Palavra do leitor
- 04 de abril de 2012
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A frieza espiritual e a ausência de dança na vida e afetos em Deus
Tenho encontrado muito de esfriamento em termos de fé. Conheço inúmeros cristãos sem motivação. Tenho visto cultos que deveriam ser de celebração e vida serem nada mais do que uma leve comoção dominical, ainda que com muito barulho. Acho que a palavra tédio é uma das que mais qualifica este estado geral que vejo se instalando na igreja de Cristo com ênfase e poder.
Não vejo quase nenhum movimento intenso em que os jovens estejam de fato apaixonados e tenho tentado entender essa situação. Não tem sido fácil, mas ao longo dos anos tenho chegado a algumas conclusões.
Tenho observado que nesse estado de tédio e frieza o que se instala em nós são doenças interiores que vão minando nossos casamentos, profissões, corpo e sentido de existir.
É assim porque quando não temos impactos em nosso existir vamos sem demora procurar isso para podermos viver. E acabamos encontrando isso em parceria com coisas que vão nos desconfigurando. Abraçamos o excesso de trabalho, a busca por poder, a saciedade em sexo degenerador e fora do que Deus entende por sexo, no alcoolismo e assim por diante.
Qual a causa principal dessa frieza generalizada? Creio que Francis Schaeffer encontrou o ponto central e já havia há tempos atrás nos alertado quando a isso. Ele disse que nossa frieza se deve ao abandono de pensarmos em termos de verdade e do pensamento de antítese.
Ele dizia que a igreja estava deixando de pensar em termos das verdades absolutas de Deus.
A igreja estava se tornando politicamente “correta” e estava perdendo a capacidade de dizer o que era certo e errado. Isso não incomodava a audiência, mas também não desafiava e não apaixonava quem entendia ser esse o caminho.
Temos cometido o grande erro de acharmos que seremos mais ouvidos e que encheremos nossas igrejas se abrirmos mão de pontos das Escrituras que são tidos por Deus como verdades absolutas e essenciais para se viver.
Quando fazemos isso jogamos fora importantes respostas para inúmeras pessoas que estão em buscas por respostas satisfatórias e que não conseguem encontrar nos sistema filosófico e sociológico do mundo que nos rodeiam.
Deixamos de mostrar a antítese entre o pensar humanístico e nossa epistemologia realmente satisfatória que evita nossa desintegração pessoal.
É por isso que Paulo disse: “Pois nada podemos contra a verdade, mas somente em favor da verdade” (II Co 13.8). Cristãos que vivem em função da verdade e são verdadeiras antíteses ao clima espiritual pensante de nossa geração não podem de forma alguma serem autoritários desrespeitosos e intolerantes. Devemos viver e falar a verdade em amor apaixonado pelos que se desintegram em nossa cultura.
Por fim nossa frieza é na verdade uma ausência de desafios do tipo que Jesus fez aos seus discípulos. Ele nos disse que éramos luz e deveríamos escolher brilhar ou nos esconder. E esse brilho só é real quando de fato nos envolvemos no que existe e ali o Espírito nos ascende para iluminar a todos que jazem em trevas.
O que é verdade é verdade e ponto final. Negociar isso é cair na frieza e na ausência de brilho e energias alegres em Deus.
Não vejo quase nenhum movimento intenso em que os jovens estejam de fato apaixonados e tenho tentado entender essa situação. Não tem sido fácil, mas ao longo dos anos tenho chegado a algumas conclusões.
Tenho observado que nesse estado de tédio e frieza o que se instala em nós são doenças interiores que vão minando nossos casamentos, profissões, corpo e sentido de existir.
É assim porque quando não temos impactos em nosso existir vamos sem demora procurar isso para podermos viver. E acabamos encontrando isso em parceria com coisas que vão nos desconfigurando. Abraçamos o excesso de trabalho, a busca por poder, a saciedade em sexo degenerador e fora do que Deus entende por sexo, no alcoolismo e assim por diante.
Qual a causa principal dessa frieza generalizada? Creio que Francis Schaeffer encontrou o ponto central e já havia há tempos atrás nos alertado quando a isso. Ele disse que nossa frieza se deve ao abandono de pensarmos em termos de verdade e do pensamento de antítese.
Ele dizia que a igreja estava deixando de pensar em termos das verdades absolutas de Deus.
A igreja estava se tornando politicamente “correta” e estava perdendo a capacidade de dizer o que era certo e errado. Isso não incomodava a audiência, mas também não desafiava e não apaixonava quem entendia ser esse o caminho.
Temos cometido o grande erro de acharmos que seremos mais ouvidos e que encheremos nossas igrejas se abrirmos mão de pontos das Escrituras que são tidos por Deus como verdades absolutas e essenciais para se viver.
Quando fazemos isso jogamos fora importantes respostas para inúmeras pessoas que estão em buscas por respostas satisfatórias e que não conseguem encontrar nos sistema filosófico e sociológico do mundo que nos rodeiam.
Deixamos de mostrar a antítese entre o pensar humanístico e nossa epistemologia realmente satisfatória que evita nossa desintegração pessoal.
É por isso que Paulo disse: “Pois nada podemos contra a verdade, mas somente em favor da verdade” (II Co 13.8). Cristãos que vivem em função da verdade e são verdadeiras antíteses ao clima espiritual pensante de nossa geração não podem de forma alguma serem autoritários desrespeitosos e intolerantes. Devemos viver e falar a verdade em amor apaixonado pelos que se desintegram em nossa cultura.
Por fim nossa frieza é na verdade uma ausência de desafios do tipo que Jesus fez aos seus discípulos. Ele nos disse que éramos luz e deveríamos escolher brilhar ou nos esconder. E esse brilho só é real quando de fato nos envolvemos no que existe e ali o Espírito nos ascende para iluminar a todos que jazem em trevas.
O que é verdade é verdade e ponto final. Negociar isso é cair na frieza e na ausência de brilho e energias alegres em Deus.
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