Palavra do leitor
14 de julho de 2025- Visualizações: 1113
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A importância dos amigos
Os amigos são peças importantes em nossa vida, a vida solitária é complicada, mas com a presença e o apoio deles, a caminhada fica um pouco mais leve. Sendo que, alguns amigos são muito mais próximos do que irmãos (Provérbios 18:24).
Uma das características mais evidentes dos amigos é a liberdade que eles têm conosco, tanto para falar ou discordar sobre assuntos, quanto para advertir e muitas vezes nos aconselhar. Um amigo fala abertamente, sem medo de magoar. Nem sempre temos uma opinião unânime, mas temos total confiança de falar e discordar.
Eu sempre digo que o verdadeiro amigo em alguns momentos é chato, visto que o amigo não deixa de nos avisar e ajudar, ele não se isenta de falar e advertir quando é necessário. Já o colega não liga se a pessoa está tomando decisões equivocadas, para ele, pouco importa. Amigo não é quem concorda com tudo, mas aquele que tem autonomia para dialogar, conversar e nos alertar. Ao falar da carta de Paulo a Filemom, Silvado explica que:
"Amigo não é quem concorda com tudo, é quem tem liberdade para discordar de nós. É quem tem liberdade para nos mostrar um novo caminho" (2024, p. 11-12).
Você tem bons amigos que discordam de você e dos seus planos e mostram ideias melhores, ou caminhos mais coerentes? No afã de realizarmos os nossos planos, muitas vezes não percebemos certos erros, mas quem tem um bom amigo pode também ter um bom conselheiro ou pelo menos alguém que observa um fato, por outro ângulo. É fácil nos enganarmos, mas eles podem nos ajudar a melhorarmos as nossas decisões.
Filemom é uma pequena carta, a menor que o apóstolo Paulo escreveu e a última a ser redigida, sendo que Romanos é a maior. E esta carta tem um tom pessoal, entretanto, apesar disso, ela não é uma carta particular direcionada apenas a seu amigo, visto que ele menciona Timóteo, seu colaborador, sendo este também um dos destinatários da epístola, além de Áfia, Arquipo e a igreja que existia na casa de Filemom (v. 1) (BOOR; BÜRKI, 2007, p. 435). E no texto é possível notarmos o tom de amizade e intimidade que Paulo tinha com Filemom. O apóstolo queria falar do escravo Onésimo, que havia fugido, mas depois se convertido ao evangelho, e o pedido que ele fazia ao amigo era que recebesse este fugitivo como irmão amado (v. 16). A epístola de Filemom é um pedido de um amigo a outro, solicitando que o seu irmão recebesse bem o fugitivo, que agora era um convertido.
Em meio à minha curta vida, já recebi avisos e orientações de amigos que, com ótimas intensões, queriam me ajudar a não tomar decisões erradas. Eu dou graças a Deus aos que sempre me alertaram e já comemoraram comigo as minhas vitórias e choraram os meus fracassos. No caso da carta de Paulo ao seu Amigo Filemom, ele queria alertá-lo justamente sobre isso, avisando-o que Onésimo não era mais um simples fugitivo voltando para casa, mas um irmão em Cristo, alguém que havia sido alcançado pela graça divina.
Os amigos são estes, que possuem total liberdade para conosco e não têm medo ou receio de serem chatos e em alguns momentos exigentes e felizes com as nossas realizações. São eles que nos apoiam e nos alertam, nos auxiliando a decidirmos e agirmos de um modo mais coerente.
Por isso, cultive amigos, aprenda a caminhar com pessoas que apoiarão você, sendo que uma amizade possui uma relação de apoio mútuo, um ajuda o outro e esta é a verdadeira dinâmica da amizade.
Este texto foi originalmente publicado no site Teologia na Solitude!
Bibliografia
SILVADO, L. Roberto. Filemom, passado apagado. Curitiba: Editora Discipular, 2024.
BOOR, Werner de.; BÜRKI, Hans. Carta aos Tessalonicenses, Timóteo, Tito e Filemom: Comentário Esperança. Curitiba: Editora Evangélica Esperança, 2007.
Uma das características mais evidentes dos amigos é a liberdade que eles têm conosco, tanto para falar ou discordar sobre assuntos, quanto para advertir e muitas vezes nos aconselhar. Um amigo fala abertamente, sem medo de magoar. Nem sempre temos uma opinião unânime, mas temos total confiança de falar e discordar.
Eu sempre digo que o verdadeiro amigo em alguns momentos é chato, visto que o amigo não deixa de nos avisar e ajudar, ele não se isenta de falar e advertir quando é necessário. Já o colega não liga se a pessoa está tomando decisões equivocadas, para ele, pouco importa. Amigo não é quem concorda com tudo, mas aquele que tem autonomia para dialogar, conversar e nos alertar. Ao falar da carta de Paulo a Filemom, Silvado explica que:
"Amigo não é quem concorda com tudo, é quem tem liberdade para discordar de nós. É quem tem liberdade para nos mostrar um novo caminho" (2024, p. 11-12).
Você tem bons amigos que discordam de você e dos seus planos e mostram ideias melhores, ou caminhos mais coerentes? No afã de realizarmos os nossos planos, muitas vezes não percebemos certos erros, mas quem tem um bom amigo pode também ter um bom conselheiro ou pelo menos alguém que observa um fato, por outro ângulo. É fácil nos enganarmos, mas eles podem nos ajudar a melhorarmos as nossas decisões.
Filemom é uma pequena carta, a menor que o apóstolo Paulo escreveu e a última a ser redigida, sendo que Romanos é a maior. E esta carta tem um tom pessoal, entretanto, apesar disso, ela não é uma carta particular direcionada apenas a seu amigo, visto que ele menciona Timóteo, seu colaborador, sendo este também um dos destinatários da epístola, além de Áfia, Arquipo e a igreja que existia na casa de Filemom (v. 1) (BOOR; BÜRKI, 2007, p. 435). E no texto é possível notarmos o tom de amizade e intimidade que Paulo tinha com Filemom. O apóstolo queria falar do escravo Onésimo, que havia fugido, mas depois se convertido ao evangelho, e o pedido que ele fazia ao amigo era que recebesse este fugitivo como irmão amado (v. 16). A epístola de Filemom é um pedido de um amigo a outro, solicitando que o seu irmão recebesse bem o fugitivo, que agora era um convertido.
Em meio à minha curta vida, já recebi avisos e orientações de amigos que, com ótimas intensões, queriam me ajudar a não tomar decisões erradas. Eu dou graças a Deus aos que sempre me alertaram e já comemoraram comigo as minhas vitórias e choraram os meus fracassos. No caso da carta de Paulo ao seu Amigo Filemom, ele queria alertá-lo justamente sobre isso, avisando-o que Onésimo não era mais um simples fugitivo voltando para casa, mas um irmão em Cristo, alguém que havia sido alcançado pela graça divina.
Os amigos são estes, que possuem total liberdade para conosco e não têm medo ou receio de serem chatos e em alguns momentos exigentes e felizes com as nossas realizações. São eles que nos apoiam e nos alertam, nos auxiliando a decidirmos e agirmos de um modo mais coerente.
Por isso, cultive amigos, aprenda a caminhar com pessoas que apoiarão você, sendo que uma amizade possui uma relação de apoio mútuo, um ajuda o outro e esta é a verdadeira dinâmica da amizade.
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SILVADO, L. Roberto. Filemom, passado apagado. Curitiba: Editora Discipular, 2024.
BOOR, Werner de.; BÜRKI, Hans. Carta aos Tessalonicenses, Timóteo, Tito e Filemom: Comentário Esperança. Curitiba: Editora Evangélica Esperança, 2007.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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