Palavra do leitor
- 01 de novembro de 2007
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Abuso de autoridade eclesiástica
Da mesma forma que acontecem abusos de autoridades civis, há também abusos de autoridades eclesiásticas. Essas crescem à medida que cresce a multidão da fé. O mundo de hoje retorna à busca pelo sagrado, algo que foi sentenciado pelo Iluminismo, culminando com a memorável frase de Nietzsche: "Deus morreu..." A busca pelo misterioso é pungente nestes dias. Poderíamos dizer que existe um reaquecimento da fé no coração do homem pós-moderno. A fé deixou de ser sinônimo de pessoas iletradas e reassume graciosamente o coração do homem do século XXI. O homem do século XXI descobre que Deus não é um apêndice na vida, ou um simples "acessório", mas um alguém a ser conhecido e familiarizado. A fé deixou de ser para os fanáticos e ganhou espaço na vida dos amantes. Desta forma, a aproximação com fé, inevitavelmente, lança a pessoa ao encontro daqueles que assim foram vocacionados a cooperar na caminhada da fé, a saber, os sacerdotes. Lê-se, sacerdote não favorecendo um determinada clero, mas, em um sentido mais abrangente, figurado.
O homem pós-moderno saiu de casa no Iluminismo, imaginou que com os conhecimentos científicos que conquistara, isto daria know-how, aventurou-se, deslumbrou-se com a auto-suficiência, contudo, não soube lidar com os dilemas da vida, perdeu-se e então, agora no século XXI retoma o caminho para Deus. Neste caminho de volta, o homem pós-moderno fica sujeito aos "assaltantes" da fé; pessoas inteligentes, contudo, lobos com pele de cordeiros. Nem sempre aquele procura o caminho da fé encontra pessoas honestas e solidárias a fim de transformar a caminhada em uma peregrinação de aprendizado e companheirismo. Muitos aproveitam-se da fé alheia, principalmente, os pseudo-sacerdotes com suas línguas afiadas e destiladas. Estes, insistem em oferecer religião; enquanto, o homem pós-moderno procura não a religião, mas Deus. Aqueles que oferecem a religião são semelhantes aos fariseus da época de Jesus, "engessam" a fé; baseiam suas atitudes no autoritarismo eclesiástico; a opinião não pode ser questionada destes, até porque são considerados como "voz" de Deus, absurdo total! Criam sistemas, onde a pessoa não pode por si caminhar, descobrir a beleza da caminhada com Deus, antes, controlam com supostas "visões" de Deus, que na verdade são elucubrações do imaginário "enfermo" e adoentado do ser inseguro do suposto líder espiritual. Não podem ser questionados, quando alguém os "desafia" é disciplinado, "escanteado", calado. Criam uma igreja para si e não para aqueles que desejam expressar sua fé honestamente. Pregam o Reino de Deus, contudo, sutilmente, constroem "impérios" pessoais; usam aqueles que procuram de forma genuína Deus para benesses pessoais. Aproveitam-se, desvirtuam a fé pregada por Cristo, tornando-a vazia e pobre de significado. A estes distância! Tentar dissuadi-los é bobagem, são renitentes, fanáticos, loucos!
Não à religião. Decida também, não se submeter à religião. Ainda que seja a "inquisição" o destino, daqueles que não se submeteram aos desmandos dos opressores da fé, vestidos da ternura do evangelho.
O homem pós-moderno saiu de casa no Iluminismo, imaginou que com os conhecimentos científicos que conquistara, isto daria know-how, aventurou-se, deslumbrou-se com a auto-suficiência, contudo, não soube lidar com os dilemas da vida, perdeu-se e então, agora no século XXI retoma o caminho para Deus. Neste caminho de volta, o homem pós-moderno fica sujeito aos "assaltantes" da fé; pessoas inteligentes, contudo, lobos com pele de cordeiros. Nem sempre aquele procura o caminho da fé encontra pessoas honestas e solidárias a fim de transformar a caminhada em uma peregrinação de aprendizado e companheirismo. Muitos aproveitam-se da fé alheia, principalmente, os pseudo-sacerdotes com suas línguas afiadas e destiladas. Estes, insistem em oferecer religião; enquanto, o homem pós-moderno procura não a religião, mas Deus. Aqueles que oferecem a religião são semelhantes aos fariseus da época de Jesus, "engessam" a fé; baseiam suas atitudes no autoritarismo eclesiástico; a opinião não pode ser questionada destes, até porque são considerados como "voz" de Deus, absurdo total! Criam sistemas, onde a pessoa não pode por si caminhar, descobrir a beleza da caminhada com Deus, antes, controlam com supostas "visões" de Deus, que na verdade são elucubrações do imaginário "enfermo" e adoentado do ser inseguro do suposto líder espiritual. Não podem ser questionados, quando alguém os "desafia" é disciplinado, "escanteado", calado. Criam uma igreja para si e não para aqueles que desejam expressar sua fé honestamente. Pregam o Reino de Deus, contudo, sutilmente, constroem "impérios" pessoais; usam aqueles que procuram de forma genuína Deus para benesses pessoais. Aproveitam-se, desvirtuam a fé pregada por Cristo, tornando-a vazia e pobre de significado. A estes distância! Tentar dissuadi-los é bobagem, são renitentes, fanáticos, loucos!
Não à religião. Decida também, não se submeter à religião. Ainda que seja a "inquisição" o destino, daqueles que não se submeteram aos desmandos dos opressores da fé, vestidos da ternura do evangelho.
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