. Aos nove anos, ingressei na capoeira. Vejo hoje a capoeira como um chamado especifico, no qual Deus, na sua infinita misericórdia, chamou alguns para ganhar muitos, assim como Oséias, Jeremias, João Batista e, como não poderia deixar de citar, o próprio Davi.

Deus, tem nos comissionado para esse trabalho. Minha conversão trouxe um grande impacto na região onde morava, pois eu que era visto como um brigador, agora de uma forma espantosa, estava batendo nos portões pedindo perdão. A capoeira era o grande tesouro da minha vida, mas quando me converti decidi entregar no altar como meu ''Isaque'', onde Deus trabalhou no meu caráter. Fiquei dez anos afastado, sem sequer dar um golpe ou assistir a um vídeo, pois acreditava ser pecado. Cheguei a ser convidado por grupos de renome de louvor gospel para fazer fundo com o berimbau, mas não ia por acreditar que Deus não receberia. É interessante ressaltar, que na meninice da fé, por várias vezes, ministrei contra a capoeira chegando até a escrever um livro. Quando a editora estava prestes a publicar o livro, Deus se manifestou a mim, dizendo que Ele não precisava de mais um critico, mas sim de alguém que amasse os capoeiristas. E desde então, coloquei-me à disposição. Hoje sou um ministro do evangelho.

Os céus manifestaram a sua glória, pois Deus tem restaurado nossa cultura e aberto a mente da igreja, para que com toda nossa força, louvemos ao Senhor. Hoje, o maior desafio não é ganhar ímpios, mas superar as fortalezas religiosas. Acordo com cânticos de vitória, e a capoeira tem sido uma ferramenta evangelística poderosa em missões urbanas.

O evangelismo através da capoeira nasceu do coração de Deus para consolidar o coração dos capoeiristas que também são famintos por nosso Jesus. Ao senhor Jesus transfiro toda honra e glória para sempre e sempre amém, porque sei que “EU VOU GANHAR O PERDIDO, CONSOLIDA- LO NA FÉ, FAZER DELE MEU DISCIPULO E ENVIA LOS COMO FLECHAS POLIDAS”. SL 127

Igreja Batista Plenitude – Contagem - MG

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Opinião do leitor