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Palavra do leitor

É só ir ao banco

Foi há umas duas décadas, quando saímos, à noite, para fazer uma visita a um dos filhos; acionei a ignição do carro, soltei o freio de mão e o deixei deslizar sozinho em direção à rua.

Estranhamente o volante estava pesado; coloquei o veículo em posição regular, estacionado, para sair e verificar o que ocorria; o vigilante noturno veio se oferecendo para trocar o pneu.

Aceitei o favor por duas fortes razões: a dificuldade de enxergar bem no escuro e o recém-procedimento cirúrgico coronariano que, ainda, me impedia de fazer esforço.

Após a troca do pneu, saímos em direção ao objetivo da rara saída noturna; pouco tempo depois estávamos de volta ao lar; coloquei o carro na garagem e adentramos em nossa residência.

No dia seguinte, juntando o útil ao agradável, saímos sem o carro para uma sessão de fisioterapia e, concomitante, caminhada diária, cerca de cinco quilômetros [ida e volta],

Ao retornar, quase noite, constatei que o mesmo pneu estava arriado outra vez; novamente, o vigia noturno veio me socorrer, desviando-se de sua função; dispensei-o por ser uma ausência de respeito e ética para com os vizinhos que o remuneram para vigiar e não para se distrair com serviços particulares.

O que fazer e como proceder era a pergunta da minha consciência; de imediato, me veio à mente que o seguro incluía cláusula de prestação de serviços, carro reserva, e até guincho.

No dia seguinte liguei para a seguradora, na primeira hora, consultando da possibilidade de tão pequeno serviço ser atendido, o que foi confirmado; rapidamente, um técnico chegou de moto, fez a troca do pneu e foi embora em poucos minutos, parecendo até um "pit-stop" de provas de corridas.

Em nossa vida espiritual é assim mesmo que nos acontece: nosso Pai Eterno, nosso Deus, já liberou a Graça Salvadora [Graça Preveniente] pela fé no Senhor Jesus, o Deus Filho; esquecemo-nos disso e, cotidianamente, momento a momento, estamos nos mostrando carentes de "pronto atendimento", socorros urgentes e periódicos, quando sentimos a necessidade de um conforto espiritual.

É só ir ao Banco, pensei, pois o depósito já foi feito, lembrando-me da estória de um rapaz cujo pai para dar autonomia de ação ao filho disse a ele que fizera um depósito em seu nome; era uma volumosa soma em dinheiro para que ele usasse em suas diárias necessidades, era muita "grana"!

O elevado depósito, em nome do jovem, fora feito antecipadamente; competia-lhe, apenas, ir ao banco e fazer uso da sua disponibilidade monetária, sacando-a de acordo com as suas necessidades.

Mesmo assim, quando as necessidades iam surgindo, ele se tornava dependente de favores de amigos como se tivesse ignorado o recurso que lhe foi disponibilizado por seu bondoso pai.

Há pessoas, algumas vezes, que recorrem até a favores de seitas, ou religiões estranhas, esotéricas, ocultistas etc. quando o Deus verdadeiro já lhes disponibilizou fartos recursos: a Graça, o Amor, a Misericórdia, o Perdão, a Bondade, a Fidelidade, entre muitas outras bênçãos.

Devemos nos lembrar, sempre, que a Palavra de Deus nos afirma: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira [tanto, mas tanto!], que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo 3.16);

A Escritura Sagrada nos garante, também: "[Jesus] veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus" (Jo 1.11-13).

A nosso favor, o grande depósito já foi feito; a vida do Deus Filho, o Senhor Jesus, já foi dada em nosso favor, em nosso lugar, e já satisfez a Justiça de Deus.

Essa maravilhosa graça está disponível e nada mais devemos – a dívida foi paga - basta-nos aceitar o sacrifício feito na cruz, cruz que era nossa; o sacrifício foi uma única vez; não carecemos de recorrer a outros "deuses" e nem a rituais estranhos.

Não há porque procurar outros recursos, podemos e devemos ir direto a Ele; outros "deuses" e rituais podem até "ajudar", "curar", mas o preço é alto: nossas almas, eternamente, longe do Deus eterno e verdadeiro.

Há um único caminho, basta irmos ao encontro, tão somente, do Senhor Jesus, o qual afirmou: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei" (Mt 11.28).

Seria vã, inútil, desnecessária a vinda do Senhor Jesus, sua vida, sua morte e vitoriosa ressurreição se outros meios e rituais pudessem nos curar, nos libertar do jugo do pecado, nos salvar para a vida eterna junto ao nosso Deus e Pai.

Reafirmando, o nosso Deus e Pai já nos entregou o seu bem maior, o seu unigênito Filho, o Senhor Jesus; basta nos apropriarmos dessa grande e eterna salvação!

Foi o próprio Senhor Jesus quem disse: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai a não ser por mim" (Jo 14.6).
São Paulo - SP
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