Palavra do leitor
09 de março de 2021- Visualizações: 2530
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A igreja e sua perda de influência cotidiana
Antes de iniciar, é importante esclarecer uma coisa: quando cito a palavra igreja, estou me referindo para aquela comunidade de fé que muitos de nós frequentamos. Não no sentido da Igreja como povo de Deus. Dito isso, vamos para o texto.
Recentemente, o pr. Ed René Kivitz postou um vídeo com um desabafo falando sobre como sente falta das pessoas na comunidade em que pastoreia, IBAB, porque tem um ano com cultos exclusivamente on-line. Nesse vídeo, o mesmo traz à luz sua caminhada como membro de igrejas desde a infância e a influência que ir ao culto fazia parte de sua caminhada antes do pastoreio. Muito de suas frases me trouxe a memória o quanto a igreja instituição está cada vez mais relegada a um papel secundário em nossas vidas, inclusive no domingo.
Desde criança, frequento igrejas em todo meu crescimento individual. Lembro de como aprendi as histórias de Davi e Sansão nos juniores da EBD (que acordava muitas vezes contrariado para ir) e como isso construiu valores para mim. Passei a adolescência com os debates intermináveis sobre temas sobre tatuagem e música secular, ainda considerado interminável por algumas e, por outras, como algo já superado. Era prazeroso ir à igreja pela manhã e noite, quando não encontrava alguns irmãos para conversar ou fazer algum trabalho voluntário da igreja no período da tarde.
A vida vai dando várias voltas, o tempo que temos a disposição não é o mesmo e o fenômeno da secularização são algumas possíveis explicações para isso. Mas será que são os únicos? Cada dia que passa, perdemos a ideia de pertencimento as comunidades e tratamos as nossas igrejas como um restaurante, onde escolhemos por gostos e momentos. Acredito, que a junção desses fenômenos seja o responsável por esta questão e a pandemia pode representar duas coisas: afastar ainda mais a influência ou nos dar uma saudade do que já experimentamos nesses locais!
Cada dia mais, as igrejas têm sido um local de individualidades e indiferença que tira o prazer de muitos em frequentar o ambiente. Além disso, a nossa visão micro de uma vida terrena apenas correndo atrás do "pão meu de cada dia" tem criado uma geração que vai como cavalos ou mulas sem entendimento, sendo levados como cegos por outros cegos. Jesus nos traz diversas questões para a reflexão sobre essas discussões e muitas parábolas a respeito.
A igreja como comunidade é um espaço de compartilhamento de vidas e socialização importante. Da criança ao idoso, deve representar o que uma casa significa quando você está indo após um dia cansativo de trabalho. Um lugar de partilha do pão à mesa para que visualizemos o Cristo vivo! Como em Atos 2:46 "Todos os dias, continuavam a reunir-se no pátio do templo. Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração"...
Quando a igreja voltar a concentrar em seu papel como comunidade e parar de querer o protagonismo político-social pode reviver chamas e ainda mais, transformar indivíduos em buscadores do ser a Igreja. A igreja é relevante e serviço essencial, mas quando está atuando como Igreja! Valorizemos as comunidades e sejamos Igrejas na coletividade.
Recentemente, o pr. Ed René Kivitz postou um vídeo com um desabafo falando sobre como sente falta das pessoas na comunidade em que pastoreia, IBAB, porque tem um ano com cultos exclusivamente on-line. Nesse vídeo, o mesmo traz à luz sua caminhada como membro de igrejas desde a infância e a influência que ir ao culto fazia parte de sua caminhada antes do pastoreio. Muito de suas frases me trouxe a memória o quanto a igreja instituição está cada vez mais relegada a um papel secundário em nossas vidas, inclusive no domingo.
Desde criança, frequento igrejas em todo meu crescimento individual. Lembro de como aprendi as histórias de Davi e Sansão nos juniores da EBD (que acordava muitas vezes contrariado para ir) e como isso construiu valores para mim. Passei a adolescência com os debates intermináveis sobre temas sobre tatuagem e música secular, ainda considerado interminável por algumas e, por outras, como algo já superado. Era prazeroso ir à igreja pela manhã e noite, quando não encontrava alguns irmãos para conversar ou fazer algum trabalho voluntário da igreja no período da tarde.
A vida vai dando várias voltas, o tempo que temos a disposição não é o mesmo e o fenômeno da secularização são algumas possíveis explicações para isso. Mas será que são os únicos? Cada dia que passa, perdemos a ideia de pertencimento as comunidades e tratamos as nossas igrejas como um restaurante, onde escolhemos por gostos e momentos. Acredito, que a junção desses fenômenos seja o responsável por esta questão e a pandemia pode representar duas coisas: afastar ainda mais a influência ou nos dar uma saudade do que já experimentamos nesses locais!
Cada dia mais, as igrejas têm sido um local de individualidades e indiferença que tira o prazer de muitos em frequentar o ambiente. Além disso, a nossa visão micro de uma vida terrena apenas correndo atrás do "pão meu de cada dia" tem criado uma geração que vai como cavalos ou mulas sem entendimento, sendo levados como cegos por outros cegos. Jesus nos traz diversas questões para a reflexão sobre essas discussões e muitas parábolas a respeito.
A igreja como comunidade é um espaço de compartilhamento de vidas e socialização importante. Da criança ao idoso, deve representar o que uma casa significa quando você está indo após um dia cansativo de trabalho. Um lugar de partilha do pão à mesa para que visualizemos o Cristo vivo! Como em Atos 2:46 "Todos os dias, continuavam a reunir-se no pátio do templo. Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração"...
Quando a igreja voltar a concentrar em seu papel como comunidade e parar de querer o protagonismo político-social pode reviver chamas e ainda mais, transformar indivíduos em buscadores do ser a Igreja. A igreja é relevante e serviço essencial, mas quando está atuando como Igreja! Valorizemos as comunidades e sejamos Igrejas na coletividade.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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