Palavra do leitor
19 de fevereiro de 2011- Visualizações: 1711
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De pai para filha
O tempo parou, quase não se podia escutar nada, tudo estava em câmera lenta, um misto de alegria e apreensão, de ansiedade e expectativa. O meu único desejo naquele momento era o de ouvir pela primeira vez o choro forte de minha filha que já amava antes mesmo de conhecer. E como em um passe de mágica ela chorou, e tudo em minha volta estava caminhando em ordem normal. Não foi um choro que imaginei que ia ser, não foi tão forte, mas foi o suficiente para ver o poder de Deus em nos dar a vida. Ela chorou e eu não sabia se corria ou pulava, se chorava ou ria, se desmaiava ou ficava quieto. O doutor me perguntou se eu queria pegar ela, é claro que queria, mas de uma forma ingênua perguntei: Posso? Ele disse: Claro!
Peguei pela primeira vez minha filha no colo. Quanta emoção em tão pouco tempo, o doutor decidiu pelo parto e em menos de meia hora minha esposa já estava na sala de cirurgia, em poucos instantes o choro, e para completar já podia contemplar o rosto que fez parte dos meus sonhos por nove meses. Rosto este que também não foi como imaginei, mas foi muito melhor do que eu havia imaginado. Segurei minha filha com muito cuidado, sem entender ainda o tamanho da responsabilidade que estava em minhas mãos. A beijei e agradeci a Deus pelo dom da vida, pela criação e pelo amor que nos é demonstrado através dele.
Como um “babão” fiquei olhando para ela durante três horas e meia e refletindo sobre o milagre da vida. Olhava ela chorar, ela dormir, ela tomar banho, ela tomar vacina e em cada lugar que a levavam eu estava lá, até chamei a enfermeira para arrumar ela na caminha. Logo pensei, realmente sou um tonto, mas um tonto com orgulho. Sou pai, dá para acreditar, pensei. E ela estava lá diante dos meus olhos para eu contemplar. Não passou muito tempo, e pedi para pegar ela, a enfermeira deixou, mais um momento de alegria.
Não passou muito tempo e ela já estava em casa, noites mal dormidas, cansaço, expectativa, a cada suspiro, a cada resmungo um olhar de cuidado meu em direção a ela. Porém, tudo isso não pode se comparar com a alegria que sinto de poder pegar ela no colo quando ela chora, de fazer um carinho quando ela resmunga e de estar sempre apostos quando percebo que ela precisa.
Nisto tudo também pude perceber que Deus nosso Pai é aquele que faz tudo isso com agente. É Ele quem nos dá a vida, é Ele quem nos ouve quando choramos, que nos faz um carinho quando precisamos. Descobri que como Pai, estou podendo experimentar um pouco do que Deus experimenta. E só posso dizer mais uma coisa: Amor inexplicável esse de Pai para filho (a), amor que somente cresce nunca diminui, que se sacrifica e não quer nada em troca. Filha, papai te ama!
Peguei pela primeira vez minha filha no colo. Quanta emoção em tão pouco tempo, o doutor decidiu pelo parto e em menos de meia hora minha esposa já estava na sala de cirurgia, em poucos instantes o choro, e para completar já podia contemplar o rosto que fez parte dos meus sonhos por nove meses. Rosto este que também não foi como imaginei, mas foi muito melhor do que eu havia imaginado. Segurei minha filha com muito cuidado, sem entender ainda o tamanho da responsabilidade que estava em minhas mãos. A beijei e agradeci a Deus pelo dom da vida, pela criação e pelo amor que nos é demonstrado através dele.
Como um “babão” fiquei olhando para ela durante três horas e meia e refletindo sobre o milagre da vida. Olhava ela chorar, ela dormir, ela tomar banho, ela tomar vacina e em cada lugar que a levavam eu estava lá, até chamei a enfermeira para arrumar ela na caminha. Logo pensei, realmente sou um tonto, mas um tonto com orgulho. Sou pai, dá para acreditar, pensei. E ela estava lá diante dos meus olhos para eu contemplar. Não passou muito tempo, e pedi para pegar ela, a enfermeira deixou, mais um momento de alegria.
Não passou muito tempo e ela já estava em casa, noites mal dormidas, cansaço, expectativa, a cada suspiro, a cada resmungo um olhar de cuidado meu em direção a ela. Porém, tudo isso não pode se comparar com a alegria que sinto de poder pegar ela no colo quando ela chora, de fazer um carinho quando ela resmunga e de estar sempre apostos quando percebo que ela precisa.
Nisto tudo também pude perceber que Deus nosso Pai é aquele que faz tudo isso com agente. É Ele quem nos dá a vida, é Ele quem nos ouve quando choramos, que nos faz um carinho quando precisamos. Descobri que como Pai, estou podendo experimentar um pouco do que Deus experimenta. E só posso dizer mais uma coisa: Amor inexplicável esse de Pai para filho (a), amor que somente cresce nunca diminui, que se sacrifica e não quer nada em troca. Filha, papai te ama!
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