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Palavra do leitor

A (in)fidelidade no pouco: o político religioso e o progressista

O Senhor Jesus foi muito claro em suas palavras, em relação à fidelidade do crente para com Ele; quando asseverou, que não deveríamos negligenciar comportamentos éticos em nossas vidas, mesmo que tenhamos uma reconhecida condição espiritual.

Ele foi mais específico ainda, quando disse que nossa riqueza material deveria concorrer para que ganhássemos “amigos” para Deus. Ressaltando, dessa forma, a importância da ética na administração dos bens materiais pessoais e coletivos pelos cristãos. Tendo em vista, ser iníqua a característica universal da riqueza do mundo.

A bíblia relata que quando Judas saiu para “entregar” Jesus, os discípulos entenderam que ele sairia para comprar mercadorias para eles e/ou para os pobres. Era essa a ética que transparecia na vida dos cristãos da igreja primitiva: ganhar amigos para Deus.

Mas, o Senhor deixa claro em sua Palavra que o maior objetivo da igreja não está relacionada a questão social da pobreza. Tal comportamento ético para Deus seria como uma fidelidade no pouco, já que a intimidade com o Senhor não se encerra no comportamento ético irrepreensível, mas nas verdadeiras riquezas espirituais que estão acessíveis aos que o amam. E é a relação do cristão com, essa sim, riqueza, que pode torná-lo fiel no muito.

Podemos entender melhor a importância da fidelidade no pouco, de forma que não comprometa nossa fidelidade no muito, observando a vida de duas pessoas:

O político religioso que assumiu suas funções como “representante” de sua igreja, sem debates, discussões ou idéias no campo ético que justificasse sua eleição. Mas, tão somente, através de muito recurso financeiro e/ou apoio da liderança eclesiástica, além de algumas bandeiras denominacionais.

Não obstante, sua atuação política, a favor de algumas questões coerentes com sua fé, difíceis de serem defendidas num mundo cada vez mais materialista e relativista.
No entanto, a questão ética, ou melhor, falta de, o leva a uma condição de execração pública, e, conseqüentemente, a mais um escândalo para própria igreja.

Por outro lado, temos o político progressista cuja ação e discursos são, fundamentalmente, voltados para questões sociais, como a redução da pobreza.
Com uma atuação participativa em políticas afirmativas humanistas, fundada na paixão ideológica. Porém, de negação da fé ou qualquer ação que denote religiosidade.

O resultado que observamos, muitas vezes, é que, assim como o religioso que se emaranhou na corrupção do mundo; o progressista se enredou pelo poder e se embaraçou nas mesmas teias corruptas que seu colega religioso.

Em suma, assim como o político religioso que negligencia a fidelidade no pouco, o progressista não entende que suas ações representam pouco para o que Deus tem reservado para os homens. Daí, os dois incorrerem no erro da velha máxima: o fim justifica os meio.

Eis, então, a recomendação do Senhor, na sua infinita misericórdia, para os dois:

"Eu vos recomendo: das riquezas de origem iníqua fazei amigos; para que, quando aquelas vos faltarem, esse amigos vos recebam nos tabernáculos eternos.
Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco também é injusto no muito.
Se, pois, não vos tornastes fiéis na aplicação das riquezas de origem injustas, quem vos confiará a verdadeira riqueza?" Lc 16:9-11
João Pessoa - PB
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