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Palavra do leitor

Escrever a esmo

Já pensei em escrever a esmo, mesmo que isto seja desgastante, maçante e até impossível. Mas não custa tentar, pois quem tenta e se esforça muitas vezes consegue o seu objetivo. Esses dias está difícil comer por força de um tratamento dentário, está difícil escrever, pois quando não se está bem, muitas vezes a inspiração não vem e escrever sem inspiração é o mesmo que caçar sem espingarda e sem cão. Mas eu sou teimoso e mesmo com a boca doendo eu tento escrever. Alguém pode dizer: "Ninguém escreve com a boca" e eu digo: Ninguém tira a boca para escrever. Feito isto me lanço à escrita como a um prato de comida, mas hoje eu estou com dificuldade para me alimentar, pois eu me alimento com a boca que é onde ficam os dentes. Sem rodeios e sem meios termos vou avançando, mesmo sem a melhor condição física, mental e geral. A minha proposta inicial foi escrever a esmo e é isto mesmo que estou tentando fazer. Estamos próximos do fim, talvez quando este texto for publicado já estaremos em 2022, um ano eleitoral onde vai sobrar pra todo mundo e o nosso País vai virar uma imensa panela de pressão. Vão ser tantos os candidatos a presidente que se desse tempo é possível que eu também me candidatasse. Brincadeiras à parte, tem pré candidato que talvez não "sirva nem para engraxar o meu sapato" (esta expressão é bem mineira), mas vai ser candidato porque a Lei Eleitoral permite. Desde que a pessoa seja filiada a um partido e tenha a idade mínima exigida pode ser candidato. É o Brasil, um País atípico onde quem pode mais chora menos e quem chora mais vai continuar chorando cada vez mais. Mas eu falava da escrita a esmo, sem pensar e sem refletir. Já escrevi alguns poemas assim colocando na tela a palavra que eu pensava e formando um verso qualquer, solto, sem rima e sem vida, mas em poesia essas coisas são muito relativas, pois existem muitas formas de poesia. Existe até a poesia concreta. A minha experiência não foi boa, mas foi uma experiência, ou seja, valeu como experiência. Não repara não, em final de ano vale quase tudo. Prometo que na próxima, se Deus quiser a minha boca estará melhor e assim a inspiração vai borbulhar, extrapolar e encher a tela sem parar. Se alguém está duvidando, é melhor não duvidar. Vamos em frente, como diria um professor que fumava enquanto dava aulas, mas, não obstante, era um ótimo professor que depois morreu de tanto fumar e deixou muitos alunos na orfandade.

O final de ano está chegando, é uma data bem propícia para fazer algumas indagações, projeções e até lamentações. Hoje eu não ligo mais pra isto, mas já fui muito apegado à essa data. Nunca fui de festas, nunca ganhei, nem dei presentes, nunca bebi, portanto nunca cai e dei trabalho pra ninguém. Sempre fiquei na minha, geralmente com um livro perto e uma caneta ao alcance da mão. Sempre fui assim, para muitos eu era um desligado, mas depois entendi que isto era o meu jeito-poeta que eu sempre tive. Hoje a poesia é a minha companhia, o meu café da manhã, a minha água fresca e o pão com o qual eu me alimento. Mas eu não sabia o que era aquilo. Para muitos, eu era um doente, a única pessoa que punha fé em mim era o meu saudoso e querido pai. É uma pena que só agora é que eu entendi isto lembrando o cuidado que ele tinha comigo, a paciência e o amor paterno que era tão grande que fazia inveja aos meus irmãos. É bom escrever a esmo, sem compromisso e sem regras. Feliz ano novo para todos, indistintamente. Que a graça do Senhor Jesus e o amor de Deus Pai sejam com todos os meus irmãos. Amém!
Mogi Guaçu - SP
Textos publicados: 606 [ver]

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