Palavra do leitor
03 de junho de 2025
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Escutar é servir
Há silêncios que gritam. Há palavras que só se ouvem com o coração.
Recentemente, fui profundamente tocado por uma devocional ministrada por nossa querida líder do ministério de recepção da IEP, Elaine. Ela falava sobre a importância da escuta ativa — essa escuta que vai além dos ouvidos, que exige presença, entrega e amor.
Em tempos de distração e pressa, ser alguém que escuta com atenção é um ministério silencioso e poderoso. Estar presente — verdadeiramente presente — é servir com o coração. É dizer: "eu te vejo", mesmo sem palavras. É dar ao outro a dignidade de existir sem precisar provar nada.
Muitas vezes, tudo o que um irmão precisa não é de conselhos, mas de companhia. De alguém que se assente ao seu lado, que acolha a dor sem apressar a cura. De um ouvido que não interrompe, de um olhar que não julga, de uma alma que apenas permanece.
Jesus nos ensinou, com simplicidade divina, que o bem feito aos pequeninos é feito a Ele (Mateus 25:40). Quando escutamos com amor, tocamos o próprio Cristo disfarçado no rosto do outro. Não é à toa que a presença sensível cura mais que mil palavras.
Escutar é servir com o coração inteiro. É abraçar com os ouvidos. É permitir que a dor do outro encontre um lugar seguro para repousar.
Senhor, meu Deus,
Tu és o Deus que permanece quando todos partem.
Tu és a voz que consola no silêncio mais profundo.
Tu és presença fiel no dia escuro,
E luz mansa nas manhãs de recomeço.
Mas hoje venho Te louvar também
Pelos que carregam no rosto o reflexo da Tua compaixão.
Por aqueles que se assentam ao lado do cansado,
Não para consertar, mas para estar.
Obrigado, Senhor,
Pelo amigo que chega quando o luto cala,
Pelo abraço que fala quando as palavras faltam,
Pelo olhar que compreende sem pressa de responder.
Quão doce é a presença daquele que ouve,
Não com ouvidos apenas, mas com o coração inteiro.
Não julga, não corrige:
Só ouve… e permanece.
Tu envias, ó Deus, esses amigos que são mais que irmãos,
Para nos lembrar que o Reino já chegou,
Que a comunhão é cura,
E que o bem feito ao mais pequeno
É bem feito a Ti.
Hoje, minha alma canta agradecida:
Pela Tua presença que nunca me abandona,
E por aqueles que, mesmo com a própria dor,
Escolhem sentar-se com os que choram
E dançar com os que celebram.
Tu és Deus dos encontros,
Deus das caminhadas lentas e dos ombros largos.
Te louvo pelos amigos que são refúgio,
E pelas vozes que ecoam Tua ternura.
A Ti, Senhor, toda a minha gratidão,
Por seres Deus que consola…
E Deus que envia consolo com nome, rosto e mãos.
Que o Senhor seja exaltado para sempre,
Na terra, no céu, e em cada gesto de amor verdadeiro.
Amém.
Valdecio Gama.
Recentemente, fui profundamente tocado por uma devocional ministrada por nossa querida líder do ministério de recepção da IEP, Elaine. Ela falava sobre a importância da escuta ativa — essa escuta que vai além dos ouvidos, que exige presença, entrega e amor.
Em tempos de distração e pressa, ser alguém que escuta com atenção é um ministério silencioso e poderoso. Estar presente — verdadeiramente presente — é servir com o coração. É dizer: "eu te vejo", mesmo sem palavras. É dar ao outro a dignidade de existir sem precisar provar nada.
Muitas vezes, tudo o que um irmão precisa não é de conselhos, mas de companhia. De alguém que se assente ao seu lado, que acolha a dor sem apressar a cura. De um ouvido que não interrompe, de um olhar que não julga, de uma alma que apenas permanece.
Jesus nos ensinou, com simplicidade divina, que o bem feito aos pequeninos é feito a Ele (Mateus 25:40). Quando escutamos com amor, tocamos o próprio Cristo disfarçado no rosto do outro. Não é à toa que a presença sensível cura mais que mil palavras.
Escutar é servir com o coração inteiro. É abraçar com os ouvidos. É permitir que a dor do outro encontre um lugar seguro para repousar.
Senhor, meu Deus,
Tu és o Deus que permanece quando todos partem.
Tu és a voz que consola no silêncio mais profundo.
Tu és presença fiel no dia escuro,
E luz mansa nas manhãs de recomeço.
Mas hoje venho Te louvar também
Pelos que carregam no rosto o reflexo da Tua compaixão.
Por aqueles que se assentam ao lado do cansado,
Não para consertar, mas para estar.
Obrigado, Senhor,
Pelo amigo que chega quando o luto cala,
Pelo abraço que fala quando as palavras faltam,
Pelo olhar que compreende sem pressa de responder.
Quão doce é a presença daquele que ouve,
Não com ouvidos apenas, mas com o coração inteiro.
Não julga, não corrige:
Só ouve… e permanece.
Tu envias, ó Deus, esses amigos que são mais que irmãos,
Para nos lembrar que o Reino já chegou,
Que a comunhão é cura,
E que o bem feito ao mais pequeno
É bem feito a Ti.
Hoje, minha alma canta agradecida:
Pela Tua presença que nunca me abandona,
E por aqueles que, mesmo com a própria dor,
Escolhem sentar-se com os que choram
E dançar com os que celebram.
Tu és Deus dos encontros,
Deus das caminhadas lentas e dos ombros largos.
Te louvo pelos amigos que são refúgio,
E pelas vozes que ecoam Tua ternura.
A Ti, Senhor, toda a minha gratidão,
Por seres Deus que consola…
E Deus que envia consolo com nome, rosto e mãos.
Que o Senhor seja exaltado para sempre,
Na terra, no céu, e em cada gesto de amor verdadeiro.
Amém.
Valdecio Gama.
Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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