Apoie com um cafezinho
Olá visitante!
Cadastre-se

Esqueci minha senha

  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.
Seja bem-vindo Visitante!
  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.

Palavra do leitor

Esforcemo-nos para fazer o bem

Não conheço ninguém que, diante das maravilhas da criação ou, até mesmo, das engenhosas obras construídas pelo intelecto humano, não fique extasiado. Apesar dos problemas, todos nos deleitamos e aproveitamos estas vivências e experiências, as quais têm o poder de nos revigorar e de nos renovar as baterias para as dificuldades do dia-a-dia.

Para manter uma boa qualidade de vida, ao homem é conveniente a prática de bons hábitos para a sua saúde física e mental. No entanto, não podemos negligenciar a nossa responsabilidade social, especialmente numa época de grande crise econômica, agravada pela pandemia da Covid-19.

Às vezes, é melhor nem ligar a televisão. A exposição pública da maldade humana é a especialidade dos grandes programas populares e, com isso, passamos à desconfiança generalizada e à cultura do medo, do encarceramento e do extremismo político. Sem estudos científicos ou planejamento social, tais ideias são, aos poucos, aceitas, e, considerando a ausência de iniciativas para a melhora nas condições sociais e de trabalho, já temos a terceira maior população carcerária do mundo. Falta amor pelo próximo, pelos mais necessitados e carentes.

No entanto, qualquer um pode deduzir que, no mundo, há muitas pessoas que fizeram e fazem a diferença e trabalham por um mundo melhor, mais justo. Exemplos não faltam. Na história, podemos destacar figuras notáveis como São Francisco de Assis, Madre Tereza de Calcutá, Nelson Mandela, Martin Luther King, Chico Mendes, etc. Há também muitos relatos de pessoas comuns que deram suas vidas para salvar outras, como a Professora Heley de Abreu, que teve 90 por cento de seu corpo queimado e morreu para salvar a vida de 25 crianças. Poderia escrever páginas de exemplos como estes, mas o faço somente para ilustrar.

Também, a capacidade humana para desenvolver novas tecnologias impressiona. De simples aparatos para a agricultura até equipamentos espaciais e de nanotecnologia. O desenvolvimento das artes e das letras. A criação da cultura, de seu modo de vida, de relacionar-se, de construir projetos, de sonhar mais alto, de trabalhar incansavelmente para aprimorar o seu próprio bem-estar e de suas famílias num mundo desafiador.

Felizmente, a bondade humana é algo presente em todas as raças e culturas, não sendo exclusividade de grupos religiosos que se consideram melhores ou povos que pensam ser superiores. Na Bíblia, Jesus menciona muitos exemplos de pessoas que não faziam parte do povo de Israel mas que obtiveram a graça de Deus por sua bondade e fé superiores aos que se autointitulavam "escolhidos".

Tudo isso somente revela que o nosso criador não nos abandonou. Glória seja dada a Ele que, por sua misericórdia, nos imprimiu fagulhas de seu caráter, de seu amor e de sua inteligência criativa. Fico pensando, não fosse a queda dos nossos primeiros pais no Éden, quão infinitamente maiores e incomparáveis seriam as qualidades humanas.
No entanto, a Bíblia menciona que houve uma queda espiritual devido à desobediência e, assim, o primeiro casal foi expulso do paradisíaco Éden, lugar de perfeição moral e espiritual, onde os homens mantinham-se nus diante de Deus e de seu semelhante. Não havia desconfiança. O trabalho e as relações eram prazerosos. O Senhor os supria em tudo e, diariamente, dialogava com eles.

Sendo a primazia da criação, muito agradou-se o Criador na sua criatura, um ser capaz de amar como Ele ama, criado com um propósito de relacionamento. Deus é uma comunidade de amor profundo, a santíssima trindade.

Após a desobediência, a vergonha, o medo e a desconfiança surgiram, pela primeira vez, no coração do homem e, a negação do erro e a responsabilização alheia por sua má escolha surgiram. Numa prefiguração do sacrifício de Cristo, sangue foi derramado em favor daquele casal. Deus sacrificou um cordeiro para cobrir a sua nudez. Não os abandonou, apesar de não poder poupá-los de sua nova condição e de seu novo mundo, ambos disfuncionais.

A bíblia menciona que todos somos pecadores. No livro de Romanos, o Apóstolo Paulo menciona que "todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Rm 3:23). No mesmo livro, ele afirma o seguinte: "Acho então esta lei em mim, que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo". (Rm 7:21).

Oremos ao Senhor para que Ele não nos entregue às concupiscências dos nossos próprios corações. Sábia é a oração ensinada pelo Senhor Jesus: "não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal". Mal que pode vir de nós mesmos.

Tenhamos fé. O Criador nunca nos abandona. Ele nos ama tanto que João 3:17 diz o seguinte: "Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele." Podemos trabalhar para fazer deste mundo um lugar melhor. A demanda por amor e solidariedade nunca foi tão grande. A fome e a sede pela palavra de Deus também.

"E, por se multiplicar a madade, o amor de muitos esfriará. Mas aquele que perseverar até ao fim, esse será salvo". Mt 24:12-13
Atibaia - SP
Textos publicados: 2 [ver]

Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.

Ultimato quer falar com você.

A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.

PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.


Opinião do leitor

Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta

Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.