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Palavra do leitor

A Tempestade do Senhor

"Como o fogo devora um bosque e a chama abrasa os montes, assim, persegue-os com a tua tempestade e amedronta-os com o teu vendaval." — Salmos 83.14-15.

Com a estiagem, o mato torna-se seco e o ar com baixa humildade. Depois, fica o temor de uma tempestade com vendaval, raios e trovões. Esta é a receita para destruição de bosques e montes pelo fogo. É justamente isto que o salmista usa como ilustração para o seu desejo precatório de destruição daqueles que o perseguem, dos inimigos do povo de Deus. O Senhor cuida dos seus amados, e ele não dormita. No tempo determinado, o juízo, a tempestade, o fogo de Deus descerão dos céus e tornará em adubo para terra os que nos perseguem. O mundo, satanás, os ímpios te espreitam, conspiram contra tua vida? Deus pode aparentar-se calado, mas sua justiça chegará no tempo determinado, não falha.

Este salmo, escrito por Asafe, fala das conspirações contra os protegidos do Senhor, das alianças das nações pela aniquilação do povo de Deus e relata sua confiança na justiça divina. Como introdução, o salmista cita Deus como se estivesse calado, mudo e inativo diante das tramas e conspirações daqueles que odeiam Israel, mas ao mesmo tempo chama o povo do Eterno de "...os teus protegidos." Esta é a fé de quem conhece o seu Deus, que, apesar da aparente mudez, sabe que Ele tudo vê e julga.

No verso quatro há um convite entre os povos que circundam Israel: "Vinde, risquemo-los entre as nações; e não haja mais memória do nome de Israel..." O desejo de genocídio contra o povo de Deus sempre foi latente entre seus inimigos. Por vezes tentarem, mas o Todo-Poderoso sempre interveio. Nunca deixará de existir o braço forte do Senhor a favor de seus protegidos. Mesmo à beira da aniquilação, sempre haverá o escape, sempre haverá remanescentes. Seja maduro, confiante e conheça de perto o Deus que você serve. Ele é o Deus do impossível, o socorro bem presente na angústia e o inimigo não prevalecerá contra o protegido do Senhor; tornar-se-á adubo para terra... A tempestade o alcançará!

O salmista usa do recurso da metáfora e trata os inimigos como "folhas impelidas por um redemoinho, como palha ao léu do vento..." E o fogo, a tempestade e o vendaval são o Senhor os consumindo. Os ímpios são como terra árida, folha seca e palha que logo serão consumidos pelo fogo e vento que sopra ardente das narinas do Altíssimo. Este é o desejo imprecatório de Asafe para com aqueles que espreitam a Casa de Deus e os que nela servem. Mas há um detalhe interessante, apesar desta oração, ele também deseja que a vinda de todo este mal contra os inimigos sirva para que eles vislumbrem a existência do Altíssimo, se arrependam e o reconheçam como o único Deus sobre terra e céus: "... e reconhecerão que só tu, cujo nome é Jeová, és o Altíssimo sobre toda terra." — verso 18.
Muitos são os textos imprecatórios na Bíblia, orações que pedem o massacre contra os maus, os soberbos, os inimigos. Mas este detalhe de Asafe é interessante. Acima de tudo, o desejo é que o seu próprio inimigo, através da dor e humilhação, venha a se arrepender e se converter ao único e verdadeiro Deus. Tem um fundo de lógica o ditado: "Se não vem pelo amor, vem pela dor". Este foi o caso de Nabucodonosor, que por causa da sua altivez, pastou feito bicho até que reconheceu que Jeová reina. São inúmeros os homens que foram aperfeiçoados através da dor: Jacó, José, Moisés, Davi, Jonas, Jó, etc. O próprio Jesus subjugou a sua carne no deserto. Mas é certo que muitos, mesmo à beira da falência da vida, são ainda dominados pelo orgulho e rejeitam o domínio dos céus. Pedro se arrependeu amargamente e encontrou perdão, mas Judas não se deixou quebrantar-se. O suicídio foi o final de Saul; Davi, matou o "Saul" que havia em seu coração. Ao lado do Filho de Deus, na cruz, um recebeu a promessa do paraíso, o outro, continuou na blasfêmia. Se o caminho da dor cruzar com o teu, humilhe-se e peça ao Senhor sabedoria e livramento, às vezes ele vem para aniquilar qualquer resquício de soberba. No final, como Jó, você O conhecerá face a face e escapará de tempestades.

"Também da soberba guarda o teu servo, que ela não me domine; então, serei irrepreensível e ficarei livre de grande transgressão." — Salmos 19.13.
Rio De Janeiro - RJ
Textos publicados: 92 [ver]
Site: http://albanisioribeiro.blogspot.com.br/

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