Palavra do leitor
- 28 de julho de 2019
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Aprenda: não serei dez, em tudo!
‘’Não se iluda, o amor se esgota, a justiça se perde, a misericórdia se desmancha, a fraternidade se dispersa, senão escolhermos por formar nossas escolhas, com o respeito, com a solidariedade, com a gratidão e com a dignidade ao ser humano’’.
Texto de Lucas 6.8
As palavras de Jesus desenhadas, através das parábolas, parecem, propositadamente, provocar inquietações, incômodos e indagações, em nós. Ora, afinal de contas, como os filhos das trevas são mais astutos, mais atentos, posso assim dizer, mais antenados e sensatos?
De certo, Jesus se vale dessa abordagem para, a partir dos essênios, ao qual se consideravam como praticantes de uma profunda imersão espiritual e de suposta compaixão, todavia, sem admitir aqueles marcados por momentos de erros, de falhas, de pisar na bola, ou seja, por descarrilarem o vagão, em determinados momentos. Em outras palavras, evitam lidar com a questão da culpa e, ao invés de acolher os atingidos, por tais situações, os escorraçavam.
Sem sombra de dúvida, não percebiam o quanto trilhar pela vida, também envolve o não uso pleno de nossas potencialidades, vamos desperdiçar, em específicos momentos e como devemos enfrentar isso? Vou adiante, os filhos das trevas, aqui, espelham o encarar essa realidade, perceber que não sempre serão dez em tudo, que incorrer em atos e atitudes, nem sempre louváveis, não se configura como ser escarnecido. Em direção oposta, o contraponto, a cutucada visceral, na veia, na lata, sem sublimações, claro e objetivo de Jesus, ao qual nos chama para participarmos e partilharmos da comunidade de seres humanos inovados e perfeitos, e não de aparências, e não de farsas, mas sim abertos a ser refazerem e inovarem.
Tristemente, muitos descem as ladeiras para atribuírem aos outros, todos seus deslizes. Em contrapartida, outros soterram e se contaminam, em condenações, em comiserações, em violências e hostilidades, em face de si mesmo. Eis a encruzilhada, quando observamos uma geração, expressamente, poluída por uma leitura da vida, dentro de sistemas de uma felicidade artificial e, diante da mais sutil constatação de que não saiu, como queria, pronto, afugentamos e não acolhemos, repudiamos e não abraçamos, amaldiçoamos e não escutamos.
Aliás, valemo-nos de nossas réguas de certo e errado para, sem dó e nem piedade, submetermos o outro a fardos desfiguradores e opostos ao chamado da Graça Jesus Cristo para vivenciarmos o evangelho da esperança e da alegria, do sentar, ao lado, e de nos ajudarmos, de falar menos, de discursar menos, de revelar menos, de profetizar menos, de ser menos eloquente, de ser menos persuasivo, de ser menos justificativa, de ser menos teológico e, simplesmente, participar e partilhar do todos são bem vindos, bem vindos para estarem ao redor da mesa e mergulharem no refazer da vida.
Texto de Lucas 6.8
As palavras de Jesus desenhadas, através das parábolas, parecem, propositadamente, provocar inquietações, incômodos e indagações, em nós. Ora, afinal de contas, como os filhos das trevas são mais astutos, mais atentos, posso assim dizer, mais antenados e sensatos?
De certo, Jesus se vale dessa abordagem para, a partir dos essênios, ao qual se consideravam como praticantes de uma profunda imersão espiritual e de suposta compaixão, todavia, sem admitir aqueles marcados por momentos de erros, de falhas, de pisar na bola, ou seja, por descarrilarem o vagão, em determinados momentos. Em outras palavras, evitam lidar com a questão da culpa e, ao invés de acolher os atingidos, por tais situações, os escorraçavam.
Sem sombra de dúvida, não percebiam o quanto trilhar pela vida, também envolve o não uso pleno de nossas potencialidades, vamos desperdiçar, em específicos momentos e como devemos enfrentar isso? Vou adiante, os filhos das trevas, aqui, espelham o encarar essa realidade, perceber que não sempre serão dez em tudo, que incorrer em atos e atitudes, nem sempre louváveis, não se configura como ser escarnecido. Em direção oposta, o contraponto, a cutucada visceral, na veia, na lata, sem sublimações, claro e objetivo de Jesus, ao qual nos chama para participarmos e partilharmos da comunidade de seres humanos inovados e perfeitos, e não de aparências, e não de farsas, mas sim abertos a ser refazerem e inovarem.
Tristemente, muitos descem as ladeiras para atribuírem aos outros, todos seus deslizes. Em contrapartida, outros soterram e se contaminam, em condenações, em comiserações, em violências e hostilidades, em face de si mesmo. Eis a encruzilhada, quando observamos uma geração, expressamente, poluída por uma leitura da vida, dentro de sistemas de uma felicidade artificial e, diante da mais sutil constatação de que não saiu, como queria, pronto, afugentamos e não acolhemos, repudiamos e não abraçamos, amaldiçoamos e não escutamos.
Aliás, valemo-nos de nossas réguas de certo e errado para, sem dó e nem piedade, submetermos o outro a fardos desfiguradores e opostos ao chamado da Graça Jesus Cristo para vivenciarmos o evangelho da esperança e da alegria, do sentar, ao lado, e de nos ajudarmos, de falar menos, de discursar menos, de revelar menos, de profetizar menos, de ser menos eloquente, de ser menos persuasivo, de ser menos justificativa, de ser menos teológico e, simplesmente, participar e partilhar do todos são bem vindos, bem vindos para estarem ao redor da mesa e mergulharem no refazer da vida.
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