Palavra do leitor
22 de novembro de 2013- Visualizações: 2387
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Deus, por quê?
Certo dia acompanhei um amigo seminarista ao hospital em Belo Horizonte. Quando chegamos, em pouco tempo presenciei várias cenas; pessoas convulsionando, chorando de dor, muitas mães com crianças aguardando atendimento, idosos com perna inchada, uma criança na ambulância com aparelhos para auxiliar a respiração e sua mãe sentada ao lado com cara de extrema preocupação, uma mulher desesperada por não ter sido atendida, alguns funcionários estressados, enfim, um caos total. Vendo os fatos fiquei emocionado e todos os livros e estudos teológicos feitos foram esquecidos. Senti-me como Habacuque (apesar do contexto diferente) e a pergunta pertinente foi: Deus, por quê?
Enquanto meu amigo era atendido, comecei a pensar em tudo que estava acontecendo ao meu redor, fui lembrando de textos bíblicos e meditando. Comecei a me questionar por que nós homens questionamos tanto a Deus.
Como responder essa pergunta? Talvez o melhor seja começar pelo início. Adão e Eva, a história famosa do fruto, jardim, e serpente, o “errar o alvo” não estava em comer o fruto ou não, mas estava no obedecer ou desobedecer a ordem de Deus. Desse episódio o pecado entra no mundo. Romanos 5.12 nos ensina claramente que como consequência todos os filhos de Adão herdaram a natureza pecaminosa, ouve uma “contaminação geral”.
Ligando a televisão e vendo um noticiário por alguns minutos as cenas serão de assassinatos, guerras, corrupção, injustiça, roubos e outros. Logo percebe-se que há algo de errado com o homem, todo esse mal visto nos jornais da TV são decorrentes do pecado. Alguns parecem ter prazer em atribuir o pecado totalmente a anjos caídos, porem Tiago 1.13-15 ensina que somos tentados dentro da nossa própria cobiça e dessa cobiça nasce o pecado, o homem é o agente, o mal moral deste mundo está ligado a humanidade, apesar de satanás ter sua parcela de culpa (Genesis 3.1-15).
Romanos 3.9-20 revela de forma assustadora o estado humano. A tendência do homem é fazer o mal (Rm 7.14-25), fugir de Deus, praticar injustiça. Pecado é tudo que se faz fora da vontade de Deus, e esta vontade está inserida na própria revelação, a Bíblia. O mal decorrente é consequência do pecado.
Então parei, pensei melhor e me perguntei: Se Deus nos ama, o que ele tem feito para nos ajudar nesse problema? Logo lembrei de algo que responde essa pergunta:
Como extraviados, Deus em seu imenso amor está a todo tempo manifestando a sua graça. Não estou falando da graça salvífica, a graça na qual me refiro não purifica da natureza pecaminosa e não tem cunho salvífico, mas causa uma certa repressão no poder do pecado no homem e alcança toda a humanidade. Essa graça pode ser vista na esfera física, moral e da criatividade. Ela nos possibilita fazer boas obras e estabelece uma ordem mundial. Tudo de bom que se faz e que há no mundo é decorrente de Deus (Tiago 1.17), Lucas 6. 35-36 ensina que Deus é misericordioso até com os ingratos e maus.
“Contudo, não ficou sem testemunho: mostrou sua bondade, dando-lhes chuva do céu e colheitas no tempo certo, concedendo-lhes sustento com fartura e enchendo de alegria os seus corações.” (Atos 14.17). Deus é bom e as suas misericórdias duram para sempre.
Após essa reflexão, olhei novamente ao meu redor e vi uma funcionária tratando uma senhora com tanta delicadeza e atenção. Observei também que uma das crianças que aguardava o atendimento com a mãe, corria de um lado para o outro brincando com a mãe que mesmo com a doença do filho sorria ao ver seu filho correndo. Reparando à menina que havia convulsionado percebi o cuidado, amor e prazer que os pais tinham ao tratar dela. A criança da ambulância fazia do aparelho de respiração um “brinquedo” e por poucos segundos a mãe preocupada abre um sorriso.
É isso que acontece conosco, olhamos pra tragédias, misérias da vida e viramos para Deus e perguntamos; “Por que Senhor?”. O problema é que vemos apenas as cenas do momento por uma perspectiva, não vemos o amor de Deus sendo manifestado e sustentando a cada um na dificuldade. Jeremias em meio a devastação conseguiu enxergar que as misericórdias do Senhor se renovam a cada manhã (Jeremias 3.22-23). Reflita nisso, que Deus abençoe!
Enquanto meu amigo era atendido, comecei a pensar em tudo que estava acontecendo ao meu redor, fui lembrando de textos bíblicos e meditando. Comecei a me questionar por que nós homens questionamos tanto a Deus.
Como responder essa pergunta? Talvez o melhor seja começar pelo início. Adão e Eva, a história famosa do fruto, jardim, e serpente, o “errar o alvo” não estava em comer o fruto ou não, mas estava no obedecer ou desobedecer a ordem de Deus. Desse episódio o pecado entra no mundo. Romanos 5.12 nos ensina claramente que como consequência todos os filhos de Adão herdaram a natureza pecaminosa, ouve uma “contaminação geral”.
Ligando a televisão e vendo um noticiário por alguns minutos as cenas serão de assassinatos, guerras, corrupção, injustiça, roubos e outros. Logo percebe-se que há algo de errado com o homem, todo esse mal visto nos jornais da TV são decorrentes do pecado. Alguns parecem ter prazer em atribuir o pecado totalmente a anjos caídos, porem Tiago 1.13-15 ensina que somos tentados dentro da nossa própria cobiça e dessa cobiça nasce o pecado, o homem é o agente, o mal moral deste mundo está ligado a humanidade, apesar de satanás ter sua parcela de culpa (Genesis 3.1-15).
Romanos 3.9-20 revela de forma assustadora o estado humano. A tendência do homem é fazer o mal (Rm 7.14-25), fugir de Deus, praticar injustiça. Pecado é tudo que se faz fora da vontade de Deus, e esta vontade está inserida na própria revelação, a Bíblia. O mal decorrente é consequência do pecado.
Então parei, pensei melhor e me perguntei: Se Deus nos ama, o que ele tem feito para nos ajudar nesse problema? Logo lembrei de algo que responde essa pergunta:
Como extraviados, Deus em seu imenso amor está a todo tempo manifestando a sua graça. Não estou falando da graça salvífica, a graça na qual me refiro não purifica da natureza pecaminosa e não tem cunho salvífico, mas causa uma certa repressão no poder do pecado no homem e alcança toda a humanidade. Essa graça pode ser vista na esfera física, moral e da criatividade. Ela nos possibilita fazer boas obras e estabelece uma ordem mundial. Tudo de bom que se faz e que há no mundo é decorrente de Deus (Tiago 1.17), Lucas 6. 35-36 ensina que Deus é misericordioso até com os ingratos e maus.
“Contudo, não ficou sem testemunho: mostrou sua bondade, dando-lhes chuva do céu e colheitas no tempo certo, concedendo-lhes sustento com fartura e enchendo de alegria os seus corações.” (Atos 14.17). Deus é bom e as suas misericórdias duram para sempre.
Após essa reflexão, olhei novamente ao meu redor e vi uma funcionária tratando uma senhora com tanta delicadeza e atenção. Observei também que uma das crianças que aguardava o atendimento com a mãe, corria de um lado para o outro brincando com a mãe que mesmo com a doença do filho sorria ao ver seu filho correndo. Reparando à menina que havia convulsionado percebi o cuidado, amor e prazer que os pais tinham ao tratar dela. A criança da ambulância fazia do aparelho de respiração um “brinquedo” e por poucos segundos a mãe preocupada abre um sorriso.
É isso que acontece conosco, olhamos pra tragédias, misérias da vida e viramos para Deus e perguntamos; “Por que Senhor?”. O problema é que vemos apenas as cenas do momento por uma perspectiva, não vemos o amor de Deus sendo manifestado e sustentando a cada um na dificuldade. Jeremias em meio a devastação conseguiu enxergar que as misericórdias do Senhor se renovam a cada manhã (Jeremias 3.22-23). Reflita nisso, que Deus abençoe!
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