Palavra do leitor
04 de junho de 2025
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Com qual Reforma eu fico: a de Lutero ou a de Marx?
"Faça da linguagem um mecanismo para as impressões e terá uma geração de pessoas cegas diante da verdade’’.
Texto de João 8.31-32, 44
As ideias evocadas por Karl Marx prosseguem a todo o vapor, com o seu aparente discurso de correção de todas as distorções históricas e humanas, com sua ênfase não de um novo céu, mas de um paraíso igualitário, de diversidade e de atenção aos tidos como excluídos, por aqui mesmo. Anota-se, as obras conhecidas como o Manifesto Comunista e o Capital descrevem uma narrativa da realidade categoricamente entremeada a matéria, numa frontal e estampada negação a qualquer proposta de transcendência, de moralidade e de verdades objetivas. Não por menos, o considerado clássico discurso marxista das lutas de classes, agora, tem sido ofuscado pelo denominado marxismo cultural, pela cultura wokista e pelo progressismo ideológico e suas máximas pautadas no entrechoque identitário, racial, de gênero, de sexualidade, de etnia, de crença e, evidentemente, sempre com o enfoque de elegerem os seus carrascos e para não deixar nenhuma réstia ou fagulha de dúvida, senão os cristãos, os conservadores, os defensores da liberdade de expressão, os aderidos aos valores da tradição judaico-cristã, com o desfecho de corroer as bases das inter-relações humanas e isto tem alcançado muitas denominações protestantes, evangélicas, pentecostais, católicas e afins. Diametralmente oposto, as articulações do marxismo tradicional, o cultural age e se porta com sutilezas e insidiosamente despenca suas ilusões da justiça social, do igualitarismo, da suposta compensação histórica e da atualização do próprio arcabouço bíblico, por exemplo, com os ecos de que a palavra deve ser atualizada. Sem sombra de dúvida, valem-se de posições revolucionárias que se infiltram para se arraigar e, por fim, alterar os valores cristãos ou torná-los letras mortas e tudo feito com a maior destreza. Em contrapartida, a Reforma Protestante ora encabeçada por Lutero, também, acarretou relevantes mudanças e modificações, com a prioridade de se retomar a autenticidade de uma fé verdadeira, com a abordagem de enfrentar as instituições sociais e culturais de seu tempo. Decerto, propôs um movimento reformador e não revolucionário, porque este objetivava e sempre objetiva o desmoronar de toda a ordem estabelecida. Deveras, a Reforma Protestante não descartou a invenção tecnológica da imprensa e o impulso colossal para a disseminação da palavra, como consolidou a ampliação da liberdade de consciência dos indivíduos, mediante o acesso a verdade contida nas escrituras sagradas. Presumidamente, a Reforma Protestante se enveredou por proporcionar pela restauração e reconciliação do indivíduo, das instituições públicas e privadas, como dos governos, segundo a ótica do Criador de tudo e de todos. Sempre se faz de bom alvitre mencionar, Karl Marx, as vertentes do marxismo tradicional e o da luta de classes, expressamente, reduz o ser humano a uma interpretação da vida materialista e nada mais, como reféns das leis férreas da natureza. Entrementes, a partir de Lutero (e de outros que o antecederam), depois e, ainda hoje, os efeitos da Reforma Protestante objetiva nos levar a viver uma vida para glorificar ao Deus Ser Humano Jesus Cristo, com a mantença de uma conexão intensa e efetiva com as escrituras e a verdade que se revela, até nós, através de Jesus Cristo, João 8.31-32 e sem seduzido pelas armadilhas maléficas de uma realidade mais justiça, mais igualitária, mais humana, mas sem um apoio orientador ao ser humano. Por fim, não pinto um quadro idílico ou irreal de Lutero, por ter sido um ser humano sujeito erros e equívocos, entretanto, acredito, piamente, ser contraditório e até leviano um cristão se amoldar às ideias de Karl Marx ou será que estou enganado?
Texto de João 8.31-32, 44
As ideias evocadas por Karl Marx prosseguem a todo o vapor, com o seu aparente discurso de correção de todas as distorções históricas e humanas, com sua ênfase não de um novo céu, mas de um paraíso igualitário, de diversidade e de atenção aos tidos como excluídos, por aqui mesmo. Anota-se, as obras conhecidas como o Manifesto Comunista e o Capital descrevem uma narrativa da realidade categoricamente entremeada a matéria, numa frontal e estampada negação a qualquer proposta de transcendência, de moralidade e de verdades objetivas. Não por menos, o considerado clássico discurso marxista das lutas de classes, agora, tem sido ofuscado pelo denominado marxismo cultural, pela cultura wokista e pelo progressismo ideológico e suas máximas pautadas no entrechoque identitário, racial, de gênero, de sexualidade, de etnia, de crença e, evidentemente, sempre com o enfoque de elegerem os seus carrascos e para não deixar nenhuma réstia ou fagulha de dúvida, senão os cristãos, os conservadores, os defensores da liberdade de expressão, os aderidos aos valores da tradição judaico-cristã, com o desfecho de corroer as bases das inter-relações humanas e isto tem alcançado muitas denominações protestantes, evangélicas, pentecostais, católicas e afins. Diametralmente oposto, as articulações do marxismo tradicional, o cultural age e se porta com sutilezas e insidiosamente despenca suas ilusões da justiça social, do igualitarismo, da suposta compensação histórica e da atualização do próprio arcabouço bíblico, por exemplo, com os ecos de que a palavra deve ser atualizada. Sem sombra de dúvida, valem-se de posições revolucionárias que se infiltram para se arraigar e, por fim, alterar os valores cristãos ou torná-los letras mortas e tudo feito com a maior destreza. Em contrapartida, a Reforma Protestante ora encabeçada por Lutero, também, acarretou relevantes mudanças e modificações, com a prioridade de se retomar a autenticidade de uma fé verdadeira, com a abordagem de enfrentar as instituições sociais e culturais de seu tempo. Decerto, propôs um movimento reformador e não revolucionário, porque este objetivava e sempre objetiva o desmoronar de toda a ordem estabelecida. Deveras, a Reforma Protestante não descartou a invenção tecnológica da imprensa e o impulso colossal para a disseminação da palavra, como consolidou a ampliação da liberdade de consciência dos indivíduos, mediante o acesso a verdade contida nas escrituras sagradas. Presumidamente, a Reforma Protestante se enveredou por proporcionar pela restauração e reconciliação do indivíduo, das instituições públicas e privadas, como dos governos, segundo a ótica do Criador de tudo e de todos. Sempre se faz de bom alvitre mencionar, Karl Marx, as vertentes do marxismo tradicional e o da luta de classes, expressamente, reduz o ser humano a uma interpretação da vida materialista e nada mais, como reféns das leis férreas da natureza. Entrementes, a partir de Lutero (e de outros que o antecederam), depois e, ainda hoje, os efeitos da Reforma Protestante objetiva nos levar a viver uma vida para glorificar ao Deus Ser Humano Jesus Cristo, com a mantença de uma conexão intensa e efetiva com as escrituras e a verdade que se revela, até nós, através de Jesus Cristo, João 8.31-32 e sem seduzido pelas armadilhas maléficas de uma realidade mais justiça, mais igualitária, mais humana, mas sem um apoio orientador ao ser humano. Por fim, não pinto um quadro idílico ou irreal de Lutero, por ter sido um ser humano sujeito erros e equívocos, entretanto, acredito, piamente, ser contraditório e até leviano um cristão se amoldar às ideias de Karl Marx ou será que estou enganado?
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