Palavra do leitor
- 15 de novembro de 2017
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Eu sou mulher
Sou mulher num corpo frágil, num olhar inseguro e numa fala doce.
Sou mulher de voz tranquila e roupas simples.
Sou mulher jovem, inexperiente.
E eles olham pra mim e vêem o meu corpo frágil, a minha voz baixa e fina e vêem meu ser mulher e atrelam a incapacidade.
Eles não vêem minha disposição, meu desejo de servir e de fazer melhor.
Eles falam mais e querem me calar. Ora, eu sou mulher; não tenho nada importante a dizer.
Eles olham de maneira altiva e fazem questão de delimitar seus espaços. Meu sorriso pra eles logo é interpretado como interesse. Eu não posso rir à toa; sou mulher - que me dê o respeito.
Eles determinam as coisas e sua liderança é autoritária; minha opinião é motivo de deboche. Eu devo engoli - la; sou mulher - não tenho razão.
E eu projeto a minha postura, engrosso a minha voz, fixo o meu olhar, elaboro o meu discurso, na tentativa de parecer convicente, eficiente e cheia de razão e confiança.
Mas não sei até quando. Afinal, eles querem, há muito tempo, calar os que julgam mais frágeis; fazer prevalecer os de aparência mais firme e ignorar mulheres, servos, escravos, crianças...
Ou não foi isso que eles fizeram toda vez que disseram "não incomodem o Mestre" ou que repreendiam cegos, crianças e prostitutas quando buscavam o Senhor, na tentava de fazê -los calar, de inibir a sua voz?
Ou não foi isso que fizeram quando desejaram o apedrejamento ou quando viram o redentor fazendo de uma samaritana a primeira missionária?
Ou não foi isso que fizeram quando um nascido em Belém, filho de carpinteiro, começou a declarar -se O Messias, escolhido de Deus?
Eu sou mulher e a minha aparência frágil se identifica com a dEle, e os meus sofrimentos se identificam com os dEle.. Portanto, a minha força também se identificará! Assim como minha coragem pra continuar e servir e pra ser exatamente aquilo que o Pai me confiou : vaso de barro nas mãos do oleiro, para que a excelência do poder Seja de Deus e não nossa.
Sou mulher de voz tranquila e roupas simples.
Sou mulher jovem, inexperiente.
E eles olham pra mim e vêem o meu corpo frágil, a minha voz baixa e fina e vêem meu ser mulher e atrelam a incapacidade.
Eles não vêem minha disposição, meu desejo de servir e de fazer melhor.
Eles falam mais e querem me calar. Ora, eu sou mulher; não tenho nada importante a dizer.
Eles olham de maneira altiva e fazem questão de delimitar seus espaços. Meu sorriso pra eles logo é interpretado como interesse. Eu não posso rir à toa; sou mulher - que me dê o respeito.
Eles determinam as coisas e sua liderança é autoritária; minha opinião é motivo de deboche. Eu devo engoli - la; sou mulher - não tenho razão.
E eu projeto a minha postura, engrosso a minha voz, fixo o meu olhar, elaboro o meu discurso, na tentativa de parecer convicente, eficiente e cheia de razão e confiança.
Mas não sei até quando. Afinal, eles querem, há muito tempo, calar os que julgam mais frágeis; fazer prevalecer os de aparência mais firme e ignorar mulheres, servos, escravos, crianças...
Ou não foi isso que eles fizeram toda vez que disseram "não incomodem o Mestre" ou que repreendiam cegos, crianças e prostitutas quando buscavam o Senhor, na tentava de fazê -los calar, de inibir a sua voz?
Ou não foi isso que fizeram quando desejaram o apedrejamento ou quando viram o redentor fazendo de uma samaritana a primeira missionária?
Ou não foi isso que fizeram quando um nascido em Belém, filho de carpinteiro, começou a declarar -se O Messias, escolhido de Deus?
Eu sou mulher e a minha aparência frágil se identifica com a dEle, e os meus sofrimentos se identificam com os dEle.. Portanto, a minha força também se identificará! Assim como minha coragem pra continuar e servir e pra ser exatamente aquilo que o Pai me confiou : vaso de barro nas mãos do oleiro, para que a excelência do poder Seja de Deus e não nossa.
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