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Palavra do leitor

A nossa permanência continua em Cristo

“Como, pois, recebestes o Senhor Jesus Cristo, assim também andai nele, arraigados e edificados nele e confirmados na fé, assim como fostes ensinados, nela abundando em ação de graças." Colossenses 2:6-7

Nunca antes, na jornada da Igreja, tivemos um momento tão crítico e perturbador como o que temos em nossos dias. O que vemos é a comunidade da fé fora do alvo, desatenta, apática, sem expressão, subjugada pelo sistema mundo (incluindo as suas religiões) e em franco processo de apostasia. A relação entre o que confessamos e o que vivenciamos é uma incoerência. Precisamos rever nossos caminhos (Ageu 1:5; Rm 13:11-14; Gl 1:6-9; Cl 2:8,16-19; 1ª Co 1:10-13). Em momentos como esses, precisamos trazer a memória o que Deus tem feito por nós em sua bondade e benignidade (Lm 3:21-23), para que despertemos e possamos reagir...

Outrora, quando Deus nos viu prostrados no vale da sombra da morte, escravizados pelo diabo e sem esperança, em seu coração Ele se encheu de amor, piedade, misericórdia, graça e com mãos fortes, por meio de Cristo, nos desarraigou deste mundo perverso (Lc 1:78-79; Gl 1:4). Como também nos plantou em Cristo (Rm 6:5), nossa boa terra, a terra que mana leite e mel. Onde estão todas as riquezas imensuráveis de Deus. Por isso Ele é a nossa suficiência, ou seja, tudo que precisamos Ele é e tem; Ele é o nosso grande Eu Sou (2ª Co 3:4-5).

O que todos nós precisamos perceber é que, O Senhor nos tirou do mundo, pela raiz, nos livrando dele completamente. E fez muito mais que isso, Ele nos plantou em Cristo, nos unindo completamente a Ele. Esses dois fatos são eternos e imutáveis. Contudo, os fatos são uma coisa, a realidade prática desses fatos são outra. E aí está o nosso problema básico e o conflitante paradoxo, entre o que confessamos e o que somos.

Quanto aos dois fatos citados, Deus os proveu para nós. Não tivemos nenhuma participação, pois éramos incapazes de obtê-los. Contudo, no que diz respeito à realidade prática dos fatos, O Senhor estabeleceu um caminho de interação entre nós e Ele. À medida que essa interação for acontecendo, os fatos passam a ser uma realidade prática em nosso viver; os fatos espirituais ganharão expressão visível em nós diariamente. Isso difere drasticamente da maneira humana, de dar jeitinho nas coisas.

Não depende de conhecimento teológico, padrão de conduta, de boas regras de treinamento ou de determinação pessoal; depende única e exclusivamente de dependermos de Cristo. Essa interação envolve, além da dependência, o relacionamento, a convivência, o estar de rosto descoberto e o coração dilatado. Isso é o que a bíblia chama de comunhão (Jo 15:4-5; 2ª Co 3:18; 1ª Jo 1:1-3).

Para darmos mais valor espiritual ao que estamos compartilhando, vamos nos aprofundar, tomando como exemplo a vida vegetal. Um dos textos bíblicos acima usa a figura das raízes. O que representa para a vida vegetal as raízes? As raízes são a parte oculta, a parte que não vemos, pois estão debaixo da terra. A função delas é absorver a água do solo, como também os minerais e suprir toda a estrutura vegetal, proporcionando todas as condições para o desenvolvimento da mesma. Para tanto, as raízes precisam se estender e se espalhar, laborando na absorção de toda riqueza existente no solo. Essa figura representa bem a interação que deve haver entre nós e o nosso Senhor (Jr 17:7-8). Fomos arrancados de um solo contaminado, que é o mundo, e fomos plantados em Cristo, nossa boa terra, Agora, uma vez plantados Nele, devemos nos voltar para Ele, estendendo nossas raízes para absorver suas riquezas e sermos supridos em tudo. Esse é um relacionamento secreto, oculto. As pessoas não sabem ou veem, é algo entre nós e Deus (Mt 6:5-6). Talvez por isso não desperte muito interesse, não há como ser elogiado ou aplaudido, e isso aborrece a nossa vaidade.

Mas, devemos escolher o labor oculto (A oração, a palavra, a cruz, o amor...) que satisfaz ao nosso amado mestre. À medida que essa convivência de vida for acontecendo entre nós e o Senhor, os fatos tornar-se-ão nossa realidade e Deus será manifestado gradativamente em nós. Por outro lado, se negligenciarmos essa relação vital, sendo levianos e embaraçando-nos com as coisas naturais e as paixões da carne, tornaremos a graça de Deus em nós vã e sem utilidade (2ª Co 6:1). Essa condição assemelha-se a das raízes envelhecidas que perdem sua função, causando dano à vida, ao crescimento e a sua a expressão. Por conta disso, Deus terá que lidar conosco segundo a sua disciplina amorosa, visando o nosso bem (Hb 12:5-8; Jó 14:7-9).

Que O Espírito encontre caminho em todos nós para nos conduzir à vida abundante, por meio da cruz de Cristo, de modo que todo o veneno da velha criação seja removido de nós, e que possamos andar em novidade de vida, que é próprio da nova criação. Amém!
São Pedro Da Aldeia - RJ
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