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Palavra do leitor

Contando histórias verdadeiras a nós mesmos

Contar histórias verdadeiras a nós mesmos é o mesmo que pensar corretamente. É quando nossos pensamentos trilham estradas confiáveis.

Mas é exatamente esse o nosso problema hoje. Não pensamos corretamente. A corrente do nosso pensar é automatizada pela propaganda, pelos valores correntes em nossa cultura, pelo que as pessoas acham certo, pela filosofia acadêmica, pelo naturalismo, pós-modernismo, consumismo.

Tudo isso nos leva a contar histórias a nós mesmos. A pergunta a se fazer é se essas histórias são histórias de vida ou de morte. E se são quem as julga? Quem garante que de fato são que verdadeiras? Quem pode garantir que as histórias de vida que entendemos ser as verdadeiras e promotoras do que é bom são de fatos reais? Como garantir isso se elas podem ser construções sociais ou meros valores culturais?

Esse é nosso dilema e caso você sinta essa tensão em seu interior saiba que esses tipos de questões são somente as questões reveladoras do “espírito” de nossa época. A tensão é acirrada porque existe uma batalha acirrada pela desconstrução do que é verdadeiro.

Mas a batalha não é por questões de verdades simplesmente. É uma questão de neutralizar Deus. Deus e a verdade são realidades inseparáveis. Se existe Deus existe uma maneira correta de se viver.

Se Deus é pessoal ele falou e se ele fala o que nos é dito tem de ser verdade, pois a concepção de Deus dos cristãos é a de um ser pessoal, supremo, absoluto, perfeito e todo-poderoso, criador da vida e existente em si mesmo, não criado, eterno, e que possui todo o conhecimento de tudo o que há e também de tudo o que pode não ser.

Diante disso questões sobre o que é verdadeiro e a construção falaciosa de que a maioria das coisas que acreditamos são ilusórias e construídas sociologicamente, não passa de militância ateísta.


Crer em um princípio impessoal de tudo o que existe gera instabilidade no reino dos valores humanos. Se não existe Deus não existe verdade e se não existe verdade nem mesmo o conceito de justiça pode permanecer em pé e o resultado disso com o passar das épocas é o caos. E é pra esse lugar que estamos caminhando a passos largos.

Por outro lado, insiste-se hoje em que o pensamento teísta é retrógrado e bastante pré-histórico, arcaico e sem a menor chance de ser comprovado. Mas o que se deve perguntar a essa argumentação é qual o sentido dela?

Se não há Deus não há absolutos e se não há absolutos porque lutar contra a fé? Qual o valor implícito nisso se não há significado em nada? Porque só existiria significado na tentativa de desconstruir a fé cristã?

A verdade é que o ateísmo não se sustenta e tudo isso não tem nada de sofisticação racional, mas sim é o desdobramento de corações que insistem em viver na independência de Deus (Romanos 1. 18-32).

Voltando às histórias que contamos a nós mesmos. Nem sempre elas são verdadeiras. E, quando não contamos histórias verdadeiras, gastamos nossas energias com o que não nos promove como gente.

Adão e Eva, ao pecarem, como nos relata Gênesis 3, começam a contar a si mesmos histórias diferentes das que Deus havia proposto que contassem um ao outro.

A vergonha entra na história. Eles a sentem. E quando a sentem, tomam providências para lidar com ela (Gn 3.7,8). Ou seja, Adão e Eva gastam tempo, energia e materiais em coisas que não fazem a vida valer a pena.

São construções da vergonha, são realidades distorcidas, é a morte e a tristeza mostrando seu rosto através da culpa e da vergonha.

Nós herdamos isso deles. Aprendemos com a queda a contar a nós mesmos histórias que nos aprisionam. E pioramos nosso estado quando essas histórias são revestidas de um ar de sofisticação intelectual, acadêmica e filosófica. São construções separadas do que Deus disse.

Nosso pecado nos leva a sermos autorreferentes. Passamos a ser o critério absoluto de tudo, e isso nos aprisiona. Desta forma, ficamos reféns de nossa pouca visão, e, nessa limitação, caímos prostrados diante dos fatos tristes e amedrontadores, e nos enchemos de ansiedade e depressão.

Para mudarmos isso e contarmos histórias verdadeiras a nós mesmos, temos duas bases que não podemos negligenciar: o que Deus diz e o que devemos ser na prática do que Ele enxerga.

Charles Colson nos diz que: “A fé cristã não é algo irracional. Examinadas objetivamente, as afirmações da bíblia são proposições racionais bem amparadas pela razão e pelas evidências”[1]

O que Deus diz deve ser a maneira como devo aprender a sentir a vida. É como devo interpretá-la. É a verdadeira história que devo contar a mim mesmo. É a proposta de Deus registrada nas Escrituras.
São Paulo - SP
Textos publicados: 15 [ver]

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