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Palavra do leitor

Dízimo: uma perspectiva equilibrada de contribuição

O dízimo é apenas uma forma sistemática de arrecadação para que as igrejas possam fazer frente aos seus compromissos. Além disso, é uma forma, entre muitas outras, de envolvimento com o Reino de Deus. É uma questão de consciência e não de obrigação. Não se pode obrigar ou coagir uma pessoa que congrega em uma comunidade de fé a contribuir se assim ela não deseja. Vai da consciência de cada pessoa e esta precisa ser respeitada.

Entretanto, tudo que temos (nossa saúde; nossa família; nossa inteligência; nosso talento profissional que nos capacita à sobrevivência, assim como os nossos recursos que nos vêm à mão mensalmente) são dádivas de Deus. Nenhum crente que tenha compreendido adequadamente o significado da palavra graça, ficará sem entender que tudo que temos e somos vem do Senhor.

Portanto, nossos recursos foram-nos dados por Deus. Acordamos cedo, pegamos ônibus lotados e trabalhamos arduamente o dia inteiro durante o mês, mas entendemos que, apesar disso, nossos ganhos vieram às nossas mãos como dádivas. Sendo, então, correto e coerente com tal percepção que peguemos aquilo que recebemos de Deus como dádiva e compartilhemos de alguma maneira com a Obra de Deus. Não por obrigação, mas por amor e gratidão ao Senhor. Dízimo e oferta, portanto, são expressões de amor e gratidão a Deus. Se não queremos contribuir com uma comunidade de fé, é absolutamente correto e digno e tão louvável quanto, o fazermos de outras formas. Por exemplo:

1- Podemos Escolher e enviar ofertas mensais para uma Instituição de Caridade que seja idônea e cuja respeitabilidade e destinação de recursos sejam notórias;

2- Podemos destinar mensalmente algo equivalente ao nosso dízimo para asilos ou orfanatos;

3- Podemos apadrinhar uma criança. Vide site da Visão Mundial, importante Agência Internacional que levanta fundos para crianças que vivem em situação de risco ao redor do mundo;

4- Podemos destinar dinheiro para projetos sociais em áreas carentes (favelas; agreste nordestino ou a região dos ribeirinhos, são exemplos).

5- Podemos nos envolver com o sustento de algum campo missionário e plantio de igrejas onde há carência. O Projeto Radical Sertão, organizada pela seriíssima JUVEP, cujo objetivo é o plantio de igrejas no agreste nordestino, onde habitam aproximadamente 43 milhões de brasileiros que mesmo vivendo nos tempos da internet banda larga e da TV a cabo, nunca ouviram falar de Jesus Cristo, é um exemplo. E não apenas no Nordeste! Em Conceição de Formoso (MG), no Sudeste, portanto, há esfoços missionários sendo empreendidos, visando o plantio da primeira igreja evangélica da cidade que possui elevado índice de analfabetos na população e da qual mais da metade adulta não possui qualquer compreensão de quem é o Senhor Jesus Cristo. O trabalho Concilia pregação do evangelho, ensino das Escrituras e engajamento social, virando referência na cidade. Ofertas destinadas ao missionário e ao campo serão abençoadoras e agradáveis a Deus. Alguém duvida disso?

6- Podemos contribuir mensalmente com a evangelização dos povos, fazendo o nome do Senhor conhecido, através do engajamento missionário. Escolha uma agência séria (há várias) ou, então, uma família de missionários atuantes na África, na Ásia, nas ilhas Polinésias, na Oceania e mesmo na Europa pós cristã;

7- Podemos Contribuir com centros de Recuperação de drogados ou de moradores de rua, ajudando na manutenção técnica e de profissionais de tais lugares.

8- Podemos ajudar uma família que sabemos que precisam de suporte financeiro mensal.

9- Podemos assumir o compromisso mensal de pagar a faculdade de um jovem que sonha em estudar, mas não tem recursos para tal;

10- Podemos até mesmo contribuir com uma igreja local séria e comprometida com o Evangelho. Pode ser, inclusive, aquela da qual você congrega.

Enfim, são muitas as maneiras de contribuirmos com o Reino de Deus de maneira mensal e sistemática. Se discordo da prática dizimal com destinação para a igreja local, então, ao menos, posso escolher outra forma de empregar os recursos que Deus tem me dado.

O que não podemos é não dar nada. O que não podemos é acumular riquezas e tesouros nesta terra e apenas cuidar de nós mesmos e de nossas famílias, pois, se assim fizermos, que diferença haverá entre nós e os incrédulos? Até bandidos e traficantes de drogas são capazes de cuidar do bem-estar de suas famílias! Logo, se usarmos os recursos que nos chegam às mãos para proporcionar o bem apenas para nós mesmos, esposa e filhos, não haverá, na prática, nenhuma distinção entre nós, servos de Deus, e os piores incrédulos.

Os recursos que Deus nos dá, além de os empregarmos em prol de nossa digna sobrevivência pessoal e familiar, precisam também ser destinados ao bem do próximo e do Reino de Deus. Isso faz parte da MORDOMIA cristã.

E precisa ser mensal?

Continua no próximo artigo...
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