Palavra do leitor
23 de outubro de 2025- Visualizações: 413
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A religião de Jesus: qual era?
Textos de Mateus 25.34-40, João 1.1 e Filipenses 2.7
"A fé a qual professo e pratico, retrata o Deus em que acredito".
Ao falar de religião, sobrevem-nos toda uma série simultânea de impressões e interpretações ligadas e interligadas a castração, a perseguição, a imposição de um emaranhado de crenças e práticas, a uma leitura sempre desconfiada da vida e do viver.
Então, quando abordo sobre o assunto, a partir do aludido título, a religião de Jesus (qual era?), sem sombra de dúvida, adentramos em um evento tão desconcertante, tão marcado por uma maneira inovadora e inquietadora de ler a realidade, sem se amoldar aos ritualismos convencionais, as liturgias movidas mais pelo medo, do que pela gratidão. Decerto, a religião de Jesus não se mantém presa as espirais do Deus inacessível, supraespiritual, supracósmico, suprasanto e sem nenhuma afeição por sua criação, pelo ser humano, por mim e por você.
O quão e quanto fundamental, como condição imprescindível, se torna conhecer e mergulhar na religião de Jesus, a religião da aceitação, da crença de modificação, a fé criadora de abertura para perceber o divino, o que precede a tudo e a todos, ao ser suscetível a tudo o que é humano, é pessoa, é gente, é vida humana e verdadeiramente humano. A religião de Jesus, a religião da aceitação, a religião do Deus que desce para estar com o humano, com o humano que sente, que vê, que apalpa, que toca, que escuta, João 1.1.
Além do mais, a religião de Jesus, a religião da aceitação, a religião do Deus que não fecha os olhos para os excluídos, os marginalizados, os descrentes, os exilados, os forasteiros, os encarcerados, os violentados, os desolados, os infelizes, os não resolvidos, os abusados, os descrentes, os alienados, Mateus 25.34-40.
A religião de Jesus mostra e amostra o Deus que adentrou na fragilidade, na vulnerabilidade e na fraqueza, despiu-se de todas as pretensas idéias de supremacia, a qual muitos o pintavam, para caminhar pela nossa realidade, pela nossa crua e nua realidade de cada dia, de cada minuto, de cada segundo, de cada hora, de cada dia, de cada semana, de cada mês e de cada ano, Filipenses 2.7.
Destarte, a religião de Jesus nos inunda de uma espiritualidade, de uma santidade e de uma humanidade acima de ser portador de um livro sagrado, de entoar orações e de perpetrar determinadas exigências. Muito mais mesmo do que ir a Jerusalém, ao Vaticano, aos espaços dominicais, aos montes, as vigílias, ao ler a Bíblia, envolve viver um sentido de vida, tanto por algo quanto por alguém (ao se deparar com esse Deus face a face e estender isso na forma de se ir ao outro).
Sempre se torna de bom alvitre mencionar, a religião de Jesus causa impactos e incômodos, porque o Deus Ser Humano Jesus Cristo se encarna na vida, na vida com seus anseios e angústias, faz com o que é divino, santo, sagrado e pleno caminhe por essa vida. Não a toa, a religião de Jesus acabou por ser alvo de tantas perseguições, por parte dos detentores do monopólio de Deus, os representantes da religião oficial e a consequência esteve na perseguição, na difamação, no ultraje, na ofensa deliberada e contumaz.
A religião de Jesus se entrança ao que é humano, ao que é plenamente vida humana e visa dissolver com todos os arames farpados da desumanidade.
A religião de Jesus convoca para cada um carregar a sua cruz, a cruz para não se esconder em altares, em templos, em sinagogas, em mesquitas, em terreiros, em profetas, em revelações, em gurus, em mantras, em orações silenciosas, em orações fervorosas e em personalidades com a roupagem de serem divinas que ditam o que fazer, como fazer e para que fazer.
A religião de Jesus não serve de esconderijos para a crueldade travestida de piedade, propõe trazer para fora os medos e as inseguranças, os vazios e as culpas, remover-nos da escuridão e da solidão, remover-nos dos caudilhos ditatoriais de um Deus de sacerdotes e de profetas duros e manipuladores, de discipuladores de intolerâncias e de apedrejamentos morais do outro, como se não fosse nada.
A religião de Jesus, a religião da aceitação, a religião do que cremos retrata o Deus em que acreditamos, não procura o fazer de você uma marionete para ser parte de uma massa enganada e quer, sim e sim, nos levar ao bem maior, a um elevar de nossa vida e a participar dos valores eternos do Reino de paz, de justiça, de unidade, de temperança, de fortaleza e prudência, de sermos humanamente filhos do Deus Ser Humano Jesus Cristo, irmãos do Cristo e amparados pelo Espírito Santo para uma vida plenamente humana.
"A fé a qual professo e pratico, retrata o Deus em que acredito".
Ao falar de religião, sobrevem-nos toda uma série simultânea de impressões e interpretações ligadas e interligadas a castração, a perseguição, a imposição de um emaranhado de crenças e práticas, a uma leitura sempre desconfiada da vida e do viver.
Então, quando abordo sobre o assunto, a partir do aludido título, a religião de Jesus (qual era?), sem sombra de dúvida, adentramos em um evento tão desconcertante, tão marcado por uma maneira inovadora e inquietadora de ler a realidade, sem se amoldar aos ritualismos convencionais, as liturgias movidas mais pelo medo, do que pela gratidão. Decerto, a religião de Jesus não se mantém presa as espirais do Deus inacessível, supraespiritual, supracósmico, suprasanto e sem nenhuma afeição por sua criação, pelo ser humano, por mim e por você.
O quão e quanto fundamental, como condição imprescindível, se torna conhecer e mergulhar na religião de Jesus, a religião da aceitação, da crença de modificação, a fé criadora de abertura para perceber o divino, o que precede a tudo e a todos, ao ser suscetível a tudo o que é humano, é pessoa, é gente, é vida humana e verdadeiramente humano. A religião de Jesus, a religião da aceitação, a religião do Deus que desce para estar com o humano, com o humano que sente, que vê, que apalpa, que toca, que escuta, João 1.1.
Além do mais, a religião de Jesus, a religião da aceitação, a religião do Deus que não fecha os olhos para os excluídos, os marginalizados, os descrentes, os exilados, os forasteiros, os encarcerados, os violentados, os desolados, os infelizes, os não resolvidos, os abusados, os descrentes, os alienados, Mateus 25.34-40.
A religião de Jesus mostra e amostra o Deus que adentrou na fragilidade, na vulnerabilidade e na fraqueza, despiu-se de todas as pretensas idéias de supremacia, a qual muitos o pintavam, para caminhar pela nossa realidade, pela nossa crua e nua realidade de cada dia, de cada minuto, de cada segundo, de cada hora, de cada dia, de cada semana, de cada mês e de cada ano, Filipenses 2.7.
Destarte, a religião de Jesus nos inunda de uma espiritualidade, de uma santidade e de uma humanidade acima de ser portador de um livro sagrado, de entoar orações e de perpetrar determinadas exigências. Muito mais mesmo do que ir a Jerusalém, ao Vaticano, aos espaços dominicais, aos montes, as vigílias, ao ler a Bíblia, envolve viver um sentido de vida, tanto por algo quanto por alguém (ao se deparar com esse Deus face a face e estender isso na forma de se ir ao outro).
Sempre se torna de bom alvitre mencionar, a religião de Jesus causa impactos e incômodos, porque o Deus Ser Humano Jesus Cristo se encarna na vida, na vida com seus anseios e angústias, faz com o que é divino, santo, sagrado e pleno caminhe por essa vida. Não a toa, a religião de Jesus acabou por ser alvo de tantas perseguições, por parte dos detentores do monopólio de Deus, os representantes da religião oficial e a consequência esteve na perseguição, na difamação, no ultraje, na ofensa deliberada e contumaz.
A religião de Jesus se entrança ao que é humano, ao que é plenamente vida humana e visa dissolver com todos os arames farpados da desumanidade.
A religião de Jesus convoca para cada um carregar a sua cruz, a cruz para não se esconder em altares, em templos, em sinagogas, em mesquitas, em terreiros, em profetas, em revelações, em gurus, em mantras, em orações silenciosas, em orações fervorosas e em personalidades com a roupagem de serem divinas que ditam o que fazer, como fazer e para que fazer.
A religião de Jesus não serve de esconderijos para a crueldade travestida de piedade, propõe trazer para fora os medos e as inseguranças, os vazios e as culpas, remover-nos da escuridão e da solidão, remover-nos dos caudilhos ditatoriais de um Deus de sacerdotes e de profetas duros e manipuladores, de discipuladores de intolerâncias e de apedrejamentos morais do outro, como se não fosse nada.
A religião de Jesus, a religião da aceitação, a religião do que cremos retrata o Deus em que acreditamos, não procura o fazer de você uma marionete para ser parte de uma massa enganada e quer, sim e sim, nos levar ao bem maior, a um elevar de nossa vida e a participar dos valores eternos do Reino de paz, de justiça, de unidade, de temperança, de fortaleza e prudência, de sermos humanamente filhos do Deus Ser Humano Jesus Cristo, irmãos do Cristo e amparados pelo Espírito Santo para uma vida plenamente humana.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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