Palavra do leitor
- 18 de setembro de 2024
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Amou a maldição, que ela o apanhe
As orientações que introduzem Salmo 109 sugerem para ele um lugar importante na adoração de Israel e para nós também o povo do Senhor na nova aliança.
Ao mestre de canto, salmo de Davi. O salmista de Israel, guiado e inspirado pelo Espírito Santo, escreveu essas palavras para exaltar o Senhor e ensinar sobre sua justiça. Esse é um dos salmos chamados imprecatórios, onde a linguagem é a de destruição e maldição sobre os inimigos.
Especialmente os conhecedores da mensagem redentora do evangelho de Cristo, devem achar difícil conciliar essas imprecações com o espírito de um servo do Senhor, ou que isso possa partir de alguém que diga conhecer e servir a Deus.
Porém nesses 24 anos de serviços prestados a Deus, já presenciei muitas orações imprecatórias, que resultaram em ruina na vida de muitos. Pois a Palavra de um servo/serva de Deus pode construir e destruir quando é dita sem discernimento.
Mas, sabemos que Davi era um homem segundo o coração de Deus (At 13.22). Ele escreveu sobre o amor e a misericórdia, mas também frisou a vingança de um Deus Santo e Justo. A fé verdadeira não nos permite a liberdade de moldar Deus conforme as nossas preferências e preconceitos e/ou conceitos. O apóstolo Paulo escrevendo aos gálatas no capitulo 6, ele escreve que de Deus não se zomba.
Davi falou de uma posição de servo de Deus, e contra os inimigos do Senhor. Ele tinha certeza da sua própria comunhão com Deus, e convicção que seus adversários eram ímpios na maioria das vezes, e principalmente, inimigos de Deus. Ele foi um servo e guerreiro do Senhor na batalha contra o mal, e desejava a vitória do seu Rei justo e fiel. Ele tipifica a Cristo, na sua batalha contra o mal. Porém em Cristo nos foi revelada a natureza espiritual dessa guerra.
O salmista estava diante de um tribunal corrupto, onde era falsamente acusado de ter cometido um crime. Em sua aflição, ele voltou-se para Deus, pedindo ajuda, pedindo lhe para que fossem invertidos os papéis permitindo-lhe julgar o tribunal, e também uma pessoa ou mais pessoas em particular. O salmista não escondeu seus sentimentos destruidores contra os seus inimigos, que emana da leitura do salmo 109, morando que também o alvo de suas imprecações eram os inimigos de Deus.
Nos versos 6 a 20, Davi clama a Deus para que venha sobre seus inimigos as justas consequências dos seus procedimentos maus. Nós podemos sentir a mesma vontade de ver a justiça aplicada quando um assassino, estuprador ou pedófilo, ou um ladrão é julgado no tribunal. Davi sugere castigos apropriados pelos delitos cometidos. Ele deseja ver seus inimigos condenados e levados à pobreza e até à morte precoce.
Diferente do desejo normal que um justo deixe descendentes respeitados, a vontade de Davi é ver a linhagem e a lembrança dos seus inimigos apagadas da terra para sempre. Porém, devemos ter o cuidado para não esquecer que a nossa luta hoje não é contra carne, nem sangue. E que no evangelho os nossos inimigos devem ser alvos de oração e misericórdia ainda que nossos sentimentos nos leve para outras opções e atitudes a serem tomadas.
O salmista explica que o motivo das suas severas imprecações não é apenas uma questão de ofensa particular contra sua pessoa, mas crimes de injustos que maltratavam pessoas inocentes. Ele diz do seu inimigo: Porquanto não se lembrou de usar de misericórdia, mas perseguiu o aflito e o necessitado, como também o quebrantado de coração, para os entregar à morte (verso 16). A justiça que Davi pediu seria conforme os crimes: Amou a maldição; ele o apanhe; não quis a bênção; aparte-se dele (v.17).
Ainda assim, Davi deixou a vingança nas mãos de Deus, não procurando sua própria vontade e desusos imprecatórios descritos nesse salmo: Tal seja, da parte do SENHOR, o galardão dos meus contrários / Mas tu, SENHOR Deus, age por mim, por amor do teu nome" (V. 20-21; compare esses textos junto com o ensinamento de Paulo em Romanos 12:).
Davi encerra esse Salmo com um apelo a Deus pela sua própria salvação no verso 30 ele diz: Agradecerei grandemente ao SENHOR com minha boca, e no meio de muitos eu o louvarei e anuncia sua intenção de agradecer e louvar ao Senhor entre todos os povos. Olhando por, outro lado podemos entender que o assunto é muito mais do que a vindicação dos direitos de Davi.
É o nome do Deus justo e verdadeiro que deve ser honrado diante de toda e qualquer circunstância.
Deus abençoe sua vida
Pr. Adélcio Ferreira – IBPMG
Site: www.igrejabatistadaprovisao.com.br
Ao mestre de canto, salmo de Davi. O salmista de Israel, guiado e inspirado pelo Espírito Santo, escreveu essas palavras para exaltar o Senhor e ensinar sobre sua justiça. Esse é um dos salmos chamados imprecatórios, onde a linguagem é a de destruição e maldição sobre os inimigos.
Especialmente os conhecedores da mensagem redentora do evangelho de Cristo, devem achar difícil conciliar essas imprecações com o espírito de um servo do Senhor, ou que isso possa partir de alguém que diga conhecer e servir a Deus.
Porém nesses 24 anos de serviços prestados a Deus, já presenciei muitas orações imprecatórias, que resultaram em ruina na vida de muitos. Pois a Palavra de um servo/serva de Deus pode construir e destruir quando é dita sem discernimento.
Mas, sabemos que Davi era um homem segundo o coração de Deus (At 13.22). Ele escreveu sobre o amor e a misericórdia, mas também frisou a vingança de um Deus Santo e Justo. A fé verdadeira não nos permite a liberdade de moldar Deus conforme as nossas preferências e preconceitos e/ou conceitos. O apóstolo Paulo escrevendo aos gálatas no capitulo 6, ele escreve que de Deus não se zomba.
Davi falou de uma posição de servo de Deus, e contra os inimigos do Senhor. Ele tinha certeza da sua própria comunhão com Deus, e convicção que seus adversários eram ímpios na maioria das vezes, e principalmente, inimigos de Deus. Ele foi um servo e guerreiro do Senhor na batalha contra o mal, e desejava a vitória do seu Rei justo e fiel. Ele tipifica a Cristo, na sua batalha contra o mal. Porém em Cristo nos foi revelada a natureza espiritual dessa guerra.
O salmista estava diante de um tribunal corrupto, onde era falsamente acusado de ter cometido um crime. Em sua aflição, ele voltou-se para Deus, pedindo ajuda, pedindo lhe para que fossem invertidos os papéis permitindo-lhe julgar o tribunal, e também uma pessoa ou mais pessoas em particular. O salmista não escondeu seus sentimentos destruidores contra os seus inimigos, que emana da leitura do salmo 109, morando que também o alvo de suas imprecações eram os inimigos de Deus.
Nos versos 6 a 20, Davi clama a Deus para que venha sobre seus inimigos as justas consequências dos seus procedimentos maus. Nós podemos sentir a mesma vontade de ver a justiça aplicada quando um assassino, estuprador ou pedófilo, ou um ladrão é julgado no tribunal. Davi sugere castigos apropriados pelos delitos cometidos. Ele deseja ver seus inimigos condenados e levados à pobreza e até à morte precoce.
Diferente do desejo normal que um justo deixe descendentes respeitados, a vontade de Davi é ver a linhagem e a lembrança dos seus inimigos apagadas da terra para sempre. Porém, devemos ter o cuidado para não esquecer que a nossa luta hoje não é contra carne, nem sangue. E que no evangelho os nossos inimigos devem ser alvos de oração e misericórdia ainda que nossos sentimentos nos leve para outras opções e atitudes a serem tomadas.
O salmista explica que o motivo das suas severas imprecações não é apenas uma questão de ofensa particular contra sua pessoa, mas crimes de injustos que maltratavam pessoas inocentes. Ele diz do seu inimigo: Porquanto não se lembrou de usar de misericórdia, mas perseguiu o aflito e o necessitado, como também o quebrantado de coração, para os entregar à morte (verso 16). A justiça que Davi pediu seria conforme os crimes: Amou a maldição; ele o apanhe; não quis a bênção; aparte-se dele (v.17).
Ainda assim, Davi deixou a vingança nas mãos de Deus, não procurando sua própria vontade e desusos imprecatórios descritos nesse salmo: Tal seja, da parte do SENHOR, o galardão dos meus contrários / Mas tu, SENHOR Deus, age por mim, por amor do teu nome" (V. 20-21; compare esses textos junto com o ensinamento de Paulo em Romanos 12:).
Davi encerra esse Salmo com um apelo a Deus pela sua própria salvação no verso 30 ele diz: Agradecerei grandemente ao SENHOR com minha boca, e no meio de muitos eu o louvarei e anuncia sua intenção de agradecer e louvar ao Senhor entre todos os povos. Olhando por, outro lado podemos entender que o assunto é muito mais do que a vindicação dos direitos de Davi.
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