Palavra do leitor
- 19 de abril de 2017
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Conectividade Desenfreada
Uma universidade da Inglaterra divulgou o resultado de uma pesquisa envolvendo crianças e pré-adolescentes e o uso de redes sociais. Segundo a pesquisa, quanto mais tempo se passa conectado, menos feliz é a criança e o pré-adolescente.
Abusar das redes sociais causa um tremendo impacto negativo em sua saúde emocional e física, no seu desempenho escolar e no relacionamento familiar. Para entender a gravidade do problema, a pesquisa aponta que os filhos que passam muito tempo conectados sofrem três vezes mais sequelas emocionais do que os filhos com pais separados e ausentes.
Certa vez ouvi uma renomada palestrante, especialista na área digital, dizendo que os pais enganam-se achando que seus filhos estão seguros dentro de casa quando lhe entregam um smartphone conectado à internet. Prova disto é o tão comentado jogo on-line da "Baleia Azul", que teve início na Rússia em 2015, e que é composto por 50 desafios. Dentre eles estão o fazer cortes profundos no corpo, assistir filmes de terror na madrugada, ouvir músicas depressivas e, por fim, cometer suicídio.
É tão fácil e cômodo, depois de um dia estressante de trabalho, jogar-se no sofá e entregar o smartphone para os filhos. Tudo por uma noite em paz. Mas nossos filhos querem atenção, querem colo, querem que lhe perguntemos como foi a escola, querem brincar, querem assistir filmes juntos.
Não é errado crianças e pré-adolescentes mexerem em smartphones. Eles precisam dominar esta tecnologia para enfrentar um acirrado mercado de trabalho. Mas o que eles não podem é ser esquecidos dentro de suas próprias casas, de seus próprios quartos e tornarem-se prisioneiros de suas redes sociais – mesmo que estejam próximas de seus pais.
A fé cristã sempre apontou e sempre vai apontar para a importância de sermos pais presentes: "Pais, não tratem os seus filhos de um jeito que faça com que eles fiquem irritados. Pelo contrário, vocês devem criá-los com a disciplina e os ensinamentos cristãos" (Efésios 6.4). Criar filhos não é apenas oferecer comida, roupa, escola e acesso à internet. Criar filhos de forma cristã é amar como Jesus nos amou. É amar com gestos, colo, cócegas, palavras e atitudes. É amar também dizendo não, guardando o smartphone e controlando o acesso à internet.
Então fica a dica: nossos filhos precisam de pais e mães presentes. Mesmo que as crianças e pré-adolescentes tenham o seu momento de diversão na internet e obedecendo as regras das redes sociais, nada substitui a presença de quem eles mais esperam amor, atenção e diálogo. A recente Páscoa nos lembra de um Deus cheio de amor e perdão. Nele há recomeços, orientação e amor para todos os relacionamentos, inclusive entre pais e filhos. Pais, amem seus filhos e não os deixem sofrer as sequelas de uma conectividade desenfreada.
Abusar das redes sociais causa um tremendo impacto negativo em sua saúde emocional e física, no seu desempenho escolar e no relacionamento familiar. Para entender a gravidade do problema, a pesquisa aponta que os filhos que passam muito tempo conectados sofrem três vezes mais sequelas emocionais do que os filhos com pais separados e ausentes.
Certa vez ouvi uma renomada palestrante, especialista na área digital, dizendo que os pais enganam-se achando que seus filhos estão seguros dentro de casa quando lhe entregam um smartphone conectado à internet. Prova disto é o tão comentado jogo on-line da "Baleia Azul", que teve início na Rússia em 2015, e que é composto por 50 desafios. Dentre eles estão o fazer cortes profundos no corpo, assistir filmes de terror na madrugada, ouvir músicas depressivas e, por fim, cometer suicídio.
É tão fácil e cômodo, depois de um dia estressante de trabalho, jogar-se no sofá e entregar o smartphone para os filhos. Tudo por uma noite em paz. Mas nossos filhos querem atenção, querem colo, querem que lhe perguntemos como foi a escola, querem brincar, querem assistir filmes juntos.
Não é errado crianças e pré-adolescentes mexerem em smartphones. Eles precisam dominar esta tecnologia para enfrentar um acirrado mercado de trabalho. Mas o que eles não podem é ser esquecidos dentro de suas próprias casas, de seus próprios quartos e tornarem-se prisioneiros de suas redes sociais – mesmo que estejam próximas de seus pais.
A fé cristã sempre apontou e sempre vai apontar para a importância de sermos pais presentes: "Pais, não tratem os seus filhos de um jeito que faça com que eles fiquem irritados. Pelo contrário, vocês devem criá-los com a disciplina e os ensinamentos cristãos" (Efésios 6.4). Criar filhos não é apenas oferecer comida, roupa, escola e acesso à internet. Criar filhos de forma cristã é amar como Jesus nos amou. É amar com gestos, colo, cócegas, palavras e atitudes. É amar também dizendo não, guardando o smartphone e controlando o acesso à internet.
Então fica a dica: nossos filhos precisam de pais e mães presentes. Mesmo que as crianças e pré-adolescentes tenham o seu momento de diversão na internet e obedecendo as regras das redes sociais, nada substitui a presença de quem eles mais esperam amor, atenção e diálogo. A recente Páscoa nos lembra de um Deus cheio de amor e perdão. Nele há recomeços, orientação e amor para todos os relacionamentos, inclusive entre pais e filhos. Pais, amem seus filhos e não os deixem sofrer as sequelas de uma conectividade desenfreada.
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