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Palavra do leitor

Adolescência "Pregativa"

Embora, por motivos óbvios, tenha usado a palavra "pregativa" no sentido de apontar jovens no universo da pregação, modo irônico, não está no meu coração rotulá-los e menosprezá-los. Pelo contrário, descrevi apenas apontamentos que podem ser viáveis em seus caminhos. Na realidade, existem dois problemas que gostaria de destacar.

Em primeiro lugar, estamos lidando com uma galera de moços e moças que estão pregando freneticamente. Confesso que é perceptível o crescimento no ambiente pentecostal. Porém, penso que as motivações estão equivocadas, digo sem generalizar. Polemizo com toda veemência que alguns pregam não por relevância, mas por reconhecimento.

Essa devoção "apaixonada" pelo púlpito, não nasceu de uma chamada específica. A maioria deles são influenciados pelos que circulam nos "palcos" da pregação, e essa rapaziada os seguem de modo visceral, apostando que o que aconteceu com eles, acontecerá com outros. Sabemos que não é assim, nem todos pregarão, cantarão e/ou se destacarão.

Pense bem, se quiser mesmo seguir o caminho "pregativo", terá de abandonar a loucura da paixão burlesca e desenfreada que travam sua autenticidade. Sim, por um motivo óbvio, a pregação lida com a reflexão e as experiências espirituais. Pensemos nos líderes que se dedicaram com maior esforço e que por detrás disso construíram experiências concretas. Será que na juventude ou adolescência temos o mesmo nivelamento e altura?

Para ser bom orador são necessários anos a fio, e talvez, ainda não se tenha a perfeição de tudo. A adolescência "pregativa", a grosso modo, expõe a ridicularização, pois todos sabem que no palco, há apenas um personagem do entretenimento em desenvolvimento.

Quando tal moço(a) iniciar suas leituras a partir de alguns pregadores da reforma e assim por diante, perceberá que as bases de sua "casa" não estão sólidas o suficiente para dominar a preleção. Certas verdades ainda não foram assimiladas, experiências de segunda mão não dão conta de um sermão, ou seja, tudo não passa de empréstimo.

Em segundo lugar, deixo conselhos. É possível se "desenfeitiçar" dessa "mágia" "pulpiteira" e levar os estudos a sério. Intelectualmente, se produzirá reflexões que culminaram não só na experiencia conceitual e também espiritual para fundamentar a pregação.

Pregar requer amadurecimento, acompanhamento próprio da adolescência. O que deve estar em sua pauta são seus anos de estudos, obediência aos pais e projeção para o futuro. Ademais, tudo será consequência de seus esforços e muito trabalho.

A puberdade "pregativa", infelizmente, ainda faz muitos jovens pensarem que dominam teologia, bíblia e livros. É lamentável, a realidade de muito deles são reproduções de pregações que "giram" no mercado, não se abdicaram do estágio infanto-juvenil.

O que falta à geração atual é a compressão de que a prédica é caracterizada pela unidade de pensamento, vista em todas suas discussões via púlpito. O tema, o "esboço", as subdivisões, o desenvolvimento, e as ilustrações refletem sua maneira de pensar. Suas ideias o define.

Se como jovem-pregador não encarnar isso, só imprimirá palavras soltas ao vento que não fazem sentido algum, pois quem pregou, embrulhou o sermão na "roupa" de uma criança.

Abç.
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