Palavra do leitor
10 de março de 2017- Visualizações: 2712
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Conhecer não é conhecer!
O português, nossa língua pátria é fascinante, é apaixonante, é interessante mesmo; há palavras com vários significados e sentidos. (*)
Em minha adolescência, um pastor, em sua pregação, costumava contar algumas histórias e estórias que ilustravam a sua preleção bíblica.
Contou ele, certa feita, que um menino do interior mineiro [minha terra] foi ao Rio de Janeiro, em viagem de férias, com seus familiares. Estava bastante ansioso em conhecer os pontos turísticos da então capital brasileira: o corcovado, o pão de açúcar, os bondes, o cais do porto, a praia, a travessia para Niterói [à época só de barca], o aeroporto, etc.
Hospedaram-se em uma pensão do bairro mais famoso, à época, em uma ruazinha transversal à Av. Atlântica; não via ele a hora de conhecer o mar, a praia, a areia branquinha, a água espumante, quiçá alguns peixinhos!
Em uma distração dos pais, enquanto desfaziam as malas, escapou daquela pensão humilde, pobrezinha, correu até à avenida, atravessou o leito carroçável e adentrou naquela areia quentinha, que chamada era de "praia"; pisou nela, correu até à primeira onda que já recuava, voltou rápido para o meio-fio e, atônito, disse: "Eu conheço o mar! Eu conheço o mar!"
Viu, ao seu lado, um homem idoso, forte, alto, bem queimado de sol; tomou coragem, repetiu a frase "eu conheço o mar" e perguntou ao bondoso velhinho: "Eu conheço o mar, e o senhor conhece o mar?"
O idoso, aposentado, e experiente marinheiro já havia viajado pelo mundo inteiro, através dos vários oceanos, trabalhando arduamente para ganhar o sustento de cada dia; fôra vítima de alguns naufrágios, mas ali estava, vivo e forte, livre que ficara do furor das águas em todos aqueles acidentes.
Com tudo isso na mente, como se estivesse ocorrendo naquele momento, diante daquela inocente criança, ele colocou a mão, cheia de calos, sobre a cabeça do garoto e respondeu com firmeza: "Sim, menino, eu também conheço o mar!"
Então aquele mineirinho, por um simples olhar, conheceu o mar, mas o idoso marujo conheceu pela vivência de várias viagens, inúmeros desastres, um número sem fim de quase afogamentos, enfim, por enfrentar ondas fortes e traiçoeiras.
Assim, de igual modo, há os que conhecem Deus de relance [ouviram falar] e os que o conhecem por terem tido, com Ele, experiências reais, encontros pessoais e marcantes; na minha infância, quiçá depois também, vi e ouvi pessoas responderem à pergunta "Você conhece Jesus?" dizendo: "Sim, eu vi o filme!"
O dia de conhecer Deus é hoje, a hora é agora, amanhã pode ser muito tarde, diz uma canção evangélica; podemos ser colhidos pela morte sem a decisão pessoal de receber o Senhor Jesus como nosso único e suficiente Salvador e Senhor.
Ele próprio afirmou "Eu sou o caminho, a VERDADE e a vida; ninguém vem ao Pai SENÃO POR MIM" (Jo. 14 6); urge que o recebamos, no coração, para termos o direito de sermos feitos filhos de Deus (Jo. 1 12), pois a Palavra de Deus orienta:
"Buscai o Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto" (Is. 55 6).
O Senhor Jesus ensinou: "e conhecereis a VERDADE [Ele próprio], e a verdade vos libertará" (Jo. 8 32).
Ele nos liberta do pecado, Ele nos liberta do mal [e do mau], Ele nos liberta do juízo, Ele nos liberta do inferno eterno.
A Palavra de Deus nos afirma: "Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus" (Rm. 8 1).
Pense nisso!
(*) A título de ilustração, o verbo "conhecer" foi usado na Bíblia no sentido de "ter relação sexual".
Foi quando José não queria aceitar o fato da Virgem Maria estar grávida; o anjo o explicou em sonho e ele a recebeu por esposa, mas não a "CONHECEU" até que ela deu à luz a Jesus:
"Despertado José do sono, fez como lhe ordenara o anjo do Senhor e recebeu sua mulher. Contudo, NÃO A CONHECEU, enquanto ela não deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Jesus" (Mt. 1 24-25).
Em minha adolescência, um pastor, em sua pregação, costumava contar algumas histórias e estórias que ilustravam a sua preleção bíblica.
Contou ele, certa feita, que um menino do interior mineiro [minha terra] foi ao Rio de Janeiro, em viagem de férias, com seus familiares. Estava bastante ansioso em conhecer os pontos turísticos da então capital brasileira: o corcovado, o pão de açúcar, os bondes, o cais do porto, a praia, a travessia para Niterói [à época só de barca], o aeroporto, etc.
Hospedaram-se em uma pensão do bairro mais famoso, à época, em uma ruazinha transversal à Av. Atlântica; não via ele a hora de conhecer o mar, a praia, a areia branquinha, a água espumante, quiçá alguns peixinhos!
Em uma distração dos pais, enquanto desfaziam as malas, escapou daquela pensão humilde, pobrezinha, correu até à avenida, atravessou o leito carroçável e adentrou naquela areia quentinha, que chamada era de "praia"; pisou nela, correu até à primeira onda que já recuava, voltou rápido para o meio-fio e, atônito, disse: "Eu conheço o mar! Eu conheço o mar!"
Viu, ao seu lado, um homem idoso, forte, alto, bem queimado de sol; tomou coragem, repetiu a frase "eu conheço o mar" e perguntou ao bondoso velhinho: "Eu conheço o mar, e o senhor conhece o mar?"
O idoso, aposentado, e experiente marinheiro já havia viajado pelo mundo inteiro, através dos vários oceanos, trabalhando arduamente para ganhar o sustento de cada dia; fôra vítima de alguns naufrágios, mas ali estava, vivo e forte, livre que ficara do furor das águas em todos aqueles acidentes.
Com tudo isso na mente, como se estivesse ocorrendo naquele momento, diante daquela inocente criança, ele colocou a mão, cheia de calos, sobre a cabeça do garoto e respondeu com firmeza: "Sim, menino, eu também conheço o mar!"
Então aquele mineirinho, por um simples olhar, conheceu o mar, mas o idoso marujo conheceu pela vivência de várias viagens, inúmeros desastres, um número sem fim de quase afogamentos, enfim, por enfrentar ondas fortes e traiçoeiras.
Assim, de igual modo, há os que conhecem Deus de relance [ouviram falar] e os que o conhecem por terem tido, com Ele, experiências reais, encontros pessoais e marcantes; na minha infância, quiçá depois também, vi e ouvi pessoas responderem à pergunta "Você conhece Jesus?" dizendo: "Sim, eu vi o filme!"
O dia de conhecer Deus é hoje, a hora é agora, amanhã pode ser muito tarde, diz uma canção evangélica; podemos ser colhidos pela morte sem a decisão pessoal de receber o Senhor Jesus como nosso único e suficiente Salvador e Senhor.
Ele próprio afirmou "Eu sou o caminho, a VERDADE e a vida; ninguém vem ao Pai SENÃO POR MIM" (Jo. 14 6); urge que o recebamos, no coração, para termos o direito de sermos feitos filhos de Deus (Jo. 1 12), pois a Palavra de Deus orienta:
"Buscai o Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto" (Is. 55 6).
O Senhor Jesus ensinou: "e conhecereis a VERDADE [Ele próprio], e a verdade vos libertará" (Jo. 8 32).
Ele nos liberta do pecado, Ele nos liberta do mal [e do mau], Ele nos liberta do juízo, Ele nos liberta do inferno eterno.
A Palavra de Deus nos afirma: "Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus" (Rm. 8 1).
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(*) A título de ilustração, o verbo "conhecer" foi usado na Bíblia no sentido de "ter relação sexual".
Foi quando José não queria aceitar o fato da Virgem Maria estar grávida; o anjo o explicou em sonho e ele a recebeu por esposa, mas não a "CONHECEU" até que ela deu à luz a Jesus:
"Despertado José do sono, fez como lhe ordenara o anjo do Senhor e recebeu sua mulher. Contudo, NÃO A CONHECEU, enquanto ela não deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Jesus" (Mt. 1 24-25).
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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