Babel, Roma lidera o motim

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"Por que se amotinam os gentios, e os povos imaginam coisas vãs? Os reis da terra se levantam e os governos consultam juntamente contra o SENHOR e contra o seu ungido, dizendo: Rompamos as suas ataduras, e sacudamos de nós as suas cordas." Salmos 2:1-3

Dia 27/10 reuniram-se em Assis, Itália, mais de trezentos líderes espirituais de cinqüenta países, sob a batuta de Bento XVI. A meta era orar juntos pela paz mundial comemorando 25 anos de evento semelhante, ocorrido nos dias do líder anterior.

Estavam presentes, maoístas, xintoístas, budistas, ateus, agnósticos, ortodoxos gregos, hindus, sicks, batistas, luteranos, etc, Cada ilustre, no uso da palavra assumia um “compromisso” de lutar pela paz mundial o respeito à liberdade e a promoção do bem. Não ouvi todos, faltou estômago, mas, uns quarenta que escutei, disseram basicamente o mesmo: “comprometemo-nos a lutar pela paz, a liberdade e a promoção do bem comum.”

Bem, que mal tem isso? Se fosse uma reunião da ONU com seu caráter laico, nenhum. Mas, em se tratando de uma reunião espiritual, ignorar completamente os meios, mirando apenas o fim como valor absoluto, em si mesmo, chega a ser, obsceno, vergonhoso. Claro que Deus ama a paz, aconselha aos seus a serem pacíficos, mas, não é um fim, em si mesma, antes, conseqüência do cumprimento cabal da vontade do Eterno.

Isaías ensina: “O efeito da justiça será a paz, e a operação da justiça, repouso e segurança para sempre”. Is 32; 17 Há situações em que os servos de Deus devem conflitar, uma vez que se faz necessário remover obstáculos à paz. Como nos dias de Jeú; “E sucedeu que, vendo Jorão a Jeú, disse: Há paz, Jeú? E disse ele: Que paz, enquanto as prostituições da tua mãe Jezabel e as suas feitiçarias são tantas?” 2 Reis 9:22

Ousasse alguém afirmar, no dito encontro, que os meios pelos quais lutaria seriam os ensinos do Príncipe da Paz, que disse: “Sem mim, nada podeis fazer”, e que antes de reconciliar homem com homem, tentaria reatar relações com Deus, e teria quebrado a “harmonia” reinante, gerando veementes protestos por desrespeito à “pluralidade” de credos, presente. Mesmo com o risco de tumultuar a reunião, tal, presumido desmancha-prazeres, estaria falando segundo Deus.

Tivesse o Senhor encaixado nos rígidos moldes do “politicamente correto” de hoje, e teria escapado da cruz, talvez, batido o recorde de Matusalém, ancião de dias. Suas últimas palavras, ao invés de “está consumado” seriam “Estou consumido”.

O que vimos na Itália? Nova Babel de línguas e credos, afinal, agora temos intérpretes e a astuta obra do Criador, a confusão de línguas, caducou. O Senhor foi categórico; “Deixo-vos a minha paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá, não se turbe vosso coração, nem se atemorize.” Jo 14; 27

A “paz” do mundo muitas vezes se baseia no medo do inimigo ser mais forte, engano, aparências, acordos interpessoais, interinstitucionais, e até mesmo, internacionais. No caso de então, o único acordo foi que todos concordavam em não discordar. Ou todos os caminhos levam a Deus, como dizem por aí, o que faria Jesus um mentiroso; ou Deus ama tanto essa “paz” que resolveu mudar para evitar conflito; ou, trata-se de colossal motim profetizado no salmo segundo. Opção C.

Claro que sou contra o terrorismo, guerras religiosas, fanatismo e toda sorte de violência! Deus não preceitua isso. A paz na terra foi cantada por anjos, por ocasião do nascimento de Jesus, mas, precedida de uma condição: “Glória a Deus nas alturas...” Luc; 2; 14 E ninguém glorifica a Deus duvidando de Sua Palavra, antes, blasfema; “Quem crê no filho de Deus, em si mesmo tem o testemunho; quem a Deus não creu mentiroso o fez, porquanto não creu no testemunho que Deus, de seu filho deu.” I Jo, 5; 10

Portanto, como não autorizei ninguém a falar em meu nome, assumirei aqui meu compromisso: “Comprometo-me a apregoar a paz entre o homem e Deus mediante Jesus Cristo, pois, atingido esse alvo, o demais fica irrelevante, até mesmo, a morte; a não falsear uma vírgula a Palavra de Deus nessa busca, fira as suscetibilidades que ferir; a orar por pessoas de todos os credos para que se voltem ao Único que dá a verdadeira paz, respeitando sua consciência, mas, mantendo meu direito de discordar; a denunciar como agora, todo embuste por poder secular com máscaras espirituais; a correr o risco de perder amizades, admiradores, coisas preciosas, mas insignificantes, se comparadas ao aval de Deus.”

A torre se fará, os fundamentos estão lançados, mas, a Bíblia mostra seu fim; “E clamou fortemente com grande voz dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios e covil de todo espírito imundo, e esconderijo de toda ave imunda e odiável.” Apoc. 18; 2 “Agora, pois, ó reis, sede prudentes; deixai-vos instruir, juízes da terra. Servi ao SENHOR com temor, e alegrai-vos com tremor. Beijai o Filho, para que se não ire ...” Salmos 2:10-12

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Opinião do leitor