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Palavra do leitor

Erotismo, ganância e poder (parte 2)

Como disse no primeiro post não sou pesquisador da sociedade, mas tento enxergá-la pelas lentes da palavra de Deus. Na primeira parte levantei o fato de como a sensualidade está tão presente e enraizada no meio da sociedade e no meio da igreja.

Assim como o erotismo da sociedade precisa ser combatido no seio da igreja para que haja valores significativos, reais e verdadeiros nos cristãos de hoje em dia, o desejo, amor e ganância pelo dinheiro também precisam ser destruídos do nosso meio. Porque a pergunta de Jesus é relevante para os dias de hoje: “Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma?”. De que adiantará viver assim se o que importa no final de tudo é como está nossa alma?

O vazio existencial de nossos dias está fortemente enraizado dentro de um conceito falso que se prega na sociedade: que dinheiro mais realizações de sonhos podem nos fazer felizes. Mentira esta que já foi dita tantas vezes que quem dizer o contrário é que se torna o mentiroso. Alguns gurus da auto-ajuda dizem que se você não for feliz com o que tem não é conseguindo mais dinheiro ou realizando sonhos que você será, ou se tornará feliz!

Enxergando pela ótica secularizada concordo em partes com a afirmação que o dinheiro não traz felicidade! Se o estado de alma de um individuo não está satisfeito em si mesmo dificilmente algo poderá ser acrescentado a ponto de satisfazê-lo, mas o fato de que o dinheiro pode comprar uma casa melhor, um carro melhor, dar conforto, dar aquele sentimento de proteção porque tem condições de pagar um plano de saúde e outros fatos que podemos enumerar, que por sinal seriam muitos, nos dá a sensação de que o dinheiro realmente traz embutido em si o conceito felicidade. Outra ilusão!

Ilusão essa que não é preciso dizer que já invadiu a igreja, sinônimos de bênçãos de Deus é vida financeira tranqüila, com abundancia, sobrando para sustento das gerações futuras. Não é preciso dizer que o mal chamado teologia da prosperidade fere e muito a proposta bíblica de prosperidade. Na palavra de Deus existem orientações quanto aos ricos deste mundo para usarem seu dinheiro, que por sinal vem de Deus, para ajudar aos necessitados (II Tm 6.17-19; II Co 9.11-13). Que as riquezas deste mundo provêem de Deus é absolutamente verdade (II Tm 6.17), e como nos textos acima precisamos usá-los para a gloria D’ele, não para nosso próprio deleite. E essa teologia fere o principio bíblico da dependência total de Deus, nossa confiança não pode estar no dinheiro que ganhamos, nos bens que possuímos, nos amigos que temos precisa estar em Deus, totalmente N’ele!

E essa idéia de vida vitoriosa que é quando conquistamos as coisas deste mundo deveria fazer surgir no seio da instituição igreja uma certa repulsa, já que a razão desta instituição são as palavra de Jesus, pois a pergunta de Jesus ecoaria “...de que adianta ganhar o mundo e perder a alma?”. Sei que a noiva do cordeiro rejeita esses ensinamentos, pois não são as palavras de Jesus.

Felicidade é um conceito tão subjetivo que poucos se arriscam a conceituá-la, pois não existe um conceito universal. Os indivíduos diferem entre si sobre o que é estar feliz, mas a palavra de Deus fala sobre a alegria, que pode ser definida, ela vem de Deus através do Espírito Santo, essa preenche, completa e por mais adversa que seja a situação ela não altera permanece inalterável porque é sustentada pelo próprio Deus. Na alegria que vem de Deus permiti-se chorar pela dor, pela desgraça que vem sem pedir licença, pela morte de um ente querido de um amigo, permiti-se chorar com os que choram se alegrar com os que se alegram, permiti-se acreditar que Deus está no controle e que do mal ele pode fazer o bem.

O vazio existencial é determinado por quão sem propósito a vida é dirigida. Sem propósitos a vida perde o sentido, se o meu alvo principal é ganhar este mundo minha alma nunca será preenchida, jamais terá alegria plena, jamais se satisfará em Deus e no final, quando do acerto de contas o que irá contar é o que fiz com a minha alma se a entreguei aos prazeres deste mundo, aquilo que ele chama de felicidade ou ao que Jesus disse que realmente é importante.

A ganância é como um câncer que precisa ser tratado em nossa sociedade. As pessoas matam, destroem vidas, se destroem, se matam tudo em busca de algo que nunca preencheu a ninguém, pois por mais rico ou possuidor de coisas que você seja nunca será ou terá o bastante.

A igreja precisa aprender essa lição que a prosperidade bíblica não é ganhar o mundo inteiro é viver acima disso, é viver na dependência total de Jesus. Que como igreja caminhemos em sermos conhecidos como amigos de Jesus (João 15).
Ipatinga - MG
Textos publicados: 6 [ver]
Site: http://prosaevangelho.wordpress.com
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