Palavra do leitor
30 de setembro de 2025- Visualizações: 1056
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Deus, o grande cineasta
Quantas vezes nos sentamos em uma sala de cinema, ou no conforto de nosso sofá, e nos vemos completamente imersos em uma história? É só aparecer aquela entrada com tambores e cornetas da FOX, ou até mesmo um "TUNDUN" da Netflix para nos prender em boas estórias. Prevemos o próximo passo do herói, antecipamos o diálogo do casal apaixonado e, muitas vezes, acertamos o final. A familiaridade das fórmulas pode nos trazer conforto, mas as obras que realmente marcam nossa alma são aquelas que nos surpreendem, que quebram nossas expectativas com uma reviravolta inesperada – o famoso plot twist.
Agora, transporte essa reflexão para a sua própria vida. Se sua jornada fosse um filme, qual seria o gênero? A verdade é que, na maioria das vezes, tentamos escrever nosso próprio roteiro. Traçamos metas, planejamos cada cena e esperamos um final feliz e previsível. No entanto, a perspectiva da fé nos convida a reconhecer que não somos os roteiristas de nossa existência. Somos os protagonistas de uma história escrita e dirigida por um Cineasta infinitamente mais criativo: o próprio Deus. Seus roteiros são insondáveis, pois, como Ele mesmo nos lembra: "Os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o SENHOR" (Isaías 55.8).
A Bíblia é a nossa grande galeria de filmes, exibindo as obras-primas deste Diretor. Cada biografia ali contida é um roteiro complexo, cheio de gêneros misturados. Pensemos no "casting" de Deus. Ele não escolhe os atores mais óbvios. Veja a história de Davi. O roteiro inicial parecia ser um drama pastoral. Quando o profeta Samuel foi enviado para ungir o novo rei, ele se impressionou com a aparência dos irmãos mais velhos de Davi. A Escritura, no entanto, revela o critério do Diretor: "O SENHOR não vê como o homem: o homem vê a aparência, mas o SENHOR vê o coração" (1 Samuel 16.7). O filme de Davi se transformou em uma aventura épica contra um gigante, um thriller de perseguição e um drama real, muito maior do que ele jamais sonhou em meio ao seu rebanho.
Considere o apóstolo Paulo, o antagonista perfeito no primeiro ato da Igreja. Seu papel era claro: o vilão. Mas Deus, em Sua soberania, inseriu o maior plot twist na estrada de Damasco. O vilão se torna o herói. Sua vida passa a ser um testemunho vivo de que "se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!" (2 Coríntios 5.17). O filme de perseguição se transforma em uma série de aventuras missionárias, com naufrágios e prisões, tudo para a glória de Deus.
E o que dizer de Pedro? Sua história é uma mistura de comédia, drama e romance divino. Suas falas impulsivas geram momentos de humanidade quase cômica. Sua negação de Cristo é um dos dramas mais pungentes das Escrituras. No entanto, o Diretor não o descartou. Após sua restauração, Jesus lhe entrega um papel central, afirmando: "sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mateus 16.18). A falha de Pedro não foi o fim do seu filme, mas um ponto de virada para um ministério poderoso.
Até mesmo a vida de profetas como Eliseu parece um filme de fantasia, com machados flutuantes e carruagens de fogo, demonstrando que o poder do nosso Diretor transcende as leis da física e da lógica humana.
Nossas vidas não são diferentes. Haverá temporadas de alegria, drama, romance e aventura. O desafio da fé é confiar no Cineasta, mesmo quando não entendemos a cena em que estamos. É fácil fazer planos, mas "o coração do homem planeja o seu caminho, mas o SENHOR lhe dirige os passos" (Provérbios 16.9). Nos momentos de dúvida, quando o roteiro parece confuso, precisamos nos apegar à promessa central do Diretor, encontrada em Jeremias 29.11: "Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês", diz o Senhor, "planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro."
Como nos lembra Romanos 8.28, "sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus". Cada cena, cada diálogo, cada reviravolta está sendo orquestrada para um propósito bom, perfeito e agradável (Romanos 12.2). O filme de nossa vida, sob sua direção, não terminará em tragédia, mas em glória. Portanto, confie no Senhor de todo o seu coração e não se apoie em seu próprio entendimento; reconheça-o em todos os seus caminhos, e ele endireitará as suas veredas (Provérbios 3.5-6). Confie no Cineasta. Ele sabe o que faz.
Agora, transporte essa reflexão para a sua própria vida. Se sua jornada fosse um filme, qual seria o gênero? A verdade é que, na maioria das vezes, tentamos escrever nosso próprio roteiro. Traçamos metas, planejamos cada cena e esperamos um final feliz e previsível. No entanto, a perspectiva da fé nos convida a reconhecer que não somos os roteiristas de nossa existência. Somos os protagonistas de uma história escrita e dirigida por um Cineasta infinitamente mais criativo: o próprio Deus. Seus roteiros são insondáveis, pois, como Ele mesmo nos lembra: "Os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o SENHOR" (Isaías 55.8).
A Bíblia é a nossa grande galeria de filmes, exibindo as obras-primas deste Diretor. Cada biografia ali contida é um roteiro complexo, cheio de gêneros misturados. Pensemos no "casting" de Deus. Ele não escolhe os atores mais óbvios. Veja a história de Davi. O roteiro inicial parecia ser um drama pastoral. Quando o profeta Samuel foi enviado para ungir o novo rei, ele se impressionou com a aparência dos irmãos mais velhos de Davi. A Escritura, no entanto, revela o critério do Diretor: "O SENHOR não vê como o homem: o homem vê a aparência, mas o SENHOR vê o coração" (1 Samuel 16.7). O filme de Davi se transformou em uma aventura épica contra um gigante, um thriller de perseguição e um drama real, muito maior do que ele jamais sonhou em meio ao seu rebanho.
Considere o apóstolo Paulo, o antagonista perfeito no primeiro ato da Igreja. Seu papel era claro: o vilão. Mas Deus, em Sua soberania, inseriu o maior plot twist na estrada de Damasco. O vilão se torna o herói. Sua vida passa a ser um testemunho vivo de que "se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!" (2 Coríntios 5.17). O filme de perseguição se transforma em uma série de aventuras missionárias, com naufrágios e prisões, tudo para a glória de Deus.
E o que dizer de Pedro? Sua história é uma mistura de comédia, drama e romance divino. Suas falas impulsivas geram momentos de humanidade quase cômica. Sua negação de Cristo é um dos dramas mais pungentes das Escrituras. No entanto, o Diretor não o descartou. Após sua restauração, Jesus lhe entrega um papel central, afirmando: "sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mateus 16.18). A falha de Pedro não foi o fim do seu filme, mas um ponto de virada para um ministério poderoso.
Até mesmo a vida de profetas como Eliseu parece um filme de fantasia, com machados flutuantes e carruagens de fogo, demonstrando que o poder do nosso Diretor transcende as leis da física e da lógica humana.
Nossas vidas não são diferentes. Haverá temporadas de alegria, drama, romance e aventura. O desafio da fé é confiar no Cineasta, mesmo quando não entendemos a cena em que estamos. É fácil fazer planos, mas "o coração do homem planeja o seu caminho, mas o SENHOR lhe dirige os passos" (Provérbios 16.9). Nos momentos de dúvida, quando o roteiro parece confuso, precisamos nos apegar à promessa central do Diretor, encontrada em Jeremias 29.11: "Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês", diz o Senhor, "planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro."
Como nos lembra Romanos 8.28, "sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus". Cada cena, cada diálogo, cada reviravolta está sendo orquestrada para um propósito bom, perfeito e agradável (Romanos 12.2). O filme de nossa vida, sob sua direção, não terminará em tragédia, mas em glória. Portanto, confie no Senhor de todo o seu coração e não se apoie em seu próprio entendimento; reconheça-o em todos os seus caminhos, e ele endireitará as suas veredas (Provérbios 3.5-6). Confie no Cineasta. Ele sabe o que faz.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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