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Palavra do leitor

A Torrre de Babel Progressista

Texto de Gênesis 11: 1 – 9

As peripécias dos movimentos progressistas não cessam em sua empreitada e porfiosa finalidade de impor idéias abstratas e sem qualquer fundamento a todos e acabou. Mais recentemente, houve a veiculação no fantástico, em 16 de janeiro de 2022, com relação a pessoas que se declaram queer, ou seja, como pertencente a uma concepção fluida no que toca a sexualidade. Além disso, sem se encontrar atreladas aos ditames ou aos parâmetros heteronormativos e morais. Eis, aqui, mais uma das pauta progressistas, com o enfoque ao socioconstrutivismo, de o individuo ser plasmado ou formado pelos preceitos firmados e, por consequência, ser homem ou mulher, por exemplo, depende de condicionantes da cultura e nada mais.

Sempre se faz de bom alvitre mencionar, ao observar para os defensores de tais idéias abstratas, porque negam, com veemência, verdades objetivas. Nada disso, falam de uma inclusão, mais parecida com a imposições de uma leitura distorcida da realidade, falam de uma diversidade, sem levar em consideração a pletora de diferenças da vida e isto a torna interessante e fecunda, falam de uma igualdade compromissada as ilusões de resultados e não de oportunidades, sem atentar para o merecimento e o mérito. Destarte, a partir de mais esse episódio com uma susposta narrativa libertária e revolucionária, debrucei-me no texto de Gênesis 11.1-9, quando aborda um período marcado, posso dizer, por uma única forma de falar e de alvos comumente aceitos pelos demais e se dirigiram para Sinar. Ali, traçaram o sonho de erguer uma Torre que chegaria aos céus e suplantaria a Deus.

O efeito dessa audácia desaguou na dispersão de todos, as quais se descentralizaram e foram para várias partes do oikos ou do lugar comum da humanidade. Presumidamente, falo da Torre de Babel e, no esplendor do século 21, vivenciamos uma espécie de Torre Babel Progressista, de observar, infiltrada e serpenteando muitos espaços cristãos. È bem verdade, posso até ser tachado de fundamentalista sórdido e hipócrita, com uma visão tacanha ou pequena quanto como fechada e atrasada do evangelho, agora, sejamos honestos, uma das medidas assumidas por esses apologistas trilha por renegar e depreciar as vertentes cristãs institucionais, elegem a tradição e o conservadorismo como um retrocesso. Diga-se de passagem, sutilmente, redigem ministrações de que a bíblia deve ser atualizada ou adequada, de que a igreja precisa se abrir para o eco das minorais, de que a igreja precisa reconhecer seu legado misógino, homofóbico, racista, exclusivista, obscurantista, enfim, com a nítida e notória pretensão de elencar todos os elementos dos decretos morais da tradição judaico cristã carecedores de julgamentos e extirpações, caso necessário.

Vale anotar, aspiram substituir todos os enredos da moralidade bíblica e adequá-la ou substitui-la por outras linhas mais condizentes com as redações de uma geração chafurdada ao relativismo, ao subjetivismo, como também ofensiva, vitimista, aversiva e repugnante a encarar a verdade, o fazer o que é certo, a dizer não e frear seus impulsos egoístas. Por conseguinte, tentam lançar a tradição e todo os tópicos conservadores no lodo e incinerá-los. Logo, ao proceder assim, ocorre uma retumbante derrubada do certo e do errado, do bem e do mal, tudo se enviesa ou se inclina a pontos de vista sempre fluidos, sempre voláteis, sempre adequáveis, sempre substituíveis, com o ser humano nas rédeas da vida, na panaceia de ser o senhor absoluto do universo, do tempo e do espaço. Para tais, a fé cristã não passa de um calhamaço de idéias ultrapassadas e para as manter devem se adequar aos novos tempos, aliás, novos tempos aversivos as verdades objetivas, como, por referência paradigmática ou exemplificativa, de que há diferenças entre os sexos, de que há diferenças entre as raças, de que há diferenças entre os povos, de que portamos uma identidade biológica, anatômica, fisiológica, morfológica, de que os valores decodificados da tradição judaico cristã consubstanciaram ou consolidaram os princípios de dignidade, de liberdade, de individualidade e mormente distorcidos não invalidam sua primazia e vivacidade.

Outro dado da Torre de Babel Progressista se estriba por definharem o evangelho a um evocar de paz, de amor, de compaixão, de perdão, de misericórdia e tudo bem e rejeitam os lastros da fé cristã, como a redenção da pessoa humana, o escândalo da salvação em Jesus, o Cristo. Afinal de contas, torna-se condição fundamental sermos sensíveis aos desvarios desse progressismo ou dessa Torre de Babel Progressista adequado a ordem estabelecida de que o certo e o errado não podem ser encarados, de que a verdade tem de ser a minha verdade e dane-se todo o conhecimento e a sabedoria esculpidas durante décadas por homens e mulheres, sem conceber de que a tradição e o conservadorismo são idéias validadas para um salutar progredir coerente e transformador do ser humano.
São Paulo - SP
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