Palavra do leitor
- 14 de maio de 2021
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As bênçãos de Deus não estão à venda!
"As pessoas não são esquecidas, deixam de serem importantes e, embora me valha e me valerei dessa frase, enquanto houver oportunidade, além disso, são meios e fins para deixarmos um mundo melhor, a cada dia’’.
Texto de Gênesis 28.20; 32.9-11
As pessoas parecem se portar como mercadorias rentáveis ou ações com expressiva possibilidade de retorno, em nosso cenário marcado pela cultura digital, do empreendedorismo, da resiliência, da busca pelo sucesso e ser bem-sucedido. No desdobrar deste itinerário, cada vez mais, somos bombardeados, inundados, por todos os lados, por todos os momentos, por todos os minutos, as horas e os segundos, as semanas, os dias e os meses por um discurso, a qual muitos se apresentam, inclusive eu, sem ao menos perceber, como uma mercadoria ou uma ação ou um investimento promissor e começamos a deixar de lado, temas relacionados e correlacionados a maneira como nos direcionamos e nos ligamos ao outro, ao próximo, ao semelhante. Sem sombra de dúvida, comecei a considerar sobre o quanto essa leitura adentrou nos enredos da fé, da espiritualidade, da crença e rebaixamos as boas novas do evangelho de Jesus, o Cristo, o Kairós, o Logos criativo, da mesma maneira. Ao observar para uma enxurrada de ecos de apresentação de um messias ou como se as bênçãos de Deus estivessem a venda, a disposição para serem negociadas, trago a trajetória de Jacó, a partir do texto de Gênesis 28.29.
Anota-se, a partir do contexto do versículo 29, o Jacó após a ruptura ocorrida, com sua família, com seu pai e irmão, em decorrência dos artifícios usados pelo mesmo para obter a benção da primogenitura, mediante o ato de passar Esaú para traz ou de dar um chapéu ou de enganar. Agora, percebe-se Jacó longe de casa, da convivência com os familiares, em um espaço desconhecido e envolto por uma série de receios e inquietações. A sua escolha se pautou a estabelecer uma oração a Deus alinhada com uma espécie de transacionamento ou de negociação, ou seja, se fizeres isso, aquilo e acolá, cumprirei isso, aquilo e acolá. Sem sombra de dúvida, conclui-se uma espiritualidade deformada, desprovida de maturidade, vazia de qualquer finalidade de compreender o quanto a fé autêntica não nos afugenta das pessoas, não as rebaixa, não as diminui, não as trata como mercadorias, não as concebe como meios e descartáveis. Eis, no transcorrer dos anos, no capítulo 33. 09 a 11, o Jacó num estado ciente de que podemos ser pessoas produtivas, criativas, efetivas, sencientes e ousadas, com a decisão de abrir caminhos para as gerações futuras, por deixar um mundo melhor, a cada dia. Destarte, Jacó não faz negociatas ou não especula poder fazer, com Deus, discerne o Deus do vínculo, da proximidade, da libertação e que nos chamou para sermos livres, reconciliados, restaurados, não perfeitos, não prontos, não acima do bem e mal.
Quantas situações nos tem lançado aos labirintos de eleger as bênçãos de Deus, como se estivessem a venda. Quantas orações, quantas campanhas, quantos fogueiras, quantos jejuns, quantos apetrechos (a água, o manto, a mezuzah e perdi a lista) para lograr as bênçãos de Deus. Em direção oposta, Jacó, conforme descrito nos versículos 9 a 11 de Gênesis 33 agradece pela vida, mesmo diante das alternâncias e alterações, e prestes a se encontrar com seu irmão Esaú, rogou por coragem, por esperança, por força, porque estava se sentido sem saber o que fazer. Além disso, sem exageros, abriu o jogo, expressamente, reconheceu a insegurança, o medo de ser palco da vingança e da desforra, estava, de certo, confuso, sem saber muito como proceder. Presumidamente, possamos seguir o caminho de Jacó, rogar pela esperança, pela coragem ou pelo destemor, pela força ou pela energia para ir adiante, a par dos turbilhões ou dos vales da vida (são os desafios de nossa humanidade, de nossa existência, de nossa realidade) e não renunciamos, não abdicamos, não abrirmos mão de que podemos deixar um mundo melhor, a cada dia.
Texto de Gênesis 28.20; 32.9-11
As pessoas parecem se portar como mercadorias rentáveis ou ações com expressiva possibilidade de retorno, em nosso cenário marcado pela cultura digital, do empreendedorismo, da resiliência, da busca pelo sucesso e ser bem-sucedido. No desdobrar deste itinerário, cada vez mais, somos bombardeados, inundados, por todos os lados, por todos os momentos, por todos os minutos, as horas e os segundos, as semanas, os dias e os meses por um discurso, a qual muitos se apresentam, inclusive eu, sem ao menos perceber, como uma mercadoria ou uma ação ou um investimento promissor e começamos a deixar de lado, temas relacionados e correlacionados a maneira como nos direcionamos e nos ligamos ao outro, ao próximo, ao semelhante. Sem sombra de dúvida, comecei a considerar sobre o quanto essa leitura adentrou nos enredos da fé, da espiritualidade, da crença e rebaixamos as boas novas do evangelho de Jesus, o Cristo, o Kairós, o Logos criativo, da mesma maneira. Ao observar para uma enxurrada de ecos de apresentação de um messias ou como se as bênçãos de Deus estivessem a venda, a disposição para serem negociadas, trago a trajetória de Jacó, a partir do texto de Gênesis 28.29.
Anota-se, a partir do contexto do versículo 29, o Jacó após a ruptura ocorrida, com sua família, com seu pai e irmão, em decorrência dos artifícios usados pelo mesmo para obter a benção da primogenitura, mediante o ato de passar Esaú para traz ou de dar um chapéu ou de enganar. Agora, percebe-se Jacó longe de casa, da convivência com os familiares, em um espaço desconhecido e envolto por uma série de receios e inquietações. A sua escolha se pautou a estabelecer uma oração a Deus alinhada com uma espécie de transacionamento ou de negociação, ou seja, se fizeres isso, aquilo e acolá, cumprirei isso, aquilo e acolá. Sem sombra de dúvida, conclui-se uma espiritualidade deformada, desprovida de maturidade, vazia de qualquer finalidade de compreender o quanto a fé autêntica não nos afugenta das pessoas, não as rebaixa, não as diminui, não as trata como mercadorias, não as concebe como meios e descartáveis. Eis, no transcorrer dos anos, no capítulo 33. 09 a 11, o Jacó num estado ciente de que podemos ser pessoas produtivas, criativas, efetivas, sencientes e ousadas, com a decisão de abrir caminhos para as gerações futuras, por deixar um mundo melhor, a cada dia. Destarte, Jacó não faz negociatas ou não especula poder fazer, com Deus, discerne o Deus do vínculo, da proximidade, da libertação e que nos chamou para sermos livres, reconciliados, restaurados, não perfeitos, não prontos, não acima do bem e mal.
Quantas situações nos tem lançado aos labirintos de eleger as bênçãos de Deus, como se estivessem a venda. Quantas orações, quantas campanhas, quantos fogueiras, quantos jejuns, quantos apetrechos (a água, o manto, a mezuzah e perdi a lista) para lograr as bênçãos de Deus. Em direção oposta, Jacó, conforme descrito nos versículos 9 a 11 de Gênesis 33 agradece pela vida, mesmo diante das alternâncias e alterações, e prestes a se encontrar com seu irmão Esaú, rogou por coragem, por esperança, por força, porque estava se sentido sem saber o que fazer. Além disso, sem exageros, abriu o jogo, expressamente, reconheceu a insegurança, o medo de ser palco da vingança e da desforra, estava, de certo, confuso, sem saber muito como proceder. Presumidamente, possamos seguir o caminho de Jacó, rogar pela esperança, pela coragem ou pelo destemor, pela força ou pela energia para ir adiante, a par dos turbilhões ou dos vales da vida (são os desafios de nossa humanidade, de nossa existência, de nossa realidade) e não renunciamos, não abdicamos, não abrirmos mão de que podemos deixar um mundo melhor, a cada dia.
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