Palavra do leitor
- 01 de abril de 2012
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Eu, um prostituto?
Durante algum tempo venho observando como o sistema atual vem dopando nossos jovens com conceitos recheados de egoísmos, mentiras e alienação, gerando uma civilização doente e incapaz de olhar para dentro de si e descobrir qual seria seu papel no mundo e como cooperar para viver saudável em comunidade.
Nesse texto, abordarei o individuo e algo, que talvez, possa ser um dos maiores conflitos em nosso século, com respeito a gerar jovens que não vivam no efeito de antidepressivos e entorpecentes para superar o medo do fracasso em seu dia a dia, já que vendemos a perfeição e o sucesso a nossos jovens.
Chamo-lhe a atenção para algo que li um tempo atrás, com o objetivo de melhorar a compreensão do assunto abordado no artigo. Enquanto uma senhora bem preocupada em sua sala com alguns papeis em mãos para ler, ouve sua funcionária cantando baixinho em sua cozinha e diz: Por favor, dá pra parar de cantar enquanto trabalha? A mulher com toda simplicidade responde: Mas, senhora eu não estou trabalhando, e sim lavando louça. Qual a diferença? ... Tudo! Ela fazia seu serviço por amor e não por dinheiro. Educamos nossos jovens a serem futuros estressados, aumentando a fila em terapias e remédio para aliviar o stress, preparamos nossos jovens para passar em um vestibular, concursos, entrar em faculdades e ter sucesso. Mas e a vida? Quem esse jovem é de verdade? Qual seu papel no mundo? Por que não ensinamos os jovens a viverem melhor gradativamente e a valorizar as coisas relevantes em sua vida?
Um jovem que vende sua energia, trabalho, tempo e dedicação em prol de dinheiro é um prostituto, ou seja, vende sua identidade, sonhos, satisfação por algo tão banal: dinheiro. Será que vale a pena trocar o que você realmente gosta de fazer por causa de estabilidade financeira? Se você amigo ama ensinar, o que tem de errado em dedicar sua vida a preparar outras pessoas para o viver em sociedade exercendo sua vocação? Certo jovem declarou: “toda vez que acordo reflito, mais uma vez estou indo me prostituir, não com um homem ou uma mulher, mas para o banco. Amo geografia, gosto de ensinar, mas tenho trocado meu tempo, energia e dedicação por dinheiro todos os dias no banco no qual trabalho.”
Estou convencido que todo ser humano tem o dever de se autoconhecer e desfrutar de seu melhor naquilo que ama realizar. Precisamos preparar nossos jovens pra a vida e não para um mercado de trabalho falho, onde seus princípios estão corrompidos e programados para gerar frustação, dor e insatisfação pessoal.
Faça algo que você goste e se identifica. Você sabia que grande parte do seu tempo de vida irá passar em seu trabalho? Imagine agora, você viver em um lugar onde a única coisa que importa é o salario no final do mês, não seria diferente de uma garota de programa que entrega seu corpo por pequenos papeis que nós seres humanos damos tanto valor?
Pense bem sobre o que você quer fazer da sua vida, reflita, procure se conhecer, converse com seus pais, procure saber sua vocação e só assim saberá tomar a escolha certa. Torço por Você.
Abraço,
Nesse texto, abordarei o individuo e algo, que talvez, possa ser um dos maiores conflitos em nosso século, com respeito a gerar jovens que não vivam no efeito de antidepressivos e entorpecentes para superar o medo do fracasso em seu dia a dia, já que vendemos a perfeição e o sucesso a nossos jovens.
Chamo-lhe a atenção para algo que li um tempo atrás, com o objetivo de melhorar a compreensão do assunto abordado no artigo. Enquanto uma senhora bem preocupada em sua sala com alguns papeis em mãos para ler, ouve sua funcionária cantando baixinho em sua cozinha e diz: Por favor, dá pra parar de cantar enquanto trabalha? A mulher com toda simplicidade responde: Mas, senhora eu não estou trabalhando, e sim lavando louça. Qual a diferença? ... Tudo! Ela fazia seu serviço por amor e não por dinheiro. Educamos nossos jovens a serem futuros estressados, aumentando a fila em terapias e remédio para aliviar o stress, preparamos nossos jovens para passar em um vestibular, concursos, entrar em faculdades e ter sucesso. Mas e a vida? Quem esse jovem é de verdade? Qual seu papel no mundo? Por que não ensinamos os jovens a viverem melhor gradativamente e a valorizar as coisas relevantes em sua vida?
Um jovem que vende sua energia, trabalho, tempo e dedicação em prol de dinheiro é um prostituto, ou seja, vende sua identidade, sonhos, satisfação por algo tão banal: dinheiro. Será que vale a pena trocar o que você realmente gosta de fazer por causa de estabilidade financeira? Se você amigo ama ensinar, o que tem de errado em dedicar sua vida a preparar outras pessoas para o viver em sociedade exercendo sua vocação? Certo jovem declarou: “toda vez que acordo reflito, mais uma vez estou indo me prostituir, não com um homem ou uma mulher, mas para o banco. Amo geografia, gosto de ensinar, mas tenho trocado meu tempo, energia e dedicação por dinheiro todos os dias no banco no qual trabalho.”
Estou convencido que todo ser humano tem o dever de se autoconhecer e desfrutar de seu melhor naquilo que ama realizar. Precisamos preparar nossos jovens pra a vida e não para um mercado de trabalho falho, onde seus princípios estão corrompidos e programados para gerar frustação, dor e insatisfação pessoal.
Faça algo que você goste e se identifica. Você sabia que grande parte do seu tempo de vida irá passar em seu trabalho? Imagine agora, você viver em um lugar onde a única coisa que importa é o salario no final do mês, não seria diferente de uma garota de programa que entrega seu corpo por pequenos papeis que nós seres humanos damos tanto valor?
Pense bem sobre o que você quer fazer da sua vida, reflita, procure se conhecer, converse com seus pais, procure saber sua vocação e só assim saberá tomar a escolha certa. Torço por Você.
Abraço,
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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