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Palavra do leitor

É imperdoável!

Perdoar não é só perdoar; perdoar não é só deixar de pagar com a mesma moeda; perdoar não é só uma palavra se distante de uma ação, de um gesto, de uma atitude.

A atitude é amar o ofensor; o amor jamais acaba (I Co 13. 8). Amar o ofensor é uma das recomendações do Senhor Jesus quando disse: “Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem” (Mt. 5. 44).

Tenho dito que esse mandamento não precisa ser obedecido por mim, pois não tenho inimigos e nem perseguidores.

Amar aos amigos, amar aos familiares nada tem de especial, nada tem de virtude; amar aos que nos fazem o bem não requer nenhum esforço, nenhuma qualidade excepcional, nenhuma boa ação, nenhuma renúncia; o amor verdadeiro importa em renúncia, renúncia ao “ego” que cede a vez ao “nós”; renúncia ao “meu/minha” que dá lugar ao
“nosso/nossa”.

Quando o Senhor Jesus nos ensinou a orar [Oração do Pai Nosso] Ele inseriu uma vinculação nossa ao perdão que pedimos a Deus: “e perdoa-nos as nossas dívidas, ASSIM COMO NÓS TEMOS PERDOADO aos nossos devedores” (Mt 6. 12); ora, se nós, verdadeiramente, não perdoamos o próximo, assim como não perdoamos, Ele não atenderá esse nosso pedido de perdão.

Em seguida à oração, que Ele nos ensinou, o Senhor Jesus ainda dá ênfase a esse condicionamento: “se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], TAMPOUCO VOSSO PAI VOS PERDOARÁ as vossas ofensas” (Mt 6. 15).

Quanto ao ofensor, o Senhor Jesus nos ensina uma lição maravilhosa: “Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta [não necessariamente financeira, mas, principalmente, oferta de serviço, oferta de vida], ali te lembrares de que teu irmão [teu próximo] tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta” (Mt 5. 23-24).

Se o próximo tem algo contra mim, me ofendeu, me prejudicou, não fala mais comigo, atravessa para o outro lado da rua para não nos encontrarmos, creio que ele é o ofensor; a minha atitude, recomendada pelo Senhor Jesus, é ir procurá-lo para nos entendermos, para que volte a existir, entre nós, a paz, a amizade, o amor fraternal.

Então o que o senhor Jesus recomendou é que eu, o ofendido, procure o meu ofensor, peça-lhe perdão para que fique tudo bem entre nós; só aí, após a reconciliação, após o retorno da paz em nosso relacionamento, é que posso voltar a ofertar ao Senhor.

Há uma pergunta que não quer calar: “mas se o meu próximo não quiser me perdoar?” É simples, como dito acima, pelas palavras do próprio Senhor Jesus: ele, tampouco, será perdoado por nosso Pai!

É, pois, um problema entre ele e Deus, já não nos cabe mais a culpa, o remorso, o arrependimento, a dor de consciência.

É imperdoável não amar a Deus, é imperdoável não amar ao próximo como a nós mesmos, é imperdoável não pedirmos perdão, é imperdoável não perdoar a quem nos ofendeu; é imperdoável dizer que amo a Deus, a quem não vejo, se não amo ao próximo a quem vejo.

Nós podemos reverter essa “imperdoabilidade” apenas de uma maneira: amando a Deus sobre todas as coisas, amando ao próximo como amamos a nós mesmos, pedindo perdão àqueles a quem ofendemos, pedindo perdão àqueles que nos ofenderam; em síntese, podemos reverter essa “imperdoabilidade” obedecendo aos ensinamentos do Senhor Jesus.

Resta, apenas, uma imperdoabilidade, essa imperdoável mesmo, nos termos da Escritura Sagrada, que é a blasfêmia contra o Espírito Santo de Deus:

“Por isso, vos declaro: todo pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada. Se alguém proferir alguma palavra contra o Filho do homem, ser-lhe-á isso perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será isso perdoado, nem neste mundo nem no porvir” (Palavras pronunciadas pelo Senhor Jesus em Mt 12. 31).

Cuidemos, pois, dos nossos pensamentos, das nossas intenções, das nossas palavras, das nossas atitudes, lembrando-nos que o nosso corpo é o Santuário do Espírito Santo de Deus (Mt 6. 19).

[Hoje sobrou espaço, neste texto, tendo em vista que estou a 2 horas de uma cirurgia de catarata, tendo que ir para o hospital a tempo].
São Paulo - SP
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