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Palavra do leitor

As eleições de 2018: Não, não pergunte!

Não, não pergunte!

‘’Qual a finalidade da justiça e do direito, senão ser um meio para promover o respeito as relações vitais, ou seja, entre pessoas? Se assim não o for, qual a serventia de cultivar a fé, a coragem, a esperança e o ânimo? ’’

Não, não pergunte. Nem ouse fazer isso. Ah, se ainda querer arriscar, as consequências poderão ser desastrosas. O almoço de família nem acontecer. Os amigos se distanciarem. Os relacionamentos esfriar – se – ão. Além disso, chegar - se as vias da violência, da hostilidade, da zombaria, de um rebaixar o outro, de um diminuir o outro, de um desqualificar o outro.

Ora, essas eleições não tem sido assim? Os defensores de Bolsonaro versus dos de Lula, Marina e Ciro, da direita (Alckmin) versus de uma linha mais radical. Sem sombra de dúvida, com a proximidade das eleições, percebo um país despedaçado, desencontrado, perdido e numa espiral de resignações, ou seja, uma desesperança, lá no fundo, dramática. Tristemente, os termos direito e justiça viraram plataforma para efetivação de ideologias ou conceitos unilaterais, como a tentativa de fazer específicos nichos sociais, detentores e articuladores de um novo momento, em nosso pais. Não para por aqui, uns querem o porte de armas e outros, não; uns defendem o aborto, a legalização das drogas e outros, não; uns aceitam as cartilhas de uma realidade individualista, relativista e fluída e outros, não; uns acalentam, dias melhores, através de uma leitura igualitária, ao qual, a história, já demonstrou e demonstra, não vingou e outros, não; uns se valem da bíblia e de candidato alinhados a fé e outros, não.

Mesmo assim, não, não pergunte. Por favor, reconsidere e pondere, porque seu facebook pode ser invadido por impropérios, palavrões mesmos, ataques reprovadores, discussões infames, defesas sem efeito algum, porque não há como arrazoar, com aqueles que prescindem de um mínimo de senso. Devo dizer, caso insista, poderá ser tachado de radical, de fundamentalista, apologista de ladrão, de corrupto, acéfalo, desprezível, hipócrita, leviano, cínico e por ai vai.

O mais triste de tudo, passa e perpassa pelos chamados cristãos num pé de guerra, porque apoiam este ou aquele candidato. Em direção oposta, o texto de Amós 5.24 nos chama não para uma espiral do silêncio, de cruzar os braços, de fazer vistas grossas, mas sim romper, rebentar, arrebentar e transpor os níveis de não aspirar uma cidadania divina, no porvir, na Jerusalém Celestial. Grosso modo, assumir a cidadania dos imperfeitos, dos que erram, dos que choram, dos que aprendem, dia a dia, a ser livre, com o outro, a perceber a importância de que todos nossos atos, sempre devem focar e enfocar as relações vitais, as relações entre pessoas. Eis o papel ou uns dos papéis dos discípulos de Cristo, ir a prática das bem-aventuranças, do serviço e do servir, como preceito cardeal de nossa existência, e não o sucesso, o ter por ter.

Por fim, as eleições batem à porta, alguém será eleito, como deputados federais, estaduais, senadores e governadores, e nós caminharemos, por mais quatro anos, com qual finalidade?
São Paulo - SP
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