Afinal, quem somos?

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Diante do universo, nosso planeta é mínimo; também, somos menores do que um grão de areia; face à nossa pequenez surge a pergunta: "o que é o homem, Senhor, para que Tu te lembres dele?" (Sl. 8.4).

Criação de Deus e não algo que surgiu do nada; imagem e semelhança de Deus (Gn. 1.26-27); mas pecadores pois "todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Rm. 3.23); fomos criados para a perfeição, para a felicidade.

• O homem, ao desobedecer ao Criador, tornou-se responsável pelo trabalho no sentido de buscar o sustento em fadigas, com o suor do rosto (Gn. 3.23).

• A mulher, por ter desobedecido, tornou-se sofredora em sua gravidez passando a ter filhos em meio a fortes dores (Gn. 3.16).

O ser humano teve a maldade multiplicada, sendo continuamente mau todo o desígnio do coração; assim, o Senhor decidiu fazer desaparecer da terra tanto os humanos quanto os animais (Gn 6.5-7).

Nosso Deus e Pai bondoso, apesar da terra estar corrompida e cheia de violência, decidiu poupar um ser humano que, no meio daquela geração, Ele considerou justo.

O ser humano, segundo o coração de Deus, foi e sempre será poupado do juízo; Noé o era - Deus o salvou do Dilúvio.

Construída a arca, nos moldes de Deus, Noé foi orientado a embarcar nela sua família e casais de todos os animais, para preservação das espécies (Gn 7.1-3).

Passado o tempo, o ser humano voltou a se corromper e o Senhor decidiu, por causa do pecado, por causa da corrupção dos costumes destruir Sodoma e Gomorra (Gn 19.23-29); poupou Ló, antes do juízo, fazendo-o sair da terra com sua família (Gn 19.12-13).

O ser humano caminha de pecado em pecado, de maldade em maldade, de corrupção em corrupção, de escárnio em escárnio, de zombaria em zombaria, subvertendo o que Deus criou natural ao praticar o que não é natural, o que aborrece o coração do Pai.

Diante do caos, Deus desceu à terra na pessoa do seu Filho, veio em carne para nos salvar, deu a sua vida em nosso lugar, derramou o seu sangue por nós.

• "Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo 3.16, NVI).

• "Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, os quais não nasceram por descendência natural, nem pela vontade da carne nem pela vontade de algum homem, mas nasceram de Deus. Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade (Jo 1.11-14, NVI).

• "Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dele. Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, por não crer no nome do Filho Unigênito de Deus" (Jo 3.17-18).

Sem discernir o plano de Deus, apesar d’Ele ter entregue o Seu próprio Filho, continuamos nos afastando de Deus e dos seus ensinamentos; virá juízo, ao qual o Senhor Jesus se referiu:

"nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido, nem haverá jamais. Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados" (Mt 24.21-22).

Diz a Palavra profética de Deus que os fiéis seguidores do Senhor Jesus, obedientes a Ele, serão poupados do juízo:

"e tendo sido aperfeiçoado, tornou-se o Autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem" (Hb 5.9).

Salvos pela fé seremos arrebatados, primeiro os mortos em Cristo [os que faleceram já convertidos a Ele] e, em seguida, os convertidos que estiverem vivos naquele lapso de segundo em que subiremos para o encontro com o Senhor Jesus nos ares, entre nuvens (1Ts 4.16-17).

Por ter pecado o ser humano tornou-se mortal, vive apenas uma só vida; essa é, pois, a oportunidade única para que ele se salve da vida eterna distante de Deus; é uma decisão pessoal e a Palavra de Deus, a Bíblia, menciona isso claramente:

"E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação" (Hb. 9.27-28).

Somos pecadores em pensamentos, palavras e obras, o que desagrada o coração do nosso Deus que nos criou para a perfeição.

Afinal, quem somos? - importante é aceitar, discernir, ressaltar e praticar o que a Palavra de Deus nomeia:

"Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz" (1Pe 2.9).

É tempo de decisão; mister se faz que busquemos cumprir a vontade do nosso Deus e Pai, conforme orientou o Senhor Jesus:

"Sede vós perfeitos como perfeito é vosso Pai celeste" (Mt 5.48).

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Opinião do leitor