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Palavra do leitor

Aproveitando as oportunidades

Em Colossenses 4.5, você poderá ler: "Sejam sábios no procedimento para com os de fora; aproveitem ao máximo todas as oportunidades". É interessante que o apóstolo Paulo afirma que é sábia a pessoa que consegue aproveitar bem as oportunidades para dar bom testemunho e pregar o Evangelho aos descrentes.

O princípio de aproveitar da melhor maneira possível as oportunidades se aplica às facilidades apresentadas pela tecnologia moderna? Certamente. Ganhamos tempo quando aproveitamos as inúmeras facilidades da pregação em massa, pois mais pessoas poderão ser atingidas pela mensagem de salvação e o Reino de Deus poderá experimentar um crescimento numérico progressivo.

Alguém, no entanto, poderia argumentar que o mais importante é a qualidade, e não a quantidade de pessoas. Evidentemente que não poderemos abrir mão da qualidade; sem ela o serviço cristão não seria condigno com os padrões divinos: "Pois eu sou o Senhor, o Deus de vocês; consagrem-se e sejam santos, porque eu sou santo" (Levítico 11.44). Mas, apesar desta verdade, pode haver qualidade sem quantidade? O Evangelho teria alcançado com qualidade o mundo se os apóstolos não tivessem pregado às massas populacionais? Você estaria salvo, hoje, se diversos missionários de outros países não tivessem pregado o Evangelho aqui, visando o maior número de pessoas possível?

Creio que, se o apóstolo Paulo vivesse em nossos dias, ele estaria usando as estações de TV, ou a imprensa, para pregar a Palavra de Deus. Alguém duvida que Paulo trabalharia usando computadores para produzir material doutrinário para as igrejas, por exemplo? O que Paulo não conseguiria fazer em sua época, se tivesse as facilidades que temos hoje para comunicar a Palavra de Deus? Como já disse Carneiro de Azevedo: "Uns esperam a oportunidade, outros a buscam".

As epístolas eram a tecnologia de ponta da época. Os apóstolos pregaram o Evangelho e acompanharam as igrejas, várias vezes, por meio de cartas; que eram a forma mais dinâmica que conheciam naquela época, quando não podiam viajar pessoalmente (1Coríntios 5.9; 2 Coríntios 3.2; 7.8; 10.10-11; Colossenses 4.16; 2 Tessalonicenses 3.14; 2 Pedro 3.1). Não é interessante que foram justamente as cartas que permaneceram vivas por séculos e hoje também compõem a Palavra de Deus para nós? Suas palavras e sua teologia só foram resgatadas porque podemos usufruir hoje de seus escritos. O que eles – e também Jesus – falaram teria se perdido caso não houvesse um meio de se registrar tudo.

Naquela época a língua falada mundialmente era o grego – devido ao domínio cultural que os gregos ainda exerciam sobre os romanos. Esse detalhe foi um recurso que muito facilitou a propagação do Evangelho pela igreja primitiva. Isso porque todos os Evangelhos, o livro de Atos, as Epístolas e o Apocalipse foram escritos numa forma popular do grego clássico (conhecido como grego koinê). Se os apóstolos tivessem algum tipo de restrição em usar cartas escritas num grego popular, teríamos hoje o registro de como viviam e criam os cristãos primitivos? Naturalmente que não. 

Deixar de aproveitar as oportunidades dos meios de comunicação modernos seria mais ou menos como se os apóstolos não quisessem escrever cartas e deixassem inúmeras igrejas sem direção em sua época; e não teríamos hoje a riqueza de conhecimento doutrinário e espiritual da igreja apostólica; ou mesmo dos Evangelhos, com o registro da vida de Cristo.

Além disso, hoje em dia muitas pessoas estão recebendo a salvação com a pregação da Palavra de Deus através do rádio, TV, internet, etc. É o evangelho rompendo novamente as barreiras geográficas e culturais para alcançar vidas. Foi Louis Pasteur quem disse: "A oportunidade favorece uma mente preparada".

Acautelai-vos ...

"Cuidado com os falsos profetas. Eles vêm a vocês vestidos de peles de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores" (Mateus 7.15).

Contudo, a realidade estampada nos meios de comunicação populares infelizmente é a rápida propagação de heresias destruidoras da fé bíblica. Líderes carismáticos que se apresentam como enviados de Deus, mas que introduzem de forma encoberta falsos ensinos.

Quem poderá negar, por exemplo, que há tantas práticas destoantes dos saudáveis ensinos da Palavra de Deus? Parece até que a "coceira nos ouvidos" ficou crônica e chegou para ficar no meio evangélico (2 Timóteo 4.3). Verdadeiras aberrações são pregadas a cada dia, misturadas ao genuíno Evangelho de Cristo. Esse tipo de mensagem adulterada tem causado grandes prejuízos ao Reino de Deus.

Mas essa realidade já foi predita na Bíblia (Mateus 24.11,24; Marcos 13.22; 2 Pedro 2.1; 1 João 4.1), e devemos ter muito cuidado com aquilo que ouvimos e aprendemos, sejam doutrinas ou práticas estranhas ao Evangelho (Efésios 4.14; Gálatas 1.8,9; 1 Tessalonicenses 5.21). A palavra de ordem é, portanto, equilíbrio.

"Shalom uvrahah" (paz e bênção)!
São Gonçalo - RJ
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