Palavra do leitor
09 de fevereiro de 2014- Visualizações: 4234
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Falta senso crítico em nosso contexto eclesiástico
É verdade que não é de hoje que o povo se deixa levar por diversas falácias no que concerne a vida religiosa como um todo. Por isso, quero nesta reflexão chamar a atenção para o contexto em que estou inserido, isto é, o brasileiro.
O Brasil é reconhecidamente um país cristão, mesmo havendo nas próprias igrejas, que se dizem cristãs, elementos que não chegam nem perto daquilo que o próprio Cristo ensinou e evidenciou através da sua vida.
O grande problema é, de fato, a falta de senso crítico no contexto eclesiástico. A ausência da crítica possibilita tudo, sejam falácias, heresias e, até mesmo, a condenação e/ou demonização de pessoas inocentes, como já foi visto ao longo da história.
Refletindo sobre isto percebo, assim como muitos devem perceber, que falta ao contexto eclesiástico brasileiro o básico. Falta um estudo individual e coletivo comprometido com a verdade em relação aquilo que chamamos de sagradas escrituras. Temos em nossos dias interpretações grotescas de certos textos. Pior do que isso, temos a adoção dessas aberrações hermenêuticas por uma multidão de pessoas que sequer leem o texto. A falta de senso crítico, ocasionada pela alienação completa, pode levar uma multidão de pessoas a viver uma religiosidade e/ou espiritualidade vã e fantasiosa.
Alguns poderiam questionar e relativizar dizendo que toda e qualquer forma de religião e espiritualidade deve ser respeitada, não sendo de nenhum modo classificada como uma religiosidade vã e fantasiosa. Bom, é justamente isto que defendo e quero fortalecer nesta reflexão. Pois minha crítica reside no fato de seguidores dessa ou daquela religião, igreja ou crença não serem coerentes com os seus próprios ensinamentos sagrados. Neste ponto, quero me deter, como já mencionei, apenas no contexto eclesiástico brasileiro, reconhecidamente cristão.
Pois bem, falta um senso crítico mais apurado no contexto eclesiástico brasileiro. Basta vermos as igrejas, ditas cristãs, que estão na moda em nosso país. Vemos muito pouco dos ensinamentos de Cristo nelas. O que nos salta aos olhos é uma espécie de nazismo e fascismo religioso, onde o tal líder, seja ele bispo, pastor, apóstolo, etc. é autoridade absoluta, possuidor e detentor da verdade, infalível, etc. Torna seus seguidores meros seres automatizados para seguir sua crendice. Existe uma cegueira quanto ao que o dito cujo faça ou venha fazer. O ditado popular “faça o que eu digo, não faça o que eu faço” é o lema e o grito popular de um povo que anseia por “pão e circo”. Para não ficar sem o show semanal da fé adere-se a cegueira e alienação completa dizendo amém, sem nenhuma reflexão ou questionamento, para o que o "ungido" do Senhor acaba de mencionar. Se o tal ungido vier a “revelar” com convicção sobre determinada benção, que na maioria das vezes é sempre material, arrancará de sua platéia um glória a Deus, aleluia e outras coisas mais. Infelizmente a negligência para com o texto revelado é tão grande a ponto de aqueles que buscam serem coerentes com as sagradas escrituras através de dedicado estudo e pesquisa serem rotulados como “pessoas que se entregaram a palavra em detrimento do espírito”.
Nada melhor para os sem qualquer moral e vergonha do que o sublime verso: “...Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas”. De fato, deve-se destacar dois aspectos destes que precisam arrancar diversos textos de seus respectivos contextos: a imensa soberba e a coragem de se declarar falsamente o que não é! Basta uma simples reflexão para trazer a memória quem são e como viviam aqueles que eram tidos como ungidos do Senhor. Se pensarmos nos profetas do Antigo Testamento perceberemos que a vida que tinham era bem diferente da que muitos “interlocutores” de Deus de nossos dias tem. Não exigiam tudo do bom e do melhor se dizendo filhos do Rei, como vemos por aí. Mais do que isso, tinham a ousadia de pronunciar a quem quer que fosse a podridão em que o povo estava inserido. Viviam por Deus e para Deus.
Deixando essas sem-vergonhices de lado, é imprescindível chamarmos atenção para aquilo que gera todas essas discrepâncias, isto é, a falta de senso crítico.
Quero com isso (apenas) fazer notório o apelo que temos, para o bem da própria sociedade e comunidade cristã, em relação a uma leitura coerente dos textos sagrados, a uma análise respeitosa e sincera diante daquele que nos pronuncia suas opiniões e a extrema necessidade que temos de, acima de tudo, viver muito mais do que falar.
Saliento, sem qualquer dúvida, que o ungido do Senhor não terá problema com suas ou minhas perguntas em relação ao que fala ou vive. O ungido do Senhor o orienta a analisar se o que ele fala é, de fato, narrado nas escrituras. O ungido do Senhor não visa o lucro. O ungido do Senhor está a todo momento disposto a servir. O ungido do Senhor nos leva a ter um senso crítico transformador, capaz de nos fazer entender dia após dia a vontade real de Deus e, assim, viver o seu evangelho com coerência, ousadia e gratidão.
O Brasil é reconhecidamente um país cristão, mesmo havendo nas próprias igrejas, que se dizem cristãs, elementos que não chegam nem perto daquilo que o próprio Cristo ensinou e evidenciou através da sua vida.
O grande problema é, de fato, a falta de senso crítico no contexto eclesiástico. A ausência da crítica possibilita tudo, sejam falácias, heresias e, até mesmo, a condenação e/ou demonização de pessoas inocentes, como já foi visto ao longo da história.
Refletindo sobre isto percebo, assim como muitos devem perceber, que falta ao contexto eclesiástico brasileiro o básico. Falta um estudo individual e coletivo comprometido com a verdade em relação aquilo que chamamos de sagradas escrituras. Temos em nossos dias interpretações grotescas de certos textos. Pior do que isso, temos a adoção dessas aberrações hermenêuticas por uma multidão de pessoas que sequer leem o texto. A falta de senso crítico, ocasionada pela alienação completa, pode levar uma multidão de pessoas a viver uma religiosidade e/ou espiritualidade vã e fantasiosa.
Alguns poderiam questionar e relativizar dizendo que toda e qualquer forma de religião e espiritualidade deve ser respeitada, não sendo de nenhum modo classificada como uma religiosidade vã e fantasiosa. Bom, é justamente isto que defendo e quero fortalecer nesta reflexão. Pois minha crítica reside no fato de seguidores dessa ou daquela religião, igreja ou crença não serem coerentes com os seus próprios ensinamentos sagrados. Neste ponto, quero me deter, como já mencionei, apenas no contexto eclesiástico brasileiro, reconhecidamente cristão.
Pois bem, falta um senso crítico mais apurado no contexto eclesiástico brasileiro. Basta vermos as igrejas, ditas cristãs, que estão na moda em nosso país. Vemos muito pouco dos ensinamentos de Cristo nelas. O que nos salta aos olhos é uma espécie de nazismo e fascismo religioso, onde o tal líder, seja ele bispo, pastor, apóstolo, etc. é autoridade absoluta, possuidor e detentor da verdade, infalível, etc. Torna seus seguidores meros seres automatizados para seguir sua crendice. Existe uma cegueira quanto ao que o dito cujo faça ou venha fazer. O ditado popular “faça o que eu digo, não faça o que eu faço” é o lema e o grito popular de um povo que anseia por “pão e circo”. Para não ficar sem o show semanal da fé adere-se a cegueira e alienação completa dizendo amém, sem nenhuma reflexão ou questionamento, para o que o "ungido" do Senhor acaba de mencionar. Se o tal ungido vier a “revelar” com convicção sobre determinada benção, que na maioria das vezes é sempre material, arrancará de sua platéia um glória a Deus, aleluia e outras coisas mais. Infelizmente a negligência para com o texto revelado é tão grande a ponto de aqueles que buscam serem coerentes com as sagradas escrituras através de dedicado estudo e pesquisa serem rotulados como “pessoas que se entregaram a palavra em detrimento do espírito”.
Nada melhor para os sem qualquer moral e vergonha do que o sublime verso: “...Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas”. De fato, deve-se destacar dois aspectos destes que precisam arrancar diversos textos de seus respectivos contextos: a imensa soberba e a coragem de se declarar falsamente o que não é! Basta uma simples reflexão para trazer a memória quem são e como viviam aqueles que eram tidos como ungidos do Senhor. Se pensarmos nos profetas do Antigo Testamento perceberemos que a vida que tinham era bem diferente da que muitos “interlocutores” de Deus de nossos dias tem. Não exigiam tudo do bom e do melhor se dizendo filhos do Rei, como vemos por aí. Mais do que isso, tinham a ousadia de pronunciar a quem quer que fosse a podridão em que o povo estava inserido. Viviam por Deus e para Deus.
Deixando essas sem-vergonhices de lado, é imprescindível chamarmos atenção para aquilo que gera todas essas discrepâncias, isto é, a falta de senso crítico.
Quero com isso (apenas) fazer notório o apelo que temos, para o bem da própria sociedade e comunidade cristã, em relação a uma leitura coerente dos textos sagrados, a uma análise respeitosa e sincera diante daquele que nos pronuncia suas opiniões e a extrema necessidade que temos de, acima de tudo, viver muito mais do que falar.
Saliento, sem qualquer dúvida, que o ungido do Senhor não terá problema com suas ou minhas perguntas em relação ao que fala ou vive. O ungido do Senhor o orienta a analisar se o que ele fala é, de fato, narrado nas escrituras. O ungido do Senhor não visa o lucro. O ungido do Senhor está a todo momento disposto a servir. O ungido do Senhor nos leva a ter um senso crítico transformador, capaz de nos fazer entender dia após dia a vontade real de Deus e, assim, viver o seu evangelho com coerência, ousadia e gratidão.
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